Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

Ao longo do dia, realizamos diversas atividades com o auxílio das mãos, que vão desde as mais simples até as mais complexas, e as utilizamos com tanta facilidade, que nem nos damos conta da quantidade de músculos que são usados para a desenvoltura e execução de todos os movimentos.

Por este motivo, o alongamento de mão e punho é algo fundamental, pois ajuda a prevenir uma série de lesões que podem acometer ambas as regiões. Elaboramos este post pensando justamente nisso. Separamos 5 exercícios para você praticar no seu dia a dia. Acompanhe!

A imagem representa a mão esquerda com o punho esticado para cima e a mão direita empurrando a mão esquerda para frente.
Alongamento de mão e punho: 5 exercícios para o dia a dia 2

Os 5 principais exercícios de alongamento

Conforme dito anteriormente, o alongamento de mão e punho, quando realizado diariamente, pode ajudar a prevenir lesões e doenças, pois favorece a flexibilidade e auxilia na circulação.

Existem muitos tipos de exercícios de alongamento que podem ser feitos para beneficiar a saúde das mãos, dedos e punho. Veja a seguir.

Dedos dobrados

Basta estender a palma da mão e dobrar cada um dos dedos, um de cada vez. Logo depois, deve-se encostar um dedo de cada vez na parte macia do polegar, criando o formato da letra “O”. E por fim, dobrar as pontas dos dedos.

Alongamento dos dedos

Sobre uma mesa, coloque suas mãos espalmadas. Primeiro, estique os dedos o máximo que conseguir. Tente relaxar e depois levante e abaixe um dedo por vez. Ao final, levante todos os dedos e abaixe-os ao mesmo tempo.

Alongamento do punho

Cerre lentamente o punho (sem apertar) e o mantenha assim por alguns segundos. O dedo polegar deve ficar sobre os outros dedosAbra devagar a mão e repita o exercício. Alongue o punho com a mão aberta para cima e para baixo, com o braço esticado.

Apertando uma bolinha

Segure uma pequena bola macia com a mão e aperte-a com força durante alguns segundos, sem soltá-la. Repita esse movimento.

Chacoalhando as mãos

Entrelace os dedos das mãos, estenda o braço à frente do corpo, e mantenha a posição por alguns segundos. Chacoalhe as mãos com os dedos soltos. Esse exercício ajuda o sangue a circular e a relaxar os músculos e as articulações.

Agora que você já sabe o quanto esses exercícios podem te ajudar, que tal coloca-los em prática?

Nós da ortopedia e da cirurgia de mão, entendemos que a cirurgia é uma etapa do tratamento e a reabilitação é fundamental, às vezes tanto quanto o procedimento em si.

Dentro da área da ortopedia, nós temos a fisioterapia como um principal aliado nesse processo de recuperação e de reabilitação, e também contamos com outro profissional que é o terapeuta ocupacional.

Existem diferenças na formação dos dois profissionais, mas ambos nos ajudam na recuperação e no processo de devolução do paciente para a sua rotina, ou seja, para a sua atividade do dia a dia.

Quando a reabilitação não é indicada?

Isso é bem raro. No caso das cirurgias, principalmente nas da parte óssea, ou no tratamento convencional, onde uma fratura será tratada no gesso ou na tala, é possível deixar a cicatrização inicial ocorrer primeiro.

Em casos de uma lesão tendinosa, eu costumo encaminhar na primeira semana para a reabilitação porque acho que quanto antes começar, melhor. Porém, cada caso é um caso e precisa ser bem investigado e avaliado.

Em linhas gerais, a fisioterapia, a reabilitação ou a terapia ocupacional são de fundamental importância.

Não existe muita contraindicação. Nós observamos os resultados diante desse procedimento e enquanto tiver tendo resultados positivos, vamos mantendo.

O plexo braquial é um conjunto de nervos que saem da região cervical, sendo os responsáveis pela motricidade e sensibilidade do todo membro superior. Tudo o que faz parte do membro superior em termos de mobilidade, possui correlação com o bom funcionamento do plexo braquial. A lesão do plexo braquial é de origem traumática, que geralmente estão associadas a acidentes automobilísticos, principalmente com motocicletas.

Continue lendo para saber mais informações sobre o problema, os tipos de lesões e qual a melhor forma de tratamento.

Ao fundo da imagem, há uma paciente de frente para a câmera com o braço levantado e o doutor está atrás da paciente com a mão em seu pescoço e braço.
Lesão do plexo braquial: quais os tipos e como tratar 4

Tipos de lesão do plexo braquial

Existem alguns tipos de lesão do plexo braquial que podem afetar o indivíduo de maneiras diferentes, e apresentam sintomas de acordo com a gravidade do problema.

Lesão por estiramento

Geralmente, ela não causa sequelas definitivas, e possui um bom prognóstico, mas a recuperação é bastante lenta.

O paciente passa por um acompanhamento médico logo após o acidente, e o quadro começa a apresentar melhoras de três a seis meses, ou seja, a recuperação é lenta e gradual.

Lesão parcial dos nervos

É uma lesão que leva o indivíduo a incapacidade de recuperação por conta própria, e deve ser acompanhada pelo médico especialista, pois são percebidos pequenos déficits que afetam a mobilidade do membro superior.

Lesão do plexo braquial mais extensa

As lesões do plexo braquial, quando apresentam extensões mais amplas, acabam levando o indivíduo a uma limitação da mobilidade ou paralisia do membro superior todo ou parcialmente.

Qual é o tratamento da lesão do plexo braquial?

acompanhamento médico é muito importante para entender qual será o caminho tomado pela lesão, e pensar nos tipos de tratamento possíveis. Para cada caso, haverá um tipo de tratamento.

São vários os fatores que influenciam a recuperação do indivíduo, o que inclui saber quais foram os nervos afetados e qual o tipo de lesão ocasionada, para que o tratamento adequado seja indicado.

No caso das lesões menos graves, quando geralmente o nervo é estirado/puxado, ou comprimido (mas não se rompe), eles podem ou não se recuperar sozinhos, variando de acordo com a gravidade do problema.

Nas lesões mais graves, que envolvem o rompimento do nervo, é possível um reparo por meio cirúrgico. Mas, é importante que as avaliações clínicas sejam feitas brevemente e que exames diagnósticos – quando necessários – sejam conclusivos para que então seja indicado o procedimento.

As cirurgias mais indicadas geralmente são: a transferência de nervos, que liga um nervo não lesionado do próprio plexo ou de alguma região próxima, diretamente ao nervo lesionado, para restabelecer a função motora. E também existe a possibilidade de realizar o enxerto nervoso, procedimento feito para fazer uma espécie de ponte entre as partes lesionadas.

Mesmo assim, ainda existem alguns casos onde os nervos não poderão ser reparados. Mas claro, cada caso deve ser muito bem avaliado para chegarmos a esta conclusão.

A Moléstia de De Quervain é uma tenossinovite do primeiro compartilhamento extensor. É uma tendinite, ou seja, uma inflamação do conjunto tendíneo na região lateral do punho.

São dois tendões que cruzam do antebraço para mão em direção ao polegar e passam por dentro de um túnel que é o primeiro túnel do compartimento extensor. Nesta passagem existe um estreitamento que deixa o tendão “estrangulado”.

Sintomas da Moléstia de De Quervain

Esse processo deixa o tendão irritado e inflamado levando aos sintomas como:

Moléstia de De Quervain pode voltar após tratamento cirúrgico?

Na alternativa cirúrgica existe uma chance muito grande de resolver o problema, por isso, as chances de recorrência acabam sendo bastante restritas. Em média, temos 95% de bons resultados com a técnica cirúrgica.

Não é comum ter uma nova tenossinovite após um procedimento cirúrgico. Porém, pode apresentar alterações neurológicas, como pequenos choques ou alterações de sensibilidade local durante um período de até três meses.

Resumindo, é possível sentir dor, choque e sensibilidade no local após a cirurgia, porém, sintomas que persistem por um tempo não são comuns. O médico que realizou o procedimento é o mais indicado para esclarecer essas dúvidas, isso aqui é apenas um panorama geral.

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Todo mundo tem um amigo ou conhecido que pratica um esporte ou que acompanha alguma modalidade específica. E dentro deste cenário, é possível que a palavra entorse já tenha sido muito ouvida. De modo geral, o conceito de entorse é aplicado às lesões que ocorrem nos ligamentos. E isto significa que todas as pessoas estão sujeitas a este tipo de problema, que pode acontecer em qualquer articulação, sendo o polegar um local bastante acometido.

Neste artigo, falaremos mais sobre este tema, focando principalmente nas formas de tratamento. Continue nos acompanhando.

Entorse do dedo polegar | Por Dr. Fernando Moya CRM 112.046 | Médico Cirurgião de Mão
Entorse do dedo polegar: como tratar? 6

Principais causas da entorse do dedo polegar

Conforme dito anteriormente, a entorse é um problema que ocorre nas articulações, mais especificamente nos ligamentos dessa região. Em casos de entorse no polegar, o problema pode envolver qualquer ligamento, mas o principal é o localizado na base do polegar, na parte interna da mão.

O problema acontece devido a movimentos bruscos ou pancadas fortes sofridas pelo indivíduo, situação que pode interferir nas atividades diárias e até mesmo, limitar o movimento da articulação.

Como o problema pode ser tratado?

O tratamento costuma variar de acordo com a gravidade do entorse. Geralmente, o médico especialista em cirurgia da mão indica o uso de uma tala imobilizadorapara fazer com que o ligamento cicatrize em sua posição correta se estivermos frente a uma lesão mais simples. É necessário deixar a região o mais imóvel possível para favorecer essa cicatrizaçãol.

Alguns medicamentos serão recomendados para diminuir as dores e o desconforto. Exercícios para o fortalecimento também fazem parte do tratamento para a recuperação da região lesionada num segundo momento.

E por fim, uma alternativa um pouco mais invasiva, mas que pode ser necessária: a cirurgia reparadora. Esse procedimento é muito utilizado quando ocorre a ruptura grave ou mais extensa do ligamento, ou também em casos extremos, quando o trauma é forte e gera fragmentos ósseos.

Em casos raros onde não ocorre a cicatrização do ligamento, mesmo após o tratamento adequado, a cirurgia também pode ser indicada para a reconstrução dos ligamentos rompidos.

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A pseudoartrose de escafoide é a falha da cicatrização óssea de um dos ossos específicos do punho, que é o escafoide. Em geral, essa falha tem conceitualmente duas principais causas.

Causas da pseudoartrose de escafoide

Fator biológico

A primeira é o fator biológico, ou seja, o escafoide tem por natureza um déficit de suprimento sanguíneo.

Para quem precisa cicatrizar e tratar uma lesão, o aporte sanguíneo é fundamental para promover esse tipo de reparo. Caso o paciente tenha certo déficit e limitação, essa área fica mais sujeita a não ter sucesso na cicatrização.

Deficiências de estabilização

A outra causa são as deficiências de estabilização, ou seja, quando temos uma fratura e ela não está bem posicionada ou bem alinhada, essa fratura sofre para poder cicatrizar e isso também pode levar a pseudoartrose.

Tratamento da pseudoartrose de escafoide

Uma vez que você constatou a pseudoartrose, terá que abordar um desses dois temas ou ambos em uma mesma atacada.

A depender do formato do escafoide ou do tipo de deficiência que ele apresentou, a gente pode optar por estabilizações simples, por exemplo, um parafuso intramedular ou um enxerto dentro do osso do escafoide pode ser suficiente para criar estabilidade e promover a cicatrização.

Em casos onde o aporte sanguíneo for muito prejudicado, há necessidade de uma enxertia um pouco mais complexa envolvendo a microcirurgia, ou seja, levar o enxerto com o aporte sanguíneo dentro desse enxerto.

Resumidamente, existem as pseudoartroses causadas por falha da estabilidade e por falha biológica, ou seja, por falta do aporte adequado de suprimento sanguíneo. Em cada caso será utilizado táticas diferentes para solucionar.

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Primeiro, vale lembrar que nem todo cisto precisa ser operado. Essas hipóteses são consideradas de acordo com cada caso.

Existem dois tipos de cirurgia que podem ser propostos para ressecções de cistos.

Por via aberta (método mais tradicional)

método por via aberta envolve um corte que se estende sobre a superfície do cisto. Através dessa incisão, o cisto é ressecado por inteiro.

Na maioria dos casos, o cisto é dorsal, sendo assim, é feito uma incisão transversa. Quando os cistos são menos frequentes na parte anterior, a gente faz uma incisão longitudinal.

processo de recuperação desse tipo de cirurgia tende a ser um pouco mais doloroso pelo tamanho do corte. Porém, não costuma ser tão incômodos e tão dolorosos por tanto tempo.

A recuperação não total, porém, razoável, seria em torno de 10 a 14 dias. Em cerca de três semanas, mais ou menos, a cirurgia pode estar bem estabelecida e o paciente apto para tomar a todas as suas atividades.

Por artroscopia

Essa técnica se aplica principalmente aos cistos dorsais do punho e consiste em aberturas menores. Ou seja, são dois cortes de menor tamanho, cerca de 0,5 a 1cm.

Esta abordagem costuma ter uma recuperação um pouco mais breve. Na maioria dos pacientes, em torno de 10 a 14 dias já há uma recuperação bastante satisfatória e pouca limitação e restrição de atividades.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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