Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

O escafóide é um osso que está na região do punho na transição entre o rádio e o restante do punho, é uma peça-chave na mobilização para tudo o que a gente consegue fazer de flexo extensão e desvios laterais, o escafóide é uma peça fundamental para essa mobilização.

Em geral, as fraturas do escafóide acontecem na sua esmagadora, na maioria após trauma com o punho estendido, ou seja, aquela proteção que a gente faz para não bater o rosto em geral leva a esse tipo de lesão, mas também a descrição de outros tipos de lesão como a hiperextensão do punho, determinadas atividades esportivas, quedas de altura, essas são as mais comuns.

Veja também: O que é: Pseudoartrose de Escafóide.

Faça o diagnóstico!

Quando você tem essa lesão, essa suspeita inicial, ou seja, um trauma, uma queda que pode ou não ter a fratura, é sempre importante fazermos um diagnóstico inicial.

Procurar um atendimento médico, fazer exames iniciais, como a radiografia. É importante sempre que houver a suspeita de uma fratura de escafóide fazer o tratamento.

É muito comum nos prontos socorros encontrar médicos que não têm certeza que você tem ou não tem a fratura, mas que tratam de maneira como se fosse. Existe um percentual muito alto de fraturas ocultas nesse tipo de lesão, e a fratura maltratada do escafóide pode levar a lesões muito graves.

Acabam em alguns casos levando a sequelas, como perda de movimento e limitações de força.

Portanto o diagnóstico adequado e o tratamento adequado são fundamentais para essa patologia. Em relação ao tratamento, uma vez diagnosticado então você vai ter, a depender do tipo de fratura, algumas possibilidades que variam desde um tratamento mais simples até um tratamento cirúrgico, dependendo da lesão.

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Quando começa a discussão sobre patologias relacionadas à bicicleta, é necessário falar sobre a postura e como minimizar os efeitos de quem usa a “bike” no dia a dia ou aqueles que fazem a prática esportiva da bicicleta, e as patologias mais comuns.

Postura adequada:

A primeira coisa que temos que refletir é a postura de guiar a bicicleta, a postura do guidão e de sentar.

O que orientamos nesses casos é minimizar as posturas mais extremas, ou seja, tudo o que a gente flete ou estende para apoiar, cotovelo muito fletido ou estendido pode desencadear processos dolorosos e inflamatórios por esses maus posicionamentos. Os ajustes do banco ou do próprio apoio do guidão são interessantes. 

Patologias do punho:

É necessário prestar atenção se você começar a notar essas patologias da mão. Algumas são bastante recorrentes dependendo do jeito que você apoia.

Existem as tendinites pelo posicionamento de muita flexão e extensão, uma dor no dorso do punho ou de baixo do punho podem ser decorrentes desse excesso de flexão e extensão.

Outra coisa bastante comum nos ciclistas é certa dormência que acontece principalmente nos dedos, quarto e quinto dedo, essa dormência se deve muitas vezes pelo impacto no punho e pela posição de apoio que o ciclista usa. Não é infrequente ter dormência nos três primeiros dedos, também pela trepidação e próprio apoio da “bike”.

Outras patologias que estão decorrentes do uso da “bike” são muito relacionadas às quedas, como fraturas, lesões de dedos ou de punho. Basicamente, a prevenção é o uso de material de proteção adequado.

Cuidados:

Para quem tem essas pequenas queixas, pode usar uma luva com acolchoamento, material de segurança e fazer alongamentos durante e antes da prática de pedalada.

Alongar punho, cotovelo, braço, mobilizar toda a cadeira superior é importante na prevenção das tendinites.

Dependendo da sua patologia pode ser necessária uma complementação de exames, uma avaliação clínica mais criteriosa. Se os sintomas forem persistentes é recomendado fazer uma avaliação, mas em termos de prevenção essas mobilizações e proteções são excelentes ideias.

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A articulação do punho possui estruturas ósseas com componentes ligamentares, tendínios e outras estruturas que vão permitir toda a funcionalidade do punho, em termos de movimento e força.

Estrutura anatômica:

O punho tem dois ossos do antebraço, que são: rádio e a ulna. Acima possui um complemento de ossos do próprio punho, chamados de ossos do carpo.

Na primeira articulação do punho, o rádio possui contato com o carpo, a ulna com o rádio e também, com o carpo, porém, em uma porção mais medial.

Este setor do punho possui algumas articulações, como a radioulnar, radiocarpal e ulnocarpal. O que dá sustentação para esses ossos são os componentes ligamentares que fazem a comunicação entre as partes e mantem estabilidade. Por cima dessas estruturas ligamentares, tem os tendões que proporcionam toda a mobilidade do punho.

Função:

Dentro da funcionalidade do punho tem a flexão e a extensão, a prono e supinação, desvios radial e ulnar.

Esses são os movimentos básicos do punho. Normalmente, cada um deles tem os seus músculos e articulações que estão intimamente conectados.

Dependendo de sua patologia, pode ser que você tenha uma afecção articular ou afecção tendínea e isso impactará na mobilidade e conforto.

É necessário saber exatamente que estrutura atômica está machucada ou modificada para saber o que precisa ser feito para corrigir. Hoje é só um tema mais geral sobre a estrutura anatômica do punho.

O dedo em botoeira é uma deformidade causada por traumatismos, e que precisa ser tratado o mais breve possível. Esse tipo de problema, chamado também de lesão do tendão extensor central, é o que faz com que o dedo não possa ser esticado, e leva a articulação interfalângica proximal a uma flexão, e a extensão da interfalângica distal.

Esse tendão costuma se lesionar com facilidade, principalmente quando se trata de um dedo que já foi flexionado à força. Por isso, é fundamental consultar o médico especialista para que ele recomende o tratamento adequado. Quanto mais cedo for tratada a doença, mais rápida será a recuperação.

Ao fundo da imagem, há duas mãos.
Dedo em botoeira: Como tratar? 2

Formas de tratamento:

O tratamento do dedo em botoeira pode ser realizado logo após o diagnóstico, evitando assim que o problema se torne algo ainda mais grave. A lesão do tendão extensor, inicialmente, é tratada através da colocação de uma tala, para imobilizar a região afetada.

O ideal é que a tala seja utilizada por até seis semanas, se o paciente for jovem, ou três semanas, caso o paciente já tenha a idade avançada. Após esse período, deve-se usar uma tala noturna, por precaução, por ate quatro semanas.

Veja o conteúdo completo sobre: Dedo em botoeira.

Outra alternativa de tratamento é por meio de cirurgia, que poderá melhorar a dor e a mobilidade do dedo em botoeira, porém, não corrigirá a deformidade, apenas amenizará. Em casos mais sérios (ou crônicos), o uso de órteses também pode ser recomendado pelo médico.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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