Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

Quando uma pessoa sofre uma queda, uma das primeiras reações, na tentativa de proteger o rosto e também outras partes do corpo, é estender as mãos em direção ao chão. Como consequência desta ação, os punhos sofrem uma grande pressão e podem acabar levando o indivíduo a uma fratura.

Os ossos do antebraço são o rádio e a ulna. O rádio se estende pela parte lateral do antebraço e vai do cotovelo até o punho e mesmo se dá com a ulna, só que na face interna (medial). A fratura do rádio distal é a mais comum, e compreende a porção mais próxima da mão.

Para saber mais informações sobre a fratura de punho, como ocorrem e como é realizado o tratamento, continuem nos acompanhando.

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Fratura de punho: qual o tratamento? 2

Incidência de fratura de punho

A fratura de punho é bastante comum em crianças entre 6 e 10 anos de idade, época de desenvolvimento dos ossos, mas com regiões que ainda não estão totalmente ossificadas.

E também por volta dos 50 e 60 anos de idade, com uma maior frequência em mulheres no período da menopausa, quando existe uma fragilidade maior, muitas vezes decorrente da osteoporose, o que torna a região ainda mais sensível aos traumatismos e quedas com menor energia.

Acidentes de trânsito, principalmente os que envolvem motocicletas, crescem a cada ano, aumentando a incidência desse tipo de fratura, e se tornando um problema cada vez mais complicado, principalmente para os jovens.

Fratura de punho: como é feito o tratamento

Após sofrer uma fratura, a primeira coisa que o indivíduo pode fazer e manter o punho ou todo o membro afetado em repouso, seja com uso de tipóia ou tala e procurar um pronto atendimento o quanto antes. Quanto mais rápido tiver início o tratamento, menores serão os riscos de complicações que possam gerar deformidades ou diminuição do movimento do punho.

Em casos onde a fratura apresenta baixo grau de gravidade, a imobilização com talas ou gesso é uma alternativa. Quando não for possível posicionar o osso adequadamente, e se o caso for de uma lesão mais grave, pode ser indicada a intervenção cirúrgica. Somente o médico especialista poderá esclarecer ao paciente qual o procedimento mais indicado dentre opções, como: inserir pinos intraósseos (fios de aço), fixadores externos, ou placas e parafusos.

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O escafóide é um osso que pertence ao carpo, com grande frequência de fraturas, e que apresenta algumas particularidades vasculares. Esse fato leva a predisposição ao retardo de consolidação (responsável pelo aumento do tempo da união do osso) além da pseudoartrose de escafoide, que é conhecida pela falha na união do osso fraturado.

Existem alguns casos onde o problema acomete o polo proximal do escafoide, gerando o risco de necrose por conta de uma característica de vascularização local. E para que o problema não avance e se torne mais grave, é necessário que o indivíduo realize um tratamento, de acordo com a indicação do médico especialista em mãos. Você sabe qual é o tratamento mais indicado? Continue lendo e explicaremos mais detalhes.

Pseudoartrose de escafoide como tratar a doenca dr fernando moya fb
Pseudoartrose de escafoide: como tratar a doença? 4

Diagnóstico de pseudoartrose de escafoide

pseudoartrose de escafoide não costuma apresentar sintomas, mas, algumas vezes acontece de o indivíduo ter edemas e dores na região do punho, perder a força dos movimentos e sentir dificuldades de flexo-extensão do punho.

Ao surgir qualquer um destes sintomas, o médico especialista em cirurgia da mão deverá ser consultado para a confirmação do diagnóstico. São realizados exames como: tomografia computadorizada e radiografias, além de um estudo minucioso através de ressonância magnética.

Após o diagnóstico ser confirmado e o problema ser constatado, o médico indicará a melhor forma de tratamento para o paciente.

Tratamento de pseudoartrose de escafoide

Quando não se trata conceitualmente de uma pseudoartrose sem desalinhamento, o que está faltando é dar estabilidade para a lesão, ou seja, uma intervenção cirúrgica, que muitas vezes pode ser a mais simples, como a passagem de um parafuso, pode ser suficiente para que a lesão seja cicatrizada.

Já em casos onde existe desalinhamento entre as partes do escafoide, a recomendação médica não é apenas estabilizar a lesão de alguma forma, com outros métodos, mas também de corrigir a falha, e isso seria feito com enxerto ósseo.

Se a lesão acomete o polo proximal, que é a parte do osso mais próxima do antebraço, a cirurgia de correção será um pouco mais delicada. Neste caso, será necessário um procedimento conhecido por ‘enxerto ósseo vascularizado’.

Logicamente esses são conceitos gerais e cada lesão deve ser individualizada para então objetivamente propormos o tratamento mais adequado.

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Dedo em martelo é uma deformidade que ocorre, mais precisamente, na extremidade do dedo, e geralmente é causada por um traumatismo que, na maioria das vezes, lesionou o tendão extensor, ou pode estar associada a uma fratura de falange. Quando isso ocorre, a ponta do dedo fica dobrada, e a pessoa se torna incapaz de movê-la, no sentido de estica-la, sem o auxílio da outra mão.

A doença pode ser causada por diversos fatores, ou seja, por alguns traumas de grande impacto na ponta dos dedos (algo como batê-los na porta), ou durante a prática de esportes (com uma bolada no dedo). Já os sintomas dependerão do tipo de lesão, mas a dor sempre será o primeiro sinal do problema.

Para confirmar a doença e indicar o tratamento adequado, o indivíduo deverá passar por exames diagnósticos. Continue nos acompanhando para saber mais informações.

Ao fundo da imagem, há uma mão com um equipamento no dedo indicador para tratar dedo em martelo.
Dedo em martelo: diagnóstico e tratamento 6

Diagnóstico de dedo em martelo: como é feito?

Se o indivíduo apresentar suspeitas de dedo em martelo, ele deverá buscar atendimento com um médico ortopedista especialista em mãos, dizer quais são os sintomas, e informar sobre seu histórico familiar de saúde.

Na maioria dos casos, é realizado o exame clínico, sendo ele suficiente para conceder o diagnóstico da doença, uma vez que, durante o procedimento, a ponta do dedo é posicionada e flexionada, e isso facilita a avaliação médica.

Pode ser solicitada também uma radiografia, para avaliar o grau do trauma, observar se há ou não fraturas e indicar o melhor tratamento para o paciente.

Por vezes uma ultrassonografia ou ressonância magnética também podem ser úteis no sentido de estabelecer o diagnóstico e proposição de tratamento mais adequado.

Tratamento

O tratamento de dedo em martelo varia de acordo com a gravidade que o problema apresenta. Em casos de lesões mais leves, o médico especialista indica um tratamento conservador, com a imobilização da ponta do dedo com uma tala, que deverá ser utilizada por cerca de 8 semanas.

Enquanto o paciente estiver em tratamento, a tala não poderá ser retirada, somente com a autorização médica. Isso evitará que o dedo seja dobrado sobre a cicatriz, que está sendo formada com o tendão.

Em casos cuja lesão é mais extensa ou onde existe um fragmento ósseo de grande dimensão, é muitas vezes necessária a realização de cirurgia corretiva.

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A Lesão de Stener está incluída nas lesões ligamentares que envolvem o polegar. Mais especificamente, é uma lesão do ligamento colateral ulnar, ou seja, é a lesão do ligamento que está na base do seu polegar, na face interna.

É uma lesão de origem traumática, ou seja, existe a necessidade de uma entorse, de uma pancada que leva a uma ruptura do ligamento colateral ulnar, entre outras complicações, para causar a lesão.

Sintomas da Lesão de Stener

Principalmente a instabilidade, onde a articulação estará mais móvel do que deveria e não terá uma restrição necessária para executar o movimento de uma maneira adequada.

Diagnóstico

Além de o exame físico constatar a instabilidade do setor interno do polegar, teremos outras modalidades de exames que podem auxiliar.

raio-x simples não vai definir o diagnóstico, mas pode excluir algumas outras possibilidades, como pequenas fraturas que podem evoluir com os mesmos sintomas.

Se no raio-x você tem uma normalidade, provavelmente você vai precisar de algum outro exame subsidiário, como o ultrassom ou ressonância. Muitas vezes, a ressonância nos traz esse diagnóstico com maior riqueza de detalhes. Através da ressonância vamos entender o que é o princípio da Lesão de Stener.

Na Lesão de Stener, existe uma camada de um tecido que a gente chama de aponeurose do adutor, que está interpondo entre as duas partes do ligamento que está rompido.

Sendo assim, não tem como cicatrizar porque existe uma interposição entre as duas partes, ou seja, levando a uma dificuldade na cicatrização.

Tratamento da Lesão de Stener

Na maior parte dos casos, o tratamento é cirúrgico. A Lesão de Stener associada a uma instabilidade é eminentemente cirúrgico. Teoricamente, quanto antes agir os resultados são mais favoráveis.

Se você supõe que está com algo parecido, procure um pronto atendimento, para uma avaliação mais aplicada no seu caso.

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A artroscopia do punho é uma cirurgia pouco invasiva, com a realização de pequenas incisões, geralmente duas, na região afetada. Em uma destas incisões, é inserida uma mini câmera, que transmite as imagens em tempo real.

Continue lendo para saber mais informações sobre a artroscopia de punho, quando ela pode ser indicada e como funciona a recuperação do paciente. 

A imagem está focada nas mãos do doutor segurando o antebraço de um paciente.
Artroscopia de punho: como funciona? 8

Artroscopia: realização do procedimento

Conforme dissemos, a artroscopia de mão é uma técnica minimamente invasiva, bastante comum na área de ortopedia, e nos últimos anos, ela vem evoluindo muito e se mostrando bastante eficaz para tratamentos, inclusive para casos de lesões de mão e punho.

O procedimento é realizado por meio de pequenas incisões de cerca de 0,5 cm. Primeiramente, são introduzidas óticas finas e delicadas, acopladas ao sistema de vídeo.

Desta forma, são proporcionadas imagens nítidas dos ligamentos e articulações da mão. Também são introduzidos instrumentos que possibilitam o reparo das estruturas comprometidas.

A principal vantagem desta cirurgia da mão é a redução do dano, quando comparado com as incisões maiores, feitas em cirurgias convencionais ou abertas.

Indicação da artroscopia

Normalmente, essa técnica cirúrgica é utilizada para tratamento. Mas, também pode ser realizada para fins diagnósticos, quando exames auxiliares, tais como a radiografia e ressonância magnética, não são suficientes ou inconclusivas.

Em casos de tratamento por artroscopia, ela tem indicação para corrigir inflamações, rupturas de ligamento, artrites e até fraturas. Porém, não chega a substituir uma cirurgia aberta mais invasiva, principalmente quando existem lesões mais extensas/ graves, onde esse procedimento isoladamente não será suficiente.

Existem também procedimentos que combinam ambas as técnicas, sendo mais uma ferramenta para casos escolhidos.

Recuperação do paciente

Ao final da cirurgia, o paciente recebe de um a dois pontos para fechar as incisões, com a aplicação de curativo esterilizado no local. Uma tala de gesso poderá ser utilizada para complementar o tratamento cirúrgico. O tempo de recuperação dependerá da patologia e do tipo de procedimento realizado.

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Pulso aberto é um tema que nós não conseguimos traduzir para o meio médico, principalmente da minha área. Eu faço um esforço para tentar entender exatamente o que é, porque pulso aberto não faz muito sentido.

Pulso, para nós no meio médico, é a palpação do fluxo sanguíneo. Você palpa o pulso da pessoa para saber se está com batimento cardíaco ok, se você tem algum sinal de arritmia e tudo mais. Para nós essa terminologia não é muito clara.

Classificação de pulso aberto

Entorses

O que eu entendo de pulso aberto são duas patologias, uma delas são as entorses provenientes de traumas, quedas ou pancadas que podem gerar lesões na região do punho, e você terá a identidade traumática como fator primordial.

Repetição de atividades

Pacientes podem estar com pulso aberto ao fazer atividades repetidas que geram uma irritação na musculatura e tendões afetando a região do punho.

O que acontece é que para estas duas situações, às vezes o pessoal aplica a mesma terminologia e acaba confundindo os médicos.

Como tratar pulso aberto?

No caso do trauma proveniente de uma queda ou pancada, os cuidados iniciais são procurar um pronto atendimento e talvez usar uma proteção e tomar medicamentos.

Caso seja um problema mais crônico, uma lesão por repetição de esforço ou excesso pode ser indicado uma proteção, tomar medicamentos ou até mesmo imobilização. Às vezes, a fisioterapia deve ser complementada para o tratamento deste pulso aberto.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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