Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

A lesão do tendão extensor, conhecida como dedo em botoeira, normalmente é proveniente de algum trauma que faz uma laceração do aparelho extensor, ou seja, do tendão que nos ajuda a fazer o movimento de extensão do dedo.

O que é dedo em botoeira?

Normalmente, esse é um comprometimento que a acaba atingindo a região da articulação inicial, o que a gente chama de articulação interfalangiana proximal.

O tendão que deveria fazer com que a gente estique o dedo se rompe e geralmente por um mecanismo de trauma.

Essas lesões normalmente num primeiro momento acabam passando despercebidas e tratadas apenas como uma contusão, como uma lesão de menor importância.

Às vezes, no pronto socorro, nesses primeiros atendimentos, os profissionais acabam subdiagnosticado essa lesão. Com o decorrer dos dias, a gente vai começando a notar certa deformidade e curvatura da articulação justamente pela falta do puxar do extensor.

O que acontece? Essa lesão tende a se agravar quanto mais tempo permanece sem diagnóstico. Pode levar até a uma rigidez e incapacidade de extensão do dedo naturalmente.

Procure o especialista!

Sofreu uma lesão, começou a ter uma deformidade e inflexão, ou seja, uma queda da articulação, não deixe de procurar um atendimento específico principalmente com o ortopedista e de preferência com o cirurgião de mão.

Tratamento do dedo em botoeira

A depender do tipo de lesão e a extensão da lesão, às vezes a gente vai preferir um tratamento mais simples, como uma proteção com tala, órteses ou até em certos casos pode haver a necessidade de um tratamento cirúrgico para corrigir.

Além desses fatos, principalmente quando a gente está falando de lesões agudas existem essas duas possibilidades; e nas lesões crônicas, às vezes há uma necessidade de proteção e órteses de correção, então acaba sendo uma lesão mais trabalhosa. É bom que a gente tome os cuidados devidos para evitar esse tipo de situação.

Resumo

Dedo em botoeira, resumidamente, é uma lesão do tendão extensor, muitas vezes é subdiagnosticada no momento inicial. Pode levar a uma deformidade e incapacidade da extensão da interfalângica proximal do dedo.

Então, esse é apenas um panorama mais básico, lógico que a depender da patologia há necessidade de uma complementação com exames, seja com raio-x, seja com ultrassom.

O que achou do post de hoje? Deixe seu comentário!

O escafoide é um osso que compõe um grupo de oito ossos que se localizam na palma da mão. Mesmo tendo um tamanho não muito grande e o formato semelhante a um feijão, ele representa uma grande importância para a estabilidade dos ossos próximos e para mobilidade geral do punho.

Por mais que seja pouco visível e não seja tão exposto aos traumas, a fratura de escafoide é uma das mais comuns na região dos ossos do carpo e do punho em geral. Continue lendo para saber mais informações e descubra como é feito o diagnóstico da doença.

Ao fundo da imagem, há uma mão com o osso do escafoide em destaque.
Fratura de escafoide: como é feito o diagnóstico 2

As causas da fratura de escafoide

A fratura de escafóide pode ser causada pelo impacto intenso e direto, como acontece com a maioria dos ossos, mas também pode ocorrer pela compressão sofrida por ele, que acaba ficando sem o suporte da região distal, e assim é pressionado contra o rádio, permitindo que a fratura aconteça.

Grupos de risco

Predominantemente, o grupo de risco da doença envolve pessoas com menos idade, tais como adolescentes, jovens e adultos, que geralmente estão mais sujeitos a quedas e traumas de maior energia.

O diagnóstico de fratura de escafoide

O diagnóstico da fratura de escafoide é realizado clinicamente pelo médico ortopedista especialista em mãos, através de análise do histórico do paciente, exame físico e exames de imagem, que ajudarão a avaliar a situação da fratura e indicar o melhor tratamento. A parte clínica em geral se apresenta com dores, edema e eventualmente equimose na região dorsal e radial do punho (na linha do polegar). Pode apresentar alguma limitação da mobilidade e dificuldade para realizar atividades de maior intensidade e força.

Durante a consulta, é muito importante que o paciente conceda a maior quantidade de informações possíveis ao médico, como os sintomas e a forma como eles surgiram, assim como seu histórico familiar e individual.

No exame físico, o paciente será orientado a fazer movimentos como abrir, fechar e esticar a mão, O médico também poderá palpar a extensão óssea dos dedos para verificar a existência de outras fraturas.

E, para fechar o diagnóstico e conferir a parte interna, são solicitados exames de imagem, como radiografia ou tomografia computadorizada (TC). Também pode ser feita uma ressonância magnética (RM), para melhor visualização dos tendões e cartilagens.

Caso você apresente qualquer sintoma, não deixe de consultar o médico especialista em mãos para o diagnóstico preciso e o tratamento adequado.

O que você achou do post de hoje? Compartilhe e deixe seu comentário!

O motivo desse vídeo é esclarecer algumas dúvidas, dar algumas ideias e poder esclarecer alguns pontos de questionamento dos pacientes.

Então, para esse tipo de paciente a gente vai ter um cuidado perioperatório. Existem dentro da cirurgia de mão casos onde outras doenças envolvem uma necessidade de intervenção com um pouco mais de cuidado ou com um pouco mais de agressividade.

Panorama pré-operatório

Os pacientes com a idade inferior a 50 anos que não tenham comorbidades (doenças associadas), coisas mais simples resolvem as necessidades pré-operatórias. Contudo, um exame de sangue e uma avaliação anestésica pré-operatória já devem ser suficientes.

Agora, se o paciente tem mais de 50 anos, tem alguma comorbidade já estabelecida não raro a gente acaba, além desses exames laboratoriais, associando a um eletrocardiograma, raio-x de tórax e principalmente uma avaliação cardiológica pré-operatória.

Muitas vezes o paciente questiona: poxa, mas é um procedimento tão simples, é uma coisa tão básica, preciso fazer mesmo? – Precisa! Para cirurgias eletivas a gente acaba utilizando o recurso dessas avaliações prévias para não ter nenhum tipo de surpresa na hora da cirurgia em si. No fundo isso é uma coisa preventiva.

Panorama pós-operatório

Obviamente que quando a gente está falando de lesões e quadros que demandam uma internação, às vezes uma lesão mais grave, todos os cuidados são poucos.

Então, as cirurgias de grande porte eu acho que não precisa nem discutir que há a necessidade de fato dessa avaliação cardiológica, que há a necessidade de todos os exames estarem em dia para que a gente possa fazer o procedimento com mais segurança.

Lógico que para cada cirurgia vai ter uma determinada conduta. Às vezes, cirurgias que demandam cuidados com a imobilização devem evitar sujar e molhar.

Quando houver um curativo, ouça o seu cirurgião, ouça o seu médico para ver se você pode tirar esse curativo em casa ou não, se você pode molhar ou não esse curativo. Isso tudo é muito importante.

Evite a exposição!

Nesses primeiros dias após a cirurgia a gente tem muito risco de contaminação pela questão da exposição da ferida. Então, em particular nos meus pacientes eu acabo sugerindo evitar a exposição e evitar molhar a ferida pelo menos 5 dias do pós-operatório no mínimo. Mas como eu disse, cada cirurgia e cada cirurgião tem uma metodologia de trabalho.

Se a gente vai ter drenos, se vai deixar curativos para serem trocados na clínica ou em casa, cada caso vai ter a sua especificidade. Discuta com o seu médico.

Mas algumas coisas básicas são interessantes de serem vistas, por exemplo, se você tem a liberdade ou deixou uma proteção e deixou os dedos livres, não tenha dúvida, normalmente pode mexer. Isso inclusive com o cotovelo e ombro é importante que não deixe o dia todo com o braço parado.

Manter a mão pra cima, por exemplo, nos casos de cirurgia especificamente na mão também é útil porque evita o acúmulo de líquido nas extremidades, ou seja, os inchaços nas extremidades.

Entretanto, manter a mão elevada numa tipoia é uma boa ideia. Na hora de deitar apoie uma almofadinha e mantenha a mão elevada durante o decúbito também é bastante interessante.

Você sabe o que é formigamento nas mãos? Confira aqui!

Esses são cuidados muito gerais e eu repito, cada cirurgião e cada cirurgia têm a sua especificidade. Esse é só um panorama pra que vocês entendam um pouco da dinâmica do pré e do pós-operatório.

O que achou do post de hoje? Compartilhe e deixe seu comentário!

Durante a gravidez, a sensação de dormência e dor nas mãos são sintomas muito comuns, e que geralmente estão ligados à chamada Síndrome do Túnel do Carpo, que ocorre devido ao aumento da pressão na região do punho, antebraço e mão, e dificulta a circulação do sangue.

Continue nos acompanhando para saber mais informações sobre este assunto, e se é possível prevenir o problema durante a gravidez.

Ao fundo da imagem, há uma mulher grávida com as mãos na barriga.
Dormência e dor nas mãos na gravidez. É possível prevenir? 4

Sintomas de dormência e dor nas mãos na gravidez

Além de sentir dormência e dor nas mãos, a paciente começa a sentir também:

Esses sintomas costumam aparecer a partir do quinto mês de gestação, onde os inchaços se tornam mais intensos. É importante lembrar que cada corpo reagirá de uma forma diferente, e por isso o período de riscos poderá variar.

O ideal é consultar não apenas o obstetra, mas também um médico ortopedista especialista em mãos, para que ele indique a melhor forma de tratar o problema.

Prevenção

Uma das melhores formas de prevenir a dormência e dor nas mãos na gravidez é cuidando da alimentação, o que poderá ajudar também a diminuir o inchaço comum devido à retenção de líquidos.

Deve-se então evitar o consumo em excesso de sal, e ingerir bastante água e outras bebidas que sejam saudáveis. É importante estar atenta aos movimentos repetitivos na região do punho, que podem ocorrer durante as tarefas do dia a dia.

Além disso, medidas simples como os alongamentos e manipulações articulares são muito importantes para evitar ou aliviar os sintomas já instalados.

Se você está grávida, não se esqueça de consultar o médico ortopedista especialista em mãos!

O que achou do post de hoje? Compartilhe essa informação e deixe seu comentário!

Esse é um tema que muitos pacientes acabam nos perguntando sobre os tipos de anestesias que podemos propor na cirurgia de mão.

Anestesia na cirurgia de mão

A gente começa desse tema falando que existe a cirurgia de pequeno porte, a mais intermediária e tem as cirurgias de grande porte.

Só por essa noção a gente já sabe que tem diferentes tipos de anestesia na cirurgia de mão que funcionam melhor para tal procedimento pequeno, tem anestesias que já demandam um pouco mais de cuidado nas cirurgias de médio porte e têm aqueles quadros onde terá uma cirurgia maior, uma cirurgia mais trabalhosa que demanda um pouco mais de cuidado e um pouco mais de atenção.

Cirurgias de pequeno porte

Nas cirurgias de pequeno porte, a gente pode lidar apenas fazendo uma anestesia regional associada ou não a uma sedação. E isso, em geral, para coisas pequenas, coisas de pequeno porte, pequenas cirurgias, já é o suficiente.

Cirurgias de médio porte

Quando a gente passa para um quadro de médio porte, ou seja, cirurgias intermediárias, normalmente a gente associa a algum outro método pra analgesia, seja através de uma anestesia que a gente chama de bloqueio de plexo, que nada mais é do que uma anestesia que faz com que os movimentos do braço sejam acessados através da anestesia. E com isso também, além da mobilidade, você tem a sensação de dormência, ou seja, a anestesia de fato na região do braço.

Esse é um procedimento que a gente utiliza com grande frequência em fraturas, lesões que incluem a parte óssea ou cirurgias de médio porte, porque elas além de nos deixarem mais tranquilos durante o processo cirúrgico em que o paciente não vai ter nenhum tipo de dor, nenhum tipo de desconforto, isso nos proporciona também o melhor pós-operatório, menos desconforto a partir do momento que esse processo de anestesia for passando.

Cirurgias de grande porte

Dentro das anestesias que estão em grande porte, nós não temos como escapar das anestesias gerais, pode ser que a gente inclua o bloqueio de plexo (mobilidade citada anteriormente) nessa jogada. Em geral, a gente vai acabar tendo que se submeter a uma anestesia geral.

Hoje em dia, para ser bastante claro, a anestesia geral costumar estar muito segura e tem uma baixa taxa de mortalidade, principalmente quando a gente fala em caso de anestesia geral em pacientes ortopédicos, esses casos não ultrapassam 0.50% e 1%, isso considerando todas as cirurgias de todos os pacientes.

É uma margem que tem bastante segurança. Caso o seu médico diga que talvez precise de anestesia geral, já não é mais aquele motivo de preocupação como antigamente as pessoas tinham.

O que achou do vídeo de hoje? Deixe seu comentário!

O pronador redondo é um músculo localizado na região do antebraço. Graças a ele, é possível realizar o movimento de pronação, ou seja, virar a palma da mão para baixo, deixando-a voltada para o chão.

Basicamente quando, por algum motivo, esse músculo pressiona o nervo mediano, que tem funções específicas para mobilização de dedos e dá sensibilidade em boa parte da mão/dedos e antebraço, ocorre a síndrome do pronador redondo.

Um dos maiores problemas desta síndrome é que, dependendo da intensidade e persistência dos sintomas, a compressão do nervo pode dificultar a realização de determinados movimentos em tarefas do dia a dia, como fechar ou girar uma maçaneta.

E você sabe quais são os sintomas e qual o tratamento ideal para este tipo de problema? Continue lendo para entender essas informações.

Ao fundo da imagem, a mão esquerda está segurando o antebraço do braço direito.
Síndrome do pronador redondo: o que é e como tratar 6

Sintomas da síndrome do pronador redondo

A síndrome do pronador redondo apresenta, entre os sintomas mais comuns:

Alguns desses sintomas são muito semelhantes aos da síndrome do túnel do carpo. Por isso, quando o médico especialista em mãos realiza o diagnóstico, ele sempre o fará baseado em exame físico / clínico e exames complementares, para ter uma confirmação doença.

Tratamento da síndrome do pronador redondo

A primeira opção de tratamento para a síndrome do pronador redondo é convencional, onde os médicos buscam melhorar o quadro sem a necessidade de intervenção cirúrgica ou qualquer outra ação que seja mais invasiva.

A reabilitação é uma das medidas mais recomendadas, pois ajuda a aliviar a dor e fortalecer a região afetada, além de ensinar o paciente a forma correta de realizar os movimentos, também como uma maneira de evitar o problema.

Somente em casos extremos é indicada a cirurgia, que será realizada com o objetivo de descomprimir o nervo mediano na altura do antebraço. São situações de exceção, mas há de fato uma perspectiva muito boa de melhora clínica.

Se você apresenta algum dos sintomas citados acima, não deixe de consultar o médico especialista em mãos.

O que achou do post de hoje? Deixe seu comentário!

Para lembrar, os tendões extensores estão basicamente no dorso do aspecto do punho e os tendões flexores estão no aspecto palmar. As lesões do tendão flexor e extensor normalmente têm origem traumática.

Raros são os casos onde temos uma degeneração ou lesões espontâneas desses tendões. Pensamos nesse caminho principalmente quando a lesão está associada a uma doença inflamatória ou patologia que fragiliza o tendão. Entretanto, o grosso dessa história geralmente se dá por eventos traumáticos.

Na maioria das lesões, você acaba tendo um corte que dependendo da profundidade acometerá os tendões, seja no campo flexor ou extensor. Os tendões flexores estão mais superficiais e não raro são as lesões cortantes que acabam fazendo certa lesão nessas estruturas.

Tratamento do tendão flexor e extensor

As lesões do tendão flexor e extensor devem ser tratadas cirurgicamente, principalmente quando a gente percebe as incapacidades resultantes dessa lesão. Caso haja uma lesão cortante e o paciente consiga executar as movimentações, nem que seja com um pouco de dor, pode não ser uma lesão tão extensa. Contudo, cabe a nós observar, monitorar e de repente, fazer algum exame complementar.

Caso ocorra uma dificuldade na movimentação pode ser uma lesão um pouco mais acentuada e o reparo pode ser indicado, sendo mais vantajoso realizado o quanto antes.

Diferenças no campo cirúrgico

Em geral, a gente vai dividir esse quadro em agudo, subagudo e crônico. Vamos incluir no agudo as lesões de duas semanas, de duas semanas a um mês e meio vamos classificar como subagudas e depois desse período podemos classificar como crônicas.

As lesões agudas e subagudas tendem a ter um reparo mais fácil por aproximação, ou seja, não há uma retração entre as partes a serem suturadas.

As lesões crônicas tendem a ter um reparo com mais dificuldade porque as estruturas não possuem mobilidade e elasticidade necessária para uma sutura que a gente chama de boca a boca. Nessas lesões, às vezes são necessários dois estágios, principalmente quando a gente fala de lesão do tendão flexor, não é muito improvável pensar em medidas como enxertos ou até espaçadores para que se faça a cirurgia em dois estágios.

Resumidamente, as lesões agudas tendem a ter um reparo direto, boca a boca, facilitado dependendo sempre do tipo de lesão; e as lesões crônicas dependem de um enxerto, ou seja, uma interposição entre as partes, ou até em alguns casos a necessidade de uma cirurgia entre duas etapas colocando um espaçador ou algo que permita a reabordagem no segundo momento.

O que achou do texto de hoje? Deixe seu comentário!

Conhecida também como "dor muscular", a mialgia não é considerada uma doença ou um distúrbio, mas sim um sinal de um problema que pode estar associado a algumas outras condições. Por exemplo, a dor no músculo da mão, que pode ser desde um leve problema que desaparece após alguns cuidados, até uma doença mais grave.

Mesmo não sendo vista como um problema mais grave, a dor na mão poderá atingir todo o tecido muscular, e causar bastante incômodo ao indivíduo, dificultando até mesmo os seus movimentos.

Quer saber mais informações sobre a mialgia e quais são as suas principais causas? Continue nos acompanhando. Preparamos este artigo para te ajudar a eliminar algumas dúvidas.

Ao fundo da imagem, há um homem olhando para suas mãos.
O que é mialgia e quais são as causas? 8

Mialgia: principais causas

Entre as causas mais comuns da mialgia nas mãos estão: a tensão, o estresse ou lesões causadas por algum trauma ou uso excessivo dos músculos em alguma atividade. Também é muito comum, por exemplo, que a dor na mão seja causada pela digitação em excesso, tanto em computadores quanto em celulares.

Geralmente, a mialgia surge através da repetição intensa de movimentos, como na digitação, ou pela realização frequente de exercícios, que pode ocorrer devido à prática de algum esporte, tais como vôlei, tênis, basquete, entre outros.

Conforme dito anteriormente, a mialgia pode estar associada a alguma doença mais grave. Neste caso, pode ser a artrite na mão (doença inflamatória crônica), a síndrome do túnel do carpo, ou ainda a tendinite na mão.

Sintomas e grupos de risco

O principal sintoma da mialgia é a dor na mão e no músculo. Geralmente, a dor é aguda e pode surgir junto a espasmos ou fraqueza na mobilização. Esse sintoma costuma aparecer rapidamente e desaparecer na mesma frequência.

Pessoas de todas as idades, que praticam ou não exercícios físicos, fazem parte do grupo de risco de mialgia. Mas, o problema é muito mais frequente entre pessoas que trabalham no computador, digitando, e as que passam horas seguidas no celular.

É recomendado também que os atletas que praticam esportes com as mãos estejam atentos aos riscos, pois a mialgia se trata de uma inflamação que pode evoluir para um estágio mais grave / crônico. Portanto, é fundamental consultar o médico especialista.

Esse post foi útil para você? Deixe seu comentário e compartilhe nas redes sociais!

As doenças reumatológicas podem acometer articulações, tendões e a parte muscular. Em geral, possuem uma origem em nosso sistema de defesa e, normalmente, são chamadas de doenças autoimunes. Elas causam processos irritativos, inflamatórios e não raro acometem o sistema osteomuscular.

Na minha área, ou seja, na cirurgia de mão, nós temos muitos desdobramentos dessas patologias, principalmente em articulações. Nós percebemos pacientes com deformidades, dores articulares nas pequenas juntas dos dedos ou até mesmo articulações maiores, como nos punhos.

Existem pacientes que apresentam irritações tendíneas, inflamações desses conjuntos tendinosos, às vezes até levando à ruptura a depender da extensão da lesão e tem acometimento no campo muscular ou articular, como outras patologias.

Tratamento

O principal da nossa discussão, em um primeiro momento, talvez seja esclarecer que as doenças reumatológicas têm como primeira linha de tratamento a parte clínica, ou seja, o reumatologista ou clínico geral são quem comanda as ações inicialmente.

Nós da ortopedia e da cirurgia de mão acabamos ficando num segundo plano, a nossa atuação é mais a fim de corrigir determinadas situações que com a parte clínica acabam não sendo suficientes.

Não raros são os casos que a gente precisa fazer cirurgias um pouco mais agressivas, cirurgias que incluem às vezes fusões e sutura de tendões. Isso, caso a caso, a gente acaba discutindo, mas o nosso papel aqui é mais de salvação do que tratamento específico.

Se você ou alguém que conhece tem doenças reumatológicas e acometimento dos segmentos das mãos, é fundamental que tenha um acompanhamento com o reumatologista. Se caso haja necessidade e tenha algum desdobramento de maior intensidade ou que não seja possível controlar através de métodos mais simples, a cirurgia de mão pode com certeza lhe ajudar.

O que achou do vídeo de hoje? Deixe seu comentário!

Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
Av. República do Líbano, 1008
Ibirapuera – São Paulo
CEP 04502-001
R. Cardoso de Almeida 1051
Perdizes – São Paulo
CEP 05013-001
Siga nas Redes
Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

Direitos reservados 2023 | Desenvolvido por Surya Marketing Médico