Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

Rizartrose é o acometimento da articulação por desgaste e processos degenerativos, principalmente na base do polegar entre a articulação do trapézio com o primeiro metacarpiano.

Sintomas

Em geral, esse problema é mais comum nas mulheres a partir dos 40 e 45 anos.

Tratamento da rizartrose

Uma vez diagnosticado a rizartrose, cabe a gente discutir quais as modalidade de tratamento.

O tratamento é dividido em dois grandes grupos: o tratamento conservador e o tratamento cirúrgico.

Tratamento conservador

O tratamento conservador, basicamente, consiste nas abordagens mais simples, como, por exemplo, a proteção ou a ortetização, que seria o uso de algum modo de tratamento que proteja a articulação, associado a métodos de reabilitação, seja com fisioterapia ou com terapia ocupacional, que é uma modalidade de tratamento um pouco mais específica para problemas de mão.

Complementando com o uso de medicamentos que visam a manutenção do status articular ou tentar diminuir o avanço do problema envolvendo substâncias como, os colágenos e outros tipos que ajudam a manter a vitalidade articular, como as condroitinas e micosaminas.

Vale sempre lembrar que este não é um tratamento de execução rápida, ou seja, a gente não vai perceber uma melhora de imediato, mas a médio e longo prazo costuma ter bastante sucesso.

Tratamento cirúrgico

Por outro lado, quando o tratamento conservador não é significativamente interessante para o paciente, demora muito ou não tem uma eficiência tão boa, nós começamos a pensar pelo outro caminho que é o cirúrgico.

caminho cirúrgico vai depender do tipo do paciente, ou seja, se aquele paciente é muito ativo, tem um trabalho manual muito intenso ou se é aquele paciente que não tem uma atividade tão intensa com as mãos.

A partir dessa divisão, a gente vai estabelecer possibilidades cirúrgicas, por exemplo, para o camarada que tem uma atividade mais intensa, às vezes, fazer uma fusão óssea seja o melhor caminho.

Caso contrário, se o paciente realiza atividades que não requerem tanto esforço da mão, podemos pensar em outros métodos cirúrgicos e que geralmente incluem a remoção da área que está comprometida e a estabilização do primeiro metacarpo através de métodos auxiliares, seja com ligamento, tendão, ancoras ou com próteses.

Existe uma gama grande de possibilidade e vai depender muito da preferência do cirurgião. Geralmente, temos o mesmo grau de satisfação e a cirurgia costuma ser bastante satisfatória para o paciente, alivia a dor e melhora a qualidade de vida.

Mais uma vez, essa é apenas uma breve história e um breve apanhado dessas coisas. O melhor que a gente pode recomendar é sempre uma avaliação com o Médico Cirurgião de Mão.

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Sabemos que nossas mãos e punhos estão constantemente sujeitos a sofrerem com lesões, tais como luxação, contusão e entorse. Problemas como estes podem surgir durante a prática de exercícios físicos, o trabalho ou até mesmo, cumprindo tarefas do dia a dia. E todas essas condições precisam de um diagnóstico específico.

Mas, esses termos ainda causam certa confusão, seja com relação ao seu conceito ou aos seus sintomas. E vamos explicar para vocês quais são as diferenças entre entorse, luxação e contusão.

Ao fundo da imagem, há uma mão enfaixada.
Existe diferença entre entorse, contusão e luxação? 2

A contusão

A contusão é um tipo de lesão que apresenta uma gravidade menor do que o entorse, pois não provoca grandes danos e não afeta a estrutura dos ossos nem dos ligamentos. Esse é um problema que ocorre de maneira mais superficial, atingindo os tecidos moles, tais como a pele, a camada de gordura, musculatura e vasos sanguíneos.

A contusão pode ser desencadeada por um trauma ou uma pancada, quando você bate a perna ou o braço em algum lugar, e a região fica dolorida por um tempo.

Os Sintomas da contusão

É difícil encontrar um indivíduo que nunca tenha sofrido com uma contusão, e com certeza isso já aconteceu com você ou com alguma pessoa próxima. Os principais sintomas geralmente são: dor, inchaço, vermelhidão, hematomas e sensação de calor na região afetada. Dependendo da intensidade, esses incômodos poderão ser bem leves.

O entorse

Conforme dito anteriormente, as mãos e punhos tendem a sofrer com determinadas lesões, e uma delas é o entorse. Entorse é um movimento atípico, conhecido popularmente como torção, que pode lesionar os ligamentos das articulações, e como consequência, pode ocorrer uma ruptura parcial ou total.

Os sintomas da entorse

Quando o indivíduo sofre um entorse, ele sente dor no local da lesão, além disso, pode haver também a formação de edema e vermelhidão na pele. A região lesionada fica mais sensível, que muitas vezes levará à dificuldade para realizar movimentos.

A luxação

A luxação acontece nas articulações, sendo caracterizada pelo deslocamento de um osso em relação ao vizinho, que se posicionam de maneira incorreta e impedem o indivíduo de realizar movimentos. Essa lesão pode ocorrer em função de algum movimento brusco, uma pancada, um acidente, uma queda ou outra situação que venha a forçar a articulação, e faz com que os ossos se desencontrem e por consequência a articulação se desloque.

Os sintomas da luxação

luxação é responsável por sintomas como: dor intensa na articulação, inchaço, hematomas, deformidade e, conforme dito anteriormente, limitação dos movimentos.

Agora você já sabe um pouco mais sobre quais são as diferenças entre entorse, contusão e luxação, fique atento aos sintomas e não deixe de consultar o médico ortopedista especialista em mãos.

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As lesões do tendão extensor do polegar podem ser frutos normalmente de um corte, de um acidente com algum material perfuro-cortante. Em raros casos, nós vamos ter isso associado a uma fratura que também é um trauma interno da parte óssea, porém, os mais comuns são os cortes diretos.

Normalmente, haverá uma incapacidade de extensão da ponta do polegar, somente da interfalângica pradiante ou, às vezes, de ambas as articulações, tanto a metacarpofalângica, quanto a interfalângica.

Tratamento

É sabido que você pode tratar de maneira conservadora ou, às vezes, fazer o manejo cirúrgico, dependendo das lesões do tendão extensor do polegar.

Conservador

As lesões que são com tratamento conservador, normalmente, são lesões menores, de uma extensão com menos de 50% da superfície do tendão.

Cirúrgico

Nas lesões mais extensas e com déficits estabelecidos, ou seja, com limitações estabelecidas, normalmente, se opta pelo caminho cirúrgico. No caminho cirúrgico, teremos, basicamente, três opções:

Reparo direto: Existe a possibilidade de um reparo direto, através de fios de suturas bem delicados a gente faz as suturas neste tendão.

Enxertia: Em lesões mais comprometedoras, assim que a integridade do tendão foi muito comprometida ou tem uma lesão mais extensa, podemos usar uma modalidade diferente, chamada enxertia, que é pegar um pedacinho do tendão de outro setor para fazer essa ponte entre as duas partes.

Transferência tendínea: Em lesões que tiveram uma retração muito grande ou são lesões crônica, podemos utilizar a transferência tendínea, pegar um tendão de outro dedo que, por exemplo, não fará tanta falta e readquirir a extensão do polegar.

Basicamente, essa é uma visão superficial, acho que cada caso vai ter as suas particularidades, mas dá pra ter uma ideia do que fazer quando se tem esse tipo de lesão.

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O punho é uma articulação complexa, que apresenta diversos ossos e ligamentos de conexão. Para diagnosticar e até mesmo tratar os problemas que podem acometer esta região, tais como dor crônica, cistos, lesões ligamentares e fraturas, pode ser realizada a artroscopia do punho.

Quer saber mais sobre a artroscopia do punho, como funciona o procedimento e o seu pós-operatório? Continue nos acompanhando para descobrir.

Ao fundo da imagem, há um punho e uma mão segurando esse punho.
Artroscopia do punho: como funciona? 4

Como é feito o procedimento?

Durante a artroscopia do punho, o cirurgião utiliza um pequeno instrumento de fibra óptica, chamado artroscópio, que permite que a articulação seja avaliada sem que sejam feitas grandes incisões e portanto danifique menos tecidos.

São feitas então pequenas incisões através da pele do paciente, em locais específicos da articulação. Geralmente, essas incisões apresentam cerca de meio centímetro de comprimento.

artroscópio é um instrumento mais ou menos do tamanho de um lápis, e é inserido por meio destas incisões. Ele carrega consigo uma lente pequena, uma câmera em miniatura, e um sistema de iluminação.

As imagens projetadas são tridimensionais, e podem ser vistas pelo cirurgião através de um monitor.

Pós-operatório

Após a artroscopia do punho, o paciente recebe de um a dois pontos, apenas para que as incisões possam ser fechadas. É feito um curativo esterilizado na região operada, e pode ser necessário o uso de uma tala gessada permitindo apenas que os dedos fiquem livres para movimentá-los.

Além disso, dependendo do progresso da recuperação, também poderá ser indicadas sessões de fisioterapia para o paciente recuperar seus movimentos plenos.

Como a artroscopia do punho é um procedimento menos invasivo, o tempo de recuperação é menor se comparado a outras cirurgias.

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O canal de Guyon é um túnel formado por dois ossos pequenos da região do carpo, mais precisamente pelo ligamento que os conecta. Após a sua passagem por este túnel, o nervo ulnar se ramifica e fornece uma sensibilidade ao dedo mínimo e à metade do dedo anelar, sendo responsável também pela inervação motora dos músculos intrínsecos da mão.

Quando o nervo ulnar sofre uma compressão, ocorre a chamada Síndrome do Canal de Guyon, provocando uma série de sintomas.

Você sabe quais são os sintomas desta doença? Elaboramos este artigo para mais informações e para esclarecer essa dúvida.

Ao fundo da imagem, há uma mão com o nervo ulnar comprimido.
Síndrome do canal de Guyon: quais os sintomas? 6

Causas da Síndrome do Canal de Guyon

Não existe uma causa única da doença, mas sim diversas situações que, individualmente ou em conjunto, podem culminar no surgimento dos sintomas.

Portanto, a Síndrome do Canal de Guyon pode estar associada à:

Principais sintomas da doença

Os sintomas dessa doença podem variar de pessoa para pessoa. Geralmente, a Síndrome do Canal de Guyon se manifesta através de dor no punho e sensação de dormência no dedo mínimo e no dedo anelar.

Alguns pacientes acabam se queixando também da sensação de alfinetada nesses dois dedos, principalmente nas primeiras horas do dia.

Em uma fase mais avançada da doença, o paciente pode sentir fraqueza nas mãos e até mesmo, perder a coordenação motora, principalmente em atividades que necessitam de habilidades com as mãos, como por exemplo, tocar instrumentos.

Existem casos onde os sintomas abrangem queimação no punho e na mão, com choques no local onde a compressão do nervo é maior. Toda essa progressão de dor no punho acontece algum tempo depois, após o surgimento dos sintomas.

Agora que você já sabe quais são os sintomas, ao primeiro sinal de Síndrome do Canal de Guyon, o médico especialista em mãos deverá ser procurado o quanto antes, para indicar o tratamento adequado.

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A ideia desse vídeo é que você saiba que existe esse recurso e dependendo da patologia ele pode ser utilizado.

Um dos tipos de anestesia que a gente tem usado com bastante frequência no nosso dia a dia para alguns problemas é a WALANT, abreviatura em inglês para a terminologia de Wide Awake Local Anesthetic No Tourniquet, é uma cirurgia em que o paciente faz acordado com uma anestesia regional e sem o torniquete, ou seja, sem a necessidade de um aparelho para promover a parada da circulação de sangue no braço.

Essa é uma modalidade de anestesia regional que está ganhando muito espaço, porque é uma anestesia que tem quase nenhum efeito colateral e que funciona muito bem pra muitos e muitos procedimentos.

Quando a WALANT é indicada?

Essa anestesia é muito usada hoje em dia para algumas patologias, principalmente quando a gente fala em coisas de menor porte, lesões tendinosas, transferências tendíneas, ou até mesmo naquele paciente que tem uma série de comorbidades, ou seja, uma série de doenças associadas.

Para algumas patologias é super útil, por exemplo, eu gosto muito quando a gente vai fazer um procedimento que chamamos de tenólise, principalmente quando o paciente tem uma lesão tendinosa que possui certa aderência, limitação e rigidez, não é muito raro a gente fazer esse tipo de anestesia porque durante o ato operatório, conseguimos avaliar os resultados sem que o paciente esteja anestesiado completamente, ele consegue ativamente nos mostrar que a cirurgia está sendo bem sucedida.

É uma alternativa interessante para essas situações, até mesmo fraturas hoje em dia o pessoal acaba utilizando, mas é uma expectativa também para pacientes com várias comorbidades, com várias doenças associadas, que tem um risco às vezes anestésico elevado, não deixa de ser uma opção para esses pacientes.

Contudo, é uma vantagem muito bacana desse processo ou a resposta em tempo real do paciente, ou seja, não precisa voltar pra casa para depois voltar no consultório e dizer que não deu certo. Naquele mesmo momento, a gente vai discutir e avaliar, e vocês vão perceber que terão uma resolução ou não do quadro no próprio ato operatório. Essa é uma alternativa que está ganhando bastante espaço.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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