Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

O cisto sinovial se apresenta com uma característica específica em comum: uma nodulação arredondada próxima às articulações, que geralmente surge no punho, no aspecto dorsal, palmar ou eventualmente, nos dedos. Formado pelo extravasamento do líquido sinovial, o cisto é uma pequena saliência que, de alguma forma, pode causar muita dor e desconforto para o indivíduo.

Existem alguns métodos que são empregados para tentar controlar as dores, porém, há casos onde o problema não é resolvido através desses meios mais simples, e por isso é indicada a cirurgia como tratamento.

No post de hoje, falaremos um pouco mais sobre os tipos de cirurgia existentes, consideradas ótimas opções de tratamento para o cisto sinovial. Acompanhe!

A imagem mostra uma mão de alguém com um cisto.
Cisto sinovial: os tipos de cirurgia 2

Tratamento cirúrgico

cirurgia do cisto sinovial é indicada pelo médico especialista em cirurgia de mão quando o uso de medicamentos ou terapias associadas ao controle de dor não apresentaram nenhuma melhora, ou seja, quando o paciente não se adaptou a nenhuma dessas opções.

Geralmente, o procedimento cirúrgico é realizado em ambiente hospitalar, e tem como objetivo a remoção completa do cisto, gerando boas perspectivas de resolução para o problema.

Principais tipos de cirurgia

Quando se fala em tratamento de cisto sinovial, é importante lembrar que existem algumas opções de cirurgia, sendo elas a tradicional (por via aberta) e a videoartroscopia.

Por via aberta

Como o próprio nome já diz, durante o procedimento é feita uma abertura, uma incisão por cima, geralmente onde a saliência está localizada, e então é removido todo o tecido diferente, ou seja, aquele nódulo que está no dorso do punho, na parte de baixo ou perto dos dedos, inclusive com especial atenção à raiz do cisto. Este deve ser em geral cauterizado para evitarmos a recorrência da queixa.

Por videoartroscopia

Esse é um tipo de cirurgia realizado por vídeo, onde os médicos utilizam uma abordagem através de incisões menores. Introduzimos uma câmera dentro da articulação e através de outra incisão são colocados os instrumentais para execução do procedimento.

As câmeras visualizam o problema por dentro da articulação, e o processo de remoção se dá de dentro para fora.

Vale lembrar que, muitas vezes, o tamanho e o tipo de corte, assim como o tempo de recuperação entre as cirurgias, também são diferentes. A cirurgia por videoartroscopia tende a ter uma melhora dos sintomas mais rapidamente e menores incisões.

A luxação no dedo é compreendida como o deslocamento parcial ou completo das extremidades dos ossos, que são resultado de lesões de estruturas da região afetada, principalmente ligamentos.

A luxação é a responsável por deslocar o osso sem quebrá-lo. Mas, ainda assim, existe a possibilidade de haver uma fratura combinada.

Continuem nos acompanhando para saber quais são as principais causas deste problema e quais as formas de tratamento indicadas.

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Luxação no dedo: quais são as causas e como tratar o problema 4

As principais causas da luxação no dedo

Na maioria das vezes, a luxação no dedo ocorre na articulação média, mas também pode surgir em outras articulações da mão. Geralmente, quando um dedo é dobrado para trás ou a ponta estendida é atingida por uma bola, ao praticar um esporte como basquete ou vôlei, pode levar o indivíduo a uma luxação.
Entre as causas da luxação no dedo, estão:

Como tratar a luxação no dedo?

O tratamento de luxação no dedo deve variar de acordo com a articulação e o grau do problema. É importante lembrar sempre que não se deve fazer a correção da deformidade/lesão por conta própria. O ideal é buscar ajuda do médico especialista em regime de pronto atendimento para uma correta avaliação.

Entre as formas de tratamento, as principais são:

Redução da luxação

Esse é um procedimento onde os ossos da articulação são colocados em sua posição correta. É considerado um procedimento doloroso, feito sob anestesia. Deve ser feito, em geral, o mais rápido possível.

Imobilização

Costuma ser um praxe após a realização da redução. É colocada uma proteção para que a articulação seja mantida imóvel por algumas semanas para que haja uma cicatrização inicial.

Tratamento cirúrgico

Realizada apenas quando o problema apresenta gravidade, ou quando a tentativa de redução não for efetiva / possível.

Além dessas situações, em lesões com exposição óssea (lesões de pele associadas) também são indicados procedimentos cirúrgicos.

De todo modo, conforme dito anteriormente, é importante consultar o médico especialista imediatamente após sofrer uma luxação, para que um dos tratamentos específicos seja indicado e auxilie na recuperação.

Uma pergunta foi feita em nosso canal do Youtube:

“Fui submetido a uma cirurgia de fratura de metacarpo. Como diagnosticar? Ainda sinto dor.

A imagem mostra uma mão lesionada.
Fratura de metacarpo: diagnóstico e tratamento 6

O que é fratura de metacarpo

Em geral, as fraturas são processos traumáticos que envolvem algum tipo de incidente, seja uma queda, uma pancada, um entorse, entre outros.

Isso provoca, de uma maneira objetiva, uma lesão óssea. Dependendo do tipo de lesão, você poderá tratar de maneira conservadora ou cirúrgica.

Diagnóstico da fratura de metacarpo

primeira linha de investigação vai ser baseada em um raio-x. Se houver alguma dúvida, você pode adicionar uma tomografia computadorizada. Caso seja uma lesão ligamentar ou uma lesão de tendões, a gente pode agregar uma ressonância para fazer um diagnóstico mais adequado.

Na grande maioria das lesões, um raio-x é suficiente para a gente averiguar, avaliar e decidir se vai ser tratamento conservador ou cirúrgico.

Tratamento da fratura de metacarpo

Tratamento conservador

tratamento conservador é realizado com base em gesso, talas ou órteses. A principal complicação é o processo de rigidez, pois estamos privilegiando a cicatrização em detrimento do movimento. Após ter a cicatrização óssea, o movimento em detrimento da proteção passa a ser privilegiado.

A principal complicação que a gente encontra com o tratamento conservador através da mobilização é a rigidez. Normalmente, a rigidez é tratada com fisioterapia, reabilitação ou terapia ocupacional.

O tempo de recuperação varia em cerca de um mês a um mês e meio de mobilização. Depois desse prazo, um período subsequente de tratamento com reabilitação vai depender da velocidade de recuperação de cada paciente.

Tem paciente que se recupera entre duas, quatro e seis semanas. Às vezes, até mais, depende de cada fatura e de cada paciente.

Tratamento cirúrgico

Por outro lado, quando existe uma indicação cirúrgica, existem outros tipos de contratempos. Por exemplo, problemas relacionados à cicatriz, aderência de tendões, infecções superficiais e problemas relacionados ao material que foi escolhido.

Portanto, se você foi submetido a uma cirurgia com pinos, você pode ter problemas relacionados a esse pino. Se você foi submetido a uma cirurgia e colocou placa e parafuso ou só parafuso, também têm outros processos que causam desconforto e dor persistente.

É necessário lembrar que para todas as fraturas, seja de tratamento conservador ou de tratamento cirúrgico, as possíveis falhas de cicatrização existem.

Fratura de metacarpo não é comum, mas pode acontecer. Cada caso é um caso, cada fratura tem as suas particularidades. Alguns casos vão evoluir favoravelmente e outros com mais dificuldade em seu manejo.

A mão humana é composta por cinco metacarpos. Quando um deles sofre um trauma na mão, pode ocorrer uma fratura de metacarpo, conhecida por ser uma lesão óssea que, dependendo da sua característica, pode ser tratada de uma forma mais simples ou pode, em outras vezes necessitar de um tratamento cirúrgico.

As fraturas de metacarpo podem ocorrer em pessoas de todas as idades, sendo os jovens os mais propensos. Existem vários tipos de fraturas do metacarpo, incluindo algumas bem específicas, que abordaremos neste post. Continue nos acompanhando!

A imagem mostra uma mão com pequenas faixas nos dedos indicador e médio.
Os tipos de fraturas de metacarpo 8

Metacarpos e suas principais fraturas

Começamos dizendo que, uma das fraturas mais comuns é a do quinto metacarpo, sendo que, em geral, as regiões que podem ser afetadas são a diáfise, a metáfise, a cabeça, a metáfise proximal e fratura com luxação.

Entre os tipos de fraturas, os principais são:

Trauma direto

Geralmente, acontece quando a mão sofre uma forte pancada, de alta energia, provocada por uma porta ou objetos sólidos.

Trauma axial com abdução de polegar

Chamada também de fratura Bennet, o polegar sofre com uma abertura e uma lesão na base do primeiro metacarpo.

Trauma axial de mão fechada

Ocorre devido ao movimento de soco, que transfere um alto impacto para a mão.

Acidentes de trânsito e também quedas de um modo geral podem provocar fraturas de metacarpo.

Características mais específicas

Fratura do colo do metacarpo

Geralmente atinge o quarto e o quinto metacarpos, e pode ser desviada em função da fragmentação óssea. É possível uma recuperação e cicatrização sem a necessidade de cirurgia. Basta somente uma imobilização até atingir a consolidação.

Fratura de diáfise do metacarpo

Um tipo de fratura que pode acontecer de três maneiras: transversa, oblíquas e fragmentada. Neste caso, os tratamentos são variados, de acordo com a característica da fratura, podendo ser desde de tratamento conservador até necessitar de cirurgia corretiva

Fratura da cabeça do metacarpo

Pode atingir qualquer dedo, mas o dedo indicador é o mais afetado. Causa perda do movimento harmônico da articulação entre a falange proximal e o metacarpo. O tratamento dependerá do tipo de fratura, sendo feito com muitas vezes com parafusos ou pinos, e de algumas semanas de imobilização para complementar.

Agora que você já sabe que existem vários tipos de fratura de metacarpo, fique atento (a), e caso perceba qualquer sintoma da doença, consulte o médico especialista em mãos.

Uma pergunta foi feita em nosso canal do Youtube:

“Eu tive lesão do plexo com uma recuperação de mão e punho, porém, tenho um déficit no ombro. O que eu posso fazer?”

Causas de lesão do plexo braquial

Em primeiro lugar, esse tipo de lesão é causado por dois motivos, são eles:

Lesão do plexo braquial de origem, geralmente ocorre no parto, que é a chamada paralisia obstétrica.

Lesão do plexo braquial traumática, geralmente causada em acidentes de alta velocidade com motocicleta.

Lesão do plexo braquial aguda e crônica

Na fase aguda

Existe um certo tempo em que é considerável o ideal para o tratamento dessas lesões. Na fase aguda, o ideal é que a gente consiga dentro de 6, 9 ou 12 meses para ter uma recuperação mais positiva.

A lesão do plexo braquial provoca situações de bastante limitação. Portanto, quando antes tratar, mais rapidamente conseguimos diminuir os efeitos de limitação.

Na fase crônica

Nas lesões dito crônicas, quanto mais tarde a lesão for tratada, menos intervenções favoráveis teremos, restando apenas o procedimento que chamamos de salvação.

Caso o quadro do paciente tenha passado da fase aguda e ele sinta uma dificuldade de mobilização do ombro, temos que realizar os procedimentos que ajudam a estabilizar o ombro e favorecer o funcionamento da mão e cotovelo.

Tratamento para a lesão do plexo braquial

Artrodeses

As artrodeses que são as fusões ósseas do ombro. Hoje em dia, existem vários grupos pesquisando e aplicando esse método em nossa rotina. Cada vez mais tem apresentado resultados bastante satisfatórios.

Transferências musculares

As transferências musculares também podem estabilizar o ombro. O método funciona da seguinte maneira: realiza-se uma transferência microcirúrgica na região do músculo afetado para favorecer a estabilização e ganhar o movimento de flexão de cotovelo.

Resumindo

O tratamento depende do tempo de evolução da lesão. Se o paciente encontra-se a pouco tempo nesse estado, terá mais ferramentas para tratar, caso esteja a muito tempo, terá poucas ferramentas.

Caso a lesão seja aguda, talvez uma transferência nervosa ou um reparo de nervos seja útil e restabeleça o movimento do ombro. Porém, caso seja crônica, apenas procedimentos secundários, como os de salvação, serão uteis nesta situação.

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A síndrome do túnel do cubital em geral consiste na compressão do nervo ulnar que ocasiona, principalmente, alterações de sensibilidade na região da mão, mais precisamente ao redor dos dedos anelar e mínimo. O nome parece estranho, e muitas vezes as pessoas apresentam a doença, mas não sabem muito do que se trata.

O túnel cubital recebe este nome por ser uma passagem estreita em que o nervo ulnar tem que atravessar entre o braço e antebraço. Uma das possibilidades de dano do mesmo se dá quando a pessoa se apoia sobre os cotovelos por períodos prolongados.

Quando o problema é tratado de forma adequada, é possível evitar maiores sequelas. Quer saber qual a melhor forma de tratar a síndrome do túnel cubital? Então, continue acompanhando este post.

A imagem mostra uma pessoa pressionando o braço em uma região próxima ao cotovelo.
Síndrome do túnel cubital: como tratar? 10

Como é feito o diagnóstico e quais os sintomas?

Para diagnosticar a Síndrome do túnel cubital, são realizados exames clínicos inicialmente. Em alguns casos também podem ser feitos estudos de condução nervosa, auxiliando a identificação da área exata da lesão do nervo, principalmente se a cirurgia estiver sendo cogitada pelo médico especialista em cirurgia da mão.

A doença apresenta alguns sintomas, entre os principais estão:

A fraqueza é outro sintoma, e pode interferir também no movimento de pinça dos dedos indicador e polegar, levando a incapacidade de segurar objetos, uma vez que boa parte dos músculos da mão é controlada pelo nervo ulnar. Além disso, pode haver a perda muscular ou atrofia e deformação dos dedos.

Tratamento: como é realizado?

A princípio, é importante evitar atividades que provoquem os sintomas da doença, como a flexão do cotovelo por longos períodos. As pessoas que apresentam um estágio mais leve do problema passam por uma reabilitação inicial, através de fisioterapia, e em alguns casos utilizam tala durante a noite. Em geral, elas têm uma boa resposta com esse tratamento.

E, para as pessoas que não respondem bem ao tratamento convencional, ou que apresentam casos mais graves do nervo, é indicada a cirurgia para aliviar a compressão do mesmo, que pode ser chamada de descompressão cirúrgica do nervo cubital.

Na maioria das vezes, a síndrome do túnel cubital oferece poucos riscos, ou seja, as complicações são raras, no entanto, assim como outras cirurgias, é necessário fazer uma avaliação pré-operatória para então encaminhar o paciente para o procedimento.

Pergunta levantada em nosso canal do Youtube:

Um paciente sofreu uma lesão no tendão extensor, neste caso, lesão do tendão extensor do polegar. Ele sente um pouco de desconforto e queria algumas orientações do pós-operatório.

Reabilitação para a lesão de tendão extensor do polegar

Em primeiro lugar, as lesões do tendão extensor possuem uma grande variedade de tipos e localizações. Variam desde a pontinha do dedo, principalmente o dedo em martelo não ósseo localizado no tendão extensor final, até o antebraço.

Portanto, as lesões do dedo em martelo tendinoso, por exemplo, existe uma conduta de proteção por um tempo prolongado para promover a cicatrização. Ou seja, a reabilitação vai ficar muito mais tardia e o processo de recuperação mais adiante.

Enquanto outros tipos de lesão, por exemplo, de setores mais próximos da mão e do punhorealizamos a mobilização de uma maneira mais breve. Dependendo da localização e do tipo de lesão, às vezes você vai acelerar esse processo de reabilitação, e às vezes, você vai preservar um pouco mais para permitir uma cicatrização adequada.

O que a gente sabe é que para muitas lesões tendinosas, ao redor de três a quatro semanas já existe uma cicatriz em formação e uma boa aderência do tecido de reparo ao redor do tendão, mas ao mesmo tempo já começam a ver os primeiros casos de rupturas, ou seja, de soltura das lesões.

Principalmente nas lesões que a gente fala nos setores mais próximos da mão e punho, a gente tem certa liberdade para começar a mobilizar a partir da segunda semana, às vezes a partir de dez dias, mas tem que tomar alguns cuidados para não abusar muito e favorecer essa ruptura dos pontinhos que são dados nos tendões.

Então, para cada lesão terá um protocolo adequado de tratamento, de repouso, de proteção e de exercícios específicos.

Cuidados pós-lesão de tendão extensor do polegar

Tenha cuidado com a cicatriz e controle os inchaços, para isso, massageie a fim de não criar alguma aderência.

Quando começamos a introduzir a fisioterapia na reabilitação, começamos a pôr em prática as atividades de analgesia para reduzir o processo doloroso. Cada caso terá a sua liberação para a recuperação de movimentação em um tempo adequado de acordo o protocolo.

Vale sempre lembrar que cada lesão precisa ser individualizada. Cada paciente tem que ser bem analisado para poder sugerir um tempo de reabilitação e o tipo adequado para cada caso

Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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