Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

O dedo em gatilho, conhecido também como tenossinovite estenosante, é um distúrbio causado pela inflamação do tendão, onde o dedo se mantém dobrado ou encontra-se com limitação do movimento de forma involuntária. Apesar de não ser um problema incomum, pouco se sabe sobre suas causas reais.

Além de ser limitante, a inflamação causa fortes dores, especialmente quando ocorre o “destravamento” do dedo da posição dobrada.

Quando o paciente recebe o diagnóstico, o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão indicará o tratamento adequado. Continue lendo para saber outras informações sobre a doença, mais precisamente sobre as formas de tratamento.

Ao fundo da imagem, há uma mão com o dedo anelar para baixo e o resto para cima.
Dedo em gatilho: qual é o tratamento? 2

Dedo em gatilho: incidência

O dedo em gatilho pode surgir em ambos os sexos, masculino e feminino, em qualquer faixa etária, ou seja, todas as idades poderão adquirir a doença. Porém, existe uma predisposição ligeiramente maior em pacientes do sexo feminino, que podem desenvolver o problema com mais facilidade.

Como é feito o diagnóstico de dedo em gatilho?

Para que seja obtido um diagnóstico preciso, é necessário que o paciente realize uma boa avaliação clínica inicial, e podem ser necessários exames complementares da região lesionada, como ultrassom ou ressonância magnética. Através dessas informações, será possível concluir se existe ou não um dedo em gatilho, e assim serão pensadas as possíveis saídas para a doença, ou seja, quais podem ser as formas de tratamento.

Tratamento de dedo em gatilho

São basicamente três modalidades de tratamento de dedo em gatilho, sendo divididas em tratamento simples, intermediário e cirúrgico. Geralmente, o tratamento simples é feito à base de reabilitação e medicamentos indicados pelo médico especialista.

O intermediário pode ser realizado através de aplicação de uma medicação chamada de infiltração peritendínea, ou injeção de corticoide que age diretamente na região inflamada.

E por fim, existe o tratamento cirúrgico, que é a desobstrução, ou seja, é o processo mecânico realizado cirurgicamente para liberar o tendão.

A fisioterapia após o procedimento cirúrgico poderá ser de grande importância para evitar complicações, principalmente quando o paciente tentar movimentar o dedo lesionado e operado.

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A síndrome do túnel do carpo ocorre quando há uma dormência ou formigamento que acomete principalmente os dedos da mão, normalmente o polegar, indicador e médio.

Uma vez estabelecido esse diagnóstico e as opções iniciais foram esgotadas, a gente acaba entrando as possibilidades de tratamento cirúrgico.

Tratamento para síndrome do túnel do carpo

Conceitualmente, temos duas alternativas que são as mais utilizadas em nossa rotina. Existem as técnicas convencionais, mais conhecidas como técnica aberta e existem as modalidades de tratamento minimamente invasivas.

Tratamento convencional

Basicamente, o tratamento aberto é feito através de uma incisão um pouquinho maior do que a outra modalidade. Em geral, quando vamos lesar o procedimento, fazemos um corte de mais ou menos 3 a 4 centímetros na região palmar da mão.

Realizamos a dissecção de cima para baixo, ou seja, atravessando as camadas até atingir o nível do ligamento transverso do punho. Através da liberação desse ligamento a gente vai acessar o nervo mediano e será feito a descompressão.

vantagem desta técnica é trabalhar com o passo a passo, ou seja, ao mesmo tempo em que você vai abrindo todas as camadas, tem uma visualização direta. Portando, acaba sendo um tratamento mais seguro em comparação a outra modalidade.

Tratamento minimamente invasivo

Na modalidade por vídeo, minimamente invasiva ou endoscópica, você faz uma incisão um pouco menor. O tamanho é de uma polpa de um dedo, mais ou menos de 1cm a 1,5cm.

É uma incisão um pouquinho mais para a região do punho na técnica de Aegir. Através desta incisão a gente confecciona o portal, introduz uma lâmina por meio de uma cânula e faz a visualização do ligamento transverso do punho, a gente faz uma ligação interna desse ligamento.

Através desse dispositivo que tem a cânula e a lâmina, a gente dispara um gatilho e a lâmina faz um recorte deste tecido de baixo para cima, ou seja, interna.

Essa tática tem uma dissecção muito menor, mas quando a gente compara estatisticamente, ela tem uma leve piora em relação ao êxito se comparado com a técnica aberta.

Qual a melhor técnica para mim?

Tudo isso é uma questão que vai da preferência do cirurgião, do costume que ele tem de fazer os procedimentos através de vídeo ou do método abeto.

Nós temos uma cirurgia um pouco mais simples e uma cirurgia com um grau de eficiência maior. Porém, a escolha mais adequada para determinados casos varia da habilidade de cada cirurgião para executá-las.

Além disso, outros fatores como a questão da anatomia do nervo e cirurgias prévias também influenciam na decisão.

Mais uma vez: cada caso é um caso e cada caso tem que ser avaliado com o médico para decidir qual modalidade mais adequada.

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A síndrome do túnel do carpo ocorre quando há uma dormência ou formigamento que acomete principalmente os dedos da mão, normalmente o polegar, indicador e médio.

Uma vez estabelecido esse diagnóstico e as opções iniciais foram esgotadas, a gente acaba entrando as possibilidades de tratamento cirúrgico.

Tratamento para síndrome do túnel do carpo

Conceitualmente, temos duas alternativas que são as mais utilizadas em nossa rotina. Existem as técnicas convencionais, mais conhecidas como técnica aberta e existem as modalidades de tratamento minimamente invasivas.

Tratamento convencional

Basicamente, o tratamento aberto é feito através de uma incisão um pouquinho maior do que a outra modalidade. Em geral, quando vamos lesar o procedimento, fazemos um corte de mais ou menos 3 a 4 centímetros na região palmar da mão.

Realizamos a dissecção de cima para baixo, ou seja, atravessando as camadas até atingir o nível do ligamento transverso do punho. Através da liberação desse ligamento a gente vai acessar o nervo mediano e será feito a descompressão.

vantagem desta técnica é trabalhar com o passo a passo, ou seja, ao mesmo tempo em que você vai abrindo todas as camadas, tem uma visualização direta. Portando, acaba sendo um tratamento mais seguro em comparação a outra modalidade.

Tratamento minimamente invasivo

Na modalidade por vídeo, minimamente invasiva ou endoscópica, você faz uma incisão um pouco menor. O tamanho é de uma polpa de um dedo, mais ou menos de 1cm a 1,5cm.

É uma incisão um pouquinho mais para a região do punho na técnica de Aegir. Através desta incisão a gente confecciona o portal, introduz uma lâmina por meio de uma cânula e faz a visualização do ligamento transverso do punho, a gente faz uma ligação interna desse ligamento.

Através desse dispositivo que tem a cânula e a lâmina, a gente dispara um gatilho e a lâmina faz um recorte deste tecido de baixo para cima, ou seja, interna.

Essa tática tem uma dissecção muito menor, mas quando a gente compara estatisticamente, ela tem uma leve piora em relação ao êxito se comparado com a técnica aberta.

Qual a melhor técnica para mim?

Tudo isso é uma questão que vai da preferência do cirurgião, do costume que ele tem de fazer os procedimentos através de vídeo ou do método abeto.

Nós temos uma cirurgia um pouco mais simples e uma cirurgia com um grau de eficiência maior. Porém, a escolha mais adequada para determinados casos varia da habilidade de cada cirurgião para executá-las.

Além disso, outros fatores como a questão da anatomia do nervo e cirurgias prévias também influenciam na decisão.

Mais uma vez: cada caso é um caso e cada caso tem que ser avaliado com o médico para decidir qual modalidade mais adequada.

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A Moléstia de Quervain, chamada também de Tenossinovite de Quervain, é uma doença causada por uma inflamação dos tendões responsável por alguns movimentos do dedo polegar. A doença causa dores, inchaço e dificulta os movimentos do indivíduo devido à inflamação.

Continue lendo para saber mais informações sobre a doença, e qual a melhor forma de tratamento, de acordo com o médico especialista em mãos.

Ao fundo da imagem, há uma representação gráfica de uma mão com moléstia de quervain.
Moléstia de Quervain: como tratar? 4

Principais sintomas de Moléstia de Quervain

principal sintoma de Moléstia de Quervain é a dor, que tem início na base do polegar, e que pode se estender até o antebraço. Por conta de toda essa extensão dolorosa, algumas vezes, o indivíduo acaba não conseguindo identificar exatamente onde a dor começa.

Quando o atrito entre os tendões já se tornou expressivo demais, os movimentos poderão emitir ruídos, algo denominado como crepitação. Também é possível ocorrer inchaço na borda lateral do punho (prolongamento do polegar), e dificuldade para movimentar o dedo.

A doença é muito mais comum em pessoas adultas, na faixa dos 30 aos 50 anos de idade, sendo que as mulheres são dez vezes mais afetadas do que os homens, nessa mesma faixa etária.

Como tratar a Moléstia de Quervain?

Primeiramente, para tratar uma doença como a Moléstia de Quervain, será preciso abster a articulação dos movimentos e atividades que fazem com que o problema ocorra. Desta forma, é recomendado então o repouso do indivíduo, e em alguns casos, o uso de imobilizadores de polegar e punho, que possam poupar a região inflamada.

A fisioterapia também é um método muito eficaz para tratar o problema. Ela ajuda a aliviar a inflamação e os sintomas. Para complementar pode ser necessário associar medicamentos para alívio dos sintomas. Geralmente, são indicados medicamentos com princípios ativos analgésicos e anti-inflamatórios.

O uso de corticoide, muitas vezes, será necessário também, quando o problema apresentar maior resistência, ou por uma decisão terapêutica. Nesse caso, a aplicação local (infiltração) é uma excelente pedida, obviamente em casos selecionados.

Quando o quadro do paciente se agrava, e existe um comprometimento severo de suas atividades diárias, o médico poderá indicar uma cirurgia, para devolver a mobilidade para os tendões, sendo uma cirurgia relativamente simples e com poucos riscos.

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Vale lembrar que toda ação de repetição, ou seja, qualquer atividade que exija uma frequência muito exagerada da mesma posição durante muito tempo, isso tudo pode gerar inflamações e irritações.

As famosas tendinites

Em geral, é bastante comum observarmos as famosas tendinites nas mãos. Por exemplo, quando a gente tem uma posição fixa durante muito tempo e somada à repetição, pode gerar um processo de irritação e inflamação que acomete a musculatura e os tendões, principalmente do polegar.

Existe um termo muito usado para designar uma queixa de dor na região dos extensores dos polegares, ou seja, uma inflamação que acomete os tendões pelo uso excessivo de celulares, tanto da teclagem quanto da postura de segurar, chamada de “WhatsAppinite”.

Às vezes, vai causar alguma repercussão nos tendões extensões do polegar ou no punho pela postura que você adota para segurar o smartphone. Até mesmo os tablets pelo tamanho e peso também podem provocar alguma irritação.

Como evitar?

Sempre que houver o uso excessivo de celulares, a gente pode estar frente a uma inflamação e irritação. Por isso, procuramos sugerir: sempre que tiver que fazer alguma atividade que exija muito da sua repetição, tente fracionar. Ou seja, faz um pouquinho, descansa, faz um pouquinho, descansa.

Ou então, podemos pensar em outras compensações, por exemplo, fazer bastante alongamento, bastantes exercícios que auxiliem na mobilização e no ganho de força de resistência, também são aliados nessa história.

Esse vídeo é apenas uma discussão inicial. Para diagnóstico e tudo mais, é interessante que você procure um Médico Ortopedista ou Médico Cirurgião de Mão para fazer os diagnósticos adequados.

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Contusão, entorse e luxação são temas que a gente utiliza muito em nossa rotina da ortopedia e da cirurgia de mão por consequência, e que causa certa confusão em alguns pacientes.

Contusão

contusão se traduz muito como uma pancada e trauma. Acaba sendo uma lesão, dentre essas três, a mais superficial, a que tem uma energia de trauma menor.

A energia do trauma é um fator muito importante quando vamos discutir os tipos de lesão e o trauma que você se submeteu. Caso seja uma queda, uma pancada, uma coisa menos intensas, normalmente você terá uma contusão.

Caso você caia de uma escada, de um muro, sofra um acidente de bicicleta ou patinete, é possível que você tenha tido algo além da contusão.

Entorse

Entorse é outro tipo de trauma, é uma contusão que existe um movimento de rotação, geralmente, envolvendo a articulação. Para a gente, entorse quer dizer que houve algum tipo de lesão ligamentar.

Por exemplo, existem as entorses que levam a lesões ligamentares mais simples, como os estiramentos, as rupturas mais discretas e até as entorses mais graves que levam à ruptura total dos ligamentos.

Um exemplo que não é da cirurgia de mão, mas, por exemplo, dos joelhos, uma entorse do joelho pode levar à ruptura do ligamento cruzado anterior, que é uma lesão muito comum dado aos esportes em geral.

Contudo, entorse tem diversos espectros desde a ruptura mais simples do estiramento ligamentar até lesões mais complicadas.

Luxação

A luxação é uma lesão ligamentar mais extensa, onde há um deslocamento entre as partes ósseas. É importante lembrar que é a articulação que mantém os ossos unidos e que permite o movimento entre eles.

A depender do tipo de trauma que essa articulação foi submetida, essa relação entre os ossos acaba se perdendo e você acaba tendo uma alteração da congruência ou do encaixe do osso. Essa é uma condição que, do ponto de vista técnico, é mais grave do que as demais.

Quando tem um deslocamento dessa situação, ela tende a ter uma piora da sua vascularização e se torna urgência dentro da ortopedia.

Na presença de uma deformidade muito grosseira da articulação, não tente reduzir, não tente colocar no lugar, procure um atendimento médico, porque essa sua tentativa também pode prejudicar ainda mais.

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A moléstia de Dupuytren é caracterizada por pequenas nodulações ou cordoalhas, que podem levar os dedos a uma deformidade. Em geral, a doença é considerada hereditária, e ocorre com maior frequência em homens a partir de 40 anos de idade.

Indivíduos que apresentam histórico de diabetes, de ingestão excessiva de bebidas alcóolicas, fumantes, entre outros, também estão propensos a desenvolver o problema.

Algumas pessoas não sabem como a doença pode ser identificada, ou quais são as formas de tratá-la. Neste artigo, explicaremos um pouco melhor sobre o tema. Continue nos acompanhando.

Ao fundo da imagem, há uma mão.
Moléstia de Dupuytren: Como identificar e tratar? 6

Principais sintomas de Moléstia de Dupuytren

O desenvolvimento da Moléstia de Dupuytren é lento, mas logo será notado um caroço na palma da mão. Inicialmente, o nódulo não paralisa a movimentação, mas com o passar do tempo, pode se desenvolver e comprometer a mobilidade dos dedos afetados, impossibilitando que a mão fique aberta e seja estendida sobre uma superfície plana.

Diagnóstico de Moléstia de Dupuytren

A doença pode ser diagnosticada pelo médico ortopedista especialista em mãos, que fará um exame físico para verificar a existência do nódulo, e até que ponto ele poderá interferir no dia a dia do indivíduo. O paciente deverá informar ao médico os sintomas que surgiram, e se ele apresenta, ou não, algum histórico familiar do problema.

Após os exames físicos e a análise dos dados apresentados ao médico, serão solicitados exames mais precisos, que poderão auxiliar, de forma mais eficiente, a identificação da doença.

Entre os exames solicitados, o principal é a ultrassonografia, para verificar se confirma ou não o diagnóstico sugerido.

E como seria o tratamento?

É importante lembrar que não é usual os pacientes queixarem de dores pela presença da patologia. Portanto, se a dor for um fator predominante, devemos afastar outras hipóteses.

Inicialmente, existem os grupos de pacientes com a doença proliferativa e o grupo de pacientes com a doença estacionária. Os de doença estacionária, sem comprometimento funcional, tratamento será apenas o acompanhamento.

Nos casos de prolferativa, será necessária a avaliação da limitação e possivelmente cirurgia para uma correção, quando não for possível deixar a mão aberta ou estendida, os dedos estão curvos e as funções da mão se tornaram limitadas.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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