Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

Os metacarpos são os ossinhos localizados na mão que compõem cada um dos dígitos, ou seja, cada um dos dedos tem um correspondente metacarpiano. As fraturas dos metacarpos, geralmente, são lesões traumáticas sofridas por alguma pancada, queda, ou até um movimento de torção mais intenso, que pode levar a esse tipo de lesão.

Diagnóstico:

Uma radiografia simples das mãos costuma ser suficiente para um diagnóstico inicial, porém, alguns outros exames deverão ser realizados como complementação, sendo eles a tomografia e a ressonância, a fim de esclarecer mais alguns detalhes que podem estar envolvidos no mesmo acidente.

Quando se fala em fratura de metacarpo, é muito importante identificar qual é o tipo de fratura para determinar o melhor tratamento.

Quando existe uma fratura exposta, por exemplo, onde está associada a uma lesão de pele, é provável que os casos sejam encaminhados para cirurgia, ou seja, esse seria o tratamento preferencial.

Sintomas:

É muito importante notar alguns sinais clínicos, como inchaço, dor, hematomas, e pode haver também algumas limitações da mobilidade plena da mão, com a vigência do diagnóstico.

Como a maioria das patologias, quando acontece esse tipo de trauma ou algum acidente parecido, deve-se procurar um atendimento e de preferência, realizar exames subsidiários, que possam confirmar os sintomas e a doença

Tratamento:

Em alguns casos, a fratura será imobilizada com uma tala. Pode ser que seja necessário manipular a região para a aplicação de gesso, ou às vezes, em fraturas mais simples e mais tranquilas, a colocação de uma órtese, um aparelho removível para o tratamento.

Essa é uma ideia inicial, mas vale sempre a pena uma avaliação médica, sempre que houver algum trauma na mão, para poder aproximar ou afastar esse diagnóstico.

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Tenossinovite de Quervain é uma inflamação do punho, basicamente do conjunto de tendão e a sua bainha, que reveste em determinados setores do punho e da mão.

No caso da Quervain, ela é uma tenossinovite bem específica, de um setor bem particular, localizado mais ou menos na margem radial, logo abaixo da linha do polegar em relação ao punho.

Diagnóstico:

Mais uma vez, a partir de uma boa avaliação clínica e exames físicos, como raios-X, ultrassom, e às vezes uma ressonância, é possível chegar a um diagnóstico. A partir do momento em que o paciente é diagnosticado, as formas de tratamento poderão ser decididas.

Sintomas:

Os principais sintomas apresentados pelo paciente são dores, dificuldade para determinadas movimentações, e algumas outras atividades que o indivíduo costuma praticar com o punho.

Atualmente, existem algumas situações bastante frequentes, principalmente em pacientes que exigem muito da mobilidade do punho. E também não é raro encontrar isso em mães de crianças pequenas.

Alternativas de tratamento:

A primeira alternativa é um tratamento simples, que é o conservador, muito focado na fisioterapia, proteções locais, medidas analgésicas com medicação por via oral ou por via tópica.

Existe uma segunda modalidade, que é o tratamento através de aplicações de medicação, que são as infiltrações peritendineas. Essa é uma modalidade mais agressiva, mas que têm resultados bem positivos.

E existe uma terceira modalidade de tratamento, que seria o tratamento cirúrgico, um pouco mais agressivo, porém com resultados bem interessantes, até superiores às demais.

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O cisto sinovial é uma alteração extremamente benigna e muito comum que acontece na mão e no punho. Clinicamente, esses cistos serão percebidos como pequenas nodulações, abaulamentos que podem ocorrer tanto no dorso do punho, quanto na parte de baixo, na parte volar.

Mas também pode acontecer na base e na ponta dos dedos, então existe uma série de apresentações, mas todas variantes do mesmo tema.

Cistos são pequenas bolsas com líquido dentro. Esse líquido é um líquido muito próximo do que existe dentro das articulações, e daí o nome sinovial. Em muitos casos, esses cistos sinoviais podem ter diversos caminhos, ou seja, podem tanto aumentar de tamanho, quanto diminuir ou sumir sozinhos, ou podem continuar persistindo.

Diagnóstico:

Como parte da investigação, é sempre interessante realizar alguns exames subsidiários, como raios-X e ultrassons, para confirmar esses diagnósticos. Estas são as alterações mais comuns e mais frequentes, porém em alguns casos podem não ser confirmados.

Tratamento:

Quando o diagnóstico é confirmado, uma das primeiras coisas a serem feitas é observar o quadro do paciente. Pode ser que o cisto suma sozinho ou pode ser que ele perpetue.

Quando se fala em tratamento invasivo, significa que ele é um pouco mais agressivo e será divido em duas modalidades: as funções e drenagem em determinados cistos, cujas indicações são bem específicas, ou o tratamento cirúrgico.

Recuperação:

Muito se pergunta a respeito da recuperação desse pós-operatório. Geralmente, não é nada complexo. Claro que varia de pessoa para pessoa, de tamanhos de cistos e localizações, mas em geral essa recuperação é bem tranquila.

No final das contas, a cicatrização da pele, o controle de dor, controle de edema, e a recuperação funcional, que geralmente se dá em torno de 14 a 20 dias, são priorizados.

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A síndrome do túnel do carpo é a patologia que tem uma maior prevalência nas mãos em termos de alteração de sensibilidade, dormência, formigamento, portanto quando esse tema é discutido, invariavelmente acaba sendo uma das principais hipóteses diagnósticas.

Diagnóstico:

Geralmente, na maioria dos pacientes, é possível encontrar uma alteração de 5 sensibilidades nas extremidades das pontas dos dedos, principalmente no polegar, no indicador e no dedo médio, e pode estar ou não associado a quadros dolorosos e sintomas que às vezes aparecem em período noturno.

Pode surgir também, após os exames clínicos, uma sensação estranha ao segurar ou manter o posicionamento das mãos e determinadas posturas.

Tratamento:

Chegando a esse diagnóstico, existem algumas possibilidades de tratamento. Começando do mais simples até as modalidades de tratamentos mais conservadores.

Tratamento conservador:

O tratamento conservador para esta patologia consiste, basicamente, em algumas mudanças no dia-a-dia, evitando algumas posturas que são ditas de maior impacto pra esse nervo do punho. Podem ser tomadas medidas analgésicas como anti-inflamatória, corticosteroide, e se associar também a alguma maneira de reabilitação.

Neste processo inicial, seria realizada a fisioterapia tradicional ou a terapia ocupacional, que são modalidades de tratamento de reabilitação e mobilização neural da própria analgesia, das dores que o paciente pode ter.

É possível usar aparelhos no período noturno para a imobilização, como talas ou órteses, que são também muito recomendadas para um alívio dos sintomas, e com bons resultados.

Em linhas gerais, esse tratamento mais simples, infelizmente, possui um resultado não muito satisfatório, então o paciente terá uma expectativa de melhora apenas moderada. O outro ponto que se pode seguir, caso os anteriores não tenham dado certo, é o recurso cirúrgico

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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