Carregar uma sacola, segurar um copo ou mesmo digitar no computador são tarefas muito simples que realizamos rotineiramente. No entanto, algumas pessoas podem sentir dor, inchaço e rigidez nas mãos na hora de realizar essas ações. Isso acontece em função de problemas como osteoartrite, tendinite, fraqueza muscular, entre outras complicações.
Essas condições provocam limitações no indivíduo, além de causarem muito incômodo e tirarem a sua autonomia. Mas é possível promover um alívio desses sintomas e recuperar a mobilidade das mãos para ter maior amplitude de movimentos e flexibilidade.
Para isso, podemos realizar exercícios com o intuito de melhorar os movimentos das articulações, alongar os tendões e os músculos, fortalecer a musculatura e dar maior força e resistência. Interessante? Então continue lendo para conferir quais são esses exercícios que você pode realizar em casa mesmo, a fim de ter um pouco mais de qualidade de vida.
Existem diferentes tipos de exercícios que podemos fazer para melhorar condições distintas que provocam limitações dos movimentos das mãos. Quando recomendados por terapeutas, eles são específicos dependendo de cada caso, mas existem alguns que podem ser realizados por qualquer pessoa, com o intuito de evitar lesões e dores.
Deixaremos a seguir uma lista com eles, mas fazendo o alerta de que você deve realizar movimentos lentos e cautelosos para que não venha prejudicar as estruturas das suas mãos. O ideal é que você mantenha a posição do exercício por 5 a 10 segundos realizando uma série com 10 repetições três vezes ao dia. Confira!
Esse é um movimento muito simples que pode ser realizado mantendo-se sentado ou em pé. O cotovelo deve se manter em um ângulo de 90°. Posicione a palma da mão virada para cima e, em seguida, gire a mão colocando a palma para baixo. Repita até completar 10 movimentos.
Esse exercício visa trabalhar, principalmente, a articulação e outras estruturas do polegar. Para maior conforto você pode apoiar o cotovelo no braço de uma cadeira ou na mesa. Abra a mão mantendo os dedos esticados, mas sem fazer esforço. Flexione o polegar em direção à palma da mão tocando-a. Em seguida, volte para a posição inicial e repita o movimento.
Quem sente dores no punho pode alcançar um conforto maior com esse exercício. Para realizá-lo, pegue uma toalha e dobre-a para criar um apoio para o antebraço. Coloque a toalha sobre uma mesa, na ponta dela, de modo que você consiga dobrar o punho.
Apoie o antebraço sobre a toalha mantendo a palma da mão para baixo e deixe que a mão fique pendurada relaxadamente para fora da mesa. Em seguida, movimente a mão para cima alongando suavemente, depois, retorne à posição inicial.
Após finalizar as dez repetições, apoie o braço com a palma da mão voltada para cima e, mais uma vez, deixe que ela fique relaxada para fora da mesa. Faça um movimento levantando a mão, alongando, depois volte à posição original.
Utilizando a mesma toalha do exercício anterior, agora, você deve apoiar o seu antebraço na lateral, mantendo o polegar para cima e a mão fora da mesa. Movimente seu punho para cima e para baixo, promovendo um alongamento suave.
Nesse exercício podemos realizar três movimentos diferentes. Para começar, apoie seu cotovelo em uma mesa ou no braço de uma cadeira, mantendo a palma da mão virada para frente. Movimente o punho como se fosse um gancho, depois, volte para a posição inicial.
No segundo movimento, contraia os dedos, mas sem apertá-los. Deslizando lentamente para baixo e volte para a posição com a palma da mão aberta. Para o terceiro movimento, feche a mão completamente depois abra de novo.
Embora esses movimentos sejam simples e não envolvam qualquer tipo de peso ou esforço maior, algumas pessoas podem sentir dor ou dormência durante a realização ou após finalizá-los. Caso isso aconteça, interrompa a prática e procure um especialista para não agravar a condição.
Além disso, se você estiver sentindo muita dor ou apresentando qualquer tipo de debilidade em função do problema, o ideal é não realizar os exercícios e procurar um especialista em cirurgia da mão, para que ele possa investigar mais profundamente o seu caso e indicar as melhores práticas para você.
Está sentindo dor nas mãos? Então confira alguns exercícios que podem ajudar a melhorar esses incômodos, para que você tenha maior liberdade de movimentos.
Precisamos das nossas mãos para realizar praticamente todas as atividades no dia a dia. Por isso, elas estão em constante exposição e, assim, suscetíveis a pequenos acidentes, como pancadas, cortes, esmagamento, entre outros.
Essas situações são muito comuns e recorrentes em pessoas de qualquer idade, e podem afetar tanto a pele quanto provocar lesões no aparelho ungueal, ou seja, na região da unha. Quando isso acontece, é preciso tomar alguns cuidados para evitar complicações.
Neste artigo falaremos um pouco sobre esse assunto para que você saiba como acontecem essas lesões na unha e de que maneira elas devem ser tratadas, para que não se tornem um problema maior. Continue lendo e aprenda um pouco mais sobre como cuidar bem das suas mãos!
São chamadas de lesões ungueais aquelas que afetam a unha em si e os tecidos ao seu redor. Elas são condições muito recorrentes em atendimentos de emergência, uma vez que pequenos acidentes domésticos, durante a prática de esportes e atividades físicas, ou mesmo no trabalho podem ocasionar esse tipo de problema.
As lesões na unha ocorrem, por exemplo, quando prendemos o dedo em uma janela, na porta do carro, quando ele é prensado por um objeto pesado, sofre uma pancada na utilização de ferramentas como martelo ou até mesmo quando batemos o dedo na parede ou em um móvel.
Sendo assim, qualquer pessoa pode sofrer uma lesão na unha, mas a boa notícia é o fato de que, geralmente, elas não têm uma grande gravidade. Assim, a maioria dos casos pode ser tratada com algumas intervenções localizadas.
Entretanto também existem lesões na unha que são mais preocupantes porque afetam não somente ela como também o osso que fica por baixo, provocando, inclusive, fraturas nele. Nesse caso, há necessidade de recorrer a tratamentos mais expressivos.
Quando as lesões da unha não têm uma grande extensão, como no caso das contusões do leito ungueal, que se caracterizam pela formação da mancha roxa, ou seja, de um hematoma, como são casos de evolução simples, requerem medidas menos complexas, com apenas alguns cuidados locais.
Nesse caso, como não houve um grande comprometimento dos tecidos, é suficiente fazer aplicação de gelo e, se necessário, a aplicação de analgésicos e anti-inflamatórios para acelerar o processo de recuperação.
No entanto, se o hematoma tiver uma extensão maior, sendo muito abrangente, é importante que o paciente passe por uma avaliação para ter certeza de que a lesão realmente não é grave e de que não afetou outras estruturas do dedo. Por vezes pode ser necessária a drenagem do hematoma, portanto não deixe de procurar um Pronto Atendimento em lesões um pouco mais extensas.
Conforme citamos, existem casos em que as lesões na unha têm uma extensão maior e, por isso, precisam de atendimento médico. Dependendo da lesão, é necessário, por exemplo, fazer o reparo do leito ungueal, ou seja, da camada de tecido que fica abaixo da unha, o local onde ela está fixada.
Para outros pacientes, pode ser preciso fazer a reposição da unha ou mesmo a sua substituição. Nesse segundo caso, o especialista utiliza um material sintético, que será depositado sobre o leito ungueal até que uma nova unha se forme.
Ainda que nem sempre as lesões na unha sejam graves é preciso ter cuidado quando elas têm uma extensão maior e, em caso de dúvida, o médico deve ser procurado. Isso porque, dependendo da gravidade dessa lesão, se ela não receber o tratamento adequado, além de provocar desconfortos também pode desencadear deformidades.
Você pode evitar as lesões na unha e nas mãos tendo um pouco mais de cautela na hora de realizar as tarefas. Além disso, pode protegê-la utilizando luvas específicas e equipamentos de segurança, o que é muito válido para evitar cortes, bolhas, fraturas e outras condições.
A reabilitação é responsável por trabalhar todo o sistema musculoesquelético por meio de exercícios e técnicas diversas. O profissional realiza manipulações e movimentos que visam prevenir problemas, minimizar seus sintomas, tratá-los ou contribuir com a recuperação após uma cirurgia ou lesão.
Em diversos casos é preciso passar por sessões de reabilitação afim de complementar o tratamento médico. Pacientes que desenvolveram a síndrome do túnel do carpo também podem se beneficiar dela de diferentes formas.
Quer saber mais sobre esse assunto? Então continue lendo para entender por que a fisioterapia é tão importante no tratamento da síndrome do túnel do carpo, e ainda entenda quais são as abordagens realizadas para casos como esse.
Antes de falarmos sobre o tratamento conservador para síndrome do túnel do carpo, é interessante relembrar o que é esse problema. Ele é classificado como um tipo de neuropatia, ou seja, uma condição que afeta o nervo, nesse caso, o mediano, que sofre uma compressão quando passa pela região do túnel do carpo, exatamente na altura do punho.
Esse nervo sofre uma inflamação que pode ser causada por fatores muito diversos, como:
Independentemente daquilo que provoca a síndrome do túnel do carpo, esse problema é bastante incômodo e desencadeia diversos sintomas, que se manifestam principalmente durante a noite. Alguns deles são:
O tratamento para esse problema pode envolver métodos conservadores ou cirurgia, dependendo da gravidade de cada caso. Mas as sessões de reabilitação são sempre um recurso importante para minimizar os sintomas, recuperar os movimentos e até mesmo prevenir esse problema.
Conforme explicamos, as sessões podem ser recomendadas para pacientes com síndrome do túnel do carpo ou tendência para desenvolvê-la, porque suas técnicas atuam na prevenção e no tratamento desse problema.
No segundo caso, a pessoa pode se beneficiar dessas técnicas para realização de um tratamento conservador, ou seja, sem a necessidade de adotar procedimentos invasivos. Entretanto, os pacientes que precisam recorrer à cirurgia também fazem as sessões a fim de favorecer sua recuperação.
Para realização desse tipo de tratamento podem ser adotadas técnicas diferentes dependendo da necessidade de cada paciente, como:
Elas são aplicadas com o intuito de minimizar os sintomas ou eliminá-los, e também para controlar o processo inflamatório, a fim de evitar a progressão do problema e aumentar ainda mais o conforto do paciente.
O trabalho é feito de forma completa, promovendo trações, alongamentos, o fortalecimento da musculatura bem como orientando o paciente sobre as melhores práticas para que evite a manifestação da síndrome, bem como seus sintomas.
As manobras deslizantes ajudam muito a reduzir a dor provocada pela síndrome do túnel do carpo. Essa espécie de massagem também devolve a mobilidade do nervo afetado favorecendo os movimentos do indivíduo.
Os exercícios e movimentos para alongar o punho e os dedos são mais uma técnica aplicada nas sessões. Nesse caso, o intuito é evitar a progressão do processo inflamatório, conforme citamos.
Já no caso das orientações, o reabilitador fará recomendações para o paciente a fim de que ele saiba como realizar os movimentos no dia a dia, de modo que a biomecânica da região seja privilegiada. Assim, evita a sobrecarga e a compressão do nervo mediano, prevenindo lesões maiores na área que já está comprometida.
É válido lembrar que essa tática é um complemento do tratamento da síndrome do túnel do carpo. Por isso, se você estiver manifestando algum dos sintomas que citamos, é importante procurar um ortopedista especializado em cirurgia da mão, para que ele possa avaliar o seu caso e recomendar tratamentos adequados para você.
O polegar tem uma função muito importante por ser o único dos dedos que consegue realizar movimentos de oposição e pinça, o que nos permite segurar objetos. Para isso seja possível ele conta com uma articulação muito versátil, mas é justamente essa característica que a torna mais suscetível a problemas como a rizartrose.
Esse é um processo degenerativo que afeta a cartilagem da articulação do polegar, levando ao atrito entre os ossos, o que provoca dor, desconforto, limitação de movimentos e outras complicações. Para que você conheça melhor a rizartrose, preparamos este artigo.
Continue lendo para entender como esse problema se manifesta, quais são as suas principais causas e os sintomas que desencadeia.
Todas as articulações do corpo humano são compostas por várias estruturas, incluindo as cartilagens. Elas são tecidos maleáveis que atuam como um tipo de amortecedor. Além de absorverem impactos, impedem que os ossos exerçam atrito direto uns com os outros.
Em função de fatores diversos, pode acontecer dessa cartilagem sofrer desgaste e, com isso, não cumprir adequadamente o seu papel. Consequentemente, os ossos passam a ter um contato muito grande entre si, e isso provoca a dor e posteriormente deformidades.
Esse processo é conhecido pelo nome de artrose e pode ocorrer em qualquer articulação do corpo humano. Quando afeta articulação trapézio-metacarpiana, ou seja, aquela localizada na base do polegar e que nos permite movimentá-lo com grande amplitude, recebe o nome de rizartrose.
Assim como acontece com outros tipos de artrose, aquela que atinge o polegar não tem uma causa completamente conhecida. O que se sabe é que a articulação do dedão é muito predisposta ao desgaste, que pode acontecer de forma isolada e precoce, mas há casos em que ela ocorre associada à artrose em outras articulações.
O desgaste precoce pode acontecer em função de diferentes causas, sendo elas relacionadas a fatores intrínsecos, extrínsecos ou pós-traumáticos.
As causas intrínsecas da rizartrose são aquelas que estão associadas às condições genéticas do indivíduo, ou seja, uma predisposição para o desenvolvimento desse problema. Isso também pode acontecer em função da constituição do organismo dele. Casos de hipermobilidade ligamentar ou frouxidão ligamentar podem levar ao desenvolvimento da rizartrose.
Os fatores extrínsecos que levam ao desenvolvimento da artrose no polegar são aqueles que se relacionam ao uso inadequado ou exagerado dessa articulação. Quando ela é muito exigida, como no caso de instrumentistas, pode haver um desgaste precoce.
Também pode acontecer de a rizartrose se manifestar em consequência ou como sequela de alguma lesão sofrida no polegar. Esse é o caso das fraturas que atingem a articulação, também a instabilidade e as lesões nos ligamentos.
Conforme explicamos, a cartilagem é fundamental para impedir que os ossos entrem em contato direto uns com os outros. Considere que esse tecido é rígido, por isso, quando dois ossos se encontram o atrito entre eles é muito grande e provoca diversos incômodos.
O principal sintoma provocado pela rizartrose é a dor que se manifesta na base do polegar. Ela pode se tornar mais intensa na realização de atividades como movimento de torção, agarrar ou pinçar objetos. Em geral, quando é realizada uma atividade repetitiva e vigorosa, o incômodo tende a aumentar.
Também pode haver dificuldade para realização de algumas atividades simples, como usar o mouse do computador, girar uma chave, abrir a tampa de um frasco ou garrafa, usar uma tesoura e tocar um instrumento musical. Nessa fase, entretanto, ainda não se manifesta tanto a dor, por isso, o indivíduo tende a adaptar seus movimentos.
Quando o quadro de rizartrose evolui e se torna mais grave, as manifestações dolorosas surgem até mesmo em repouso. Junto delas se manifesta a limitação de movimentos e a fraqueza. Também podem ocorrer deformidades na base do polegar, manifestando-se como o alargamento dela.
Perceba que como em outros processos degenerativos a rizartrose tem os seus sintomas agravados com o passar do tempo. Sendo assim, se você perceber alguma dificuldade para realizar movimentos com o dedão é importante procurar um especialista. Assim poderá obter um diagnóstico precoce e minimizar ao máximo o avanço do problema.
Pergunta feita em nosso canal do Youtube:
“Boa tarde, Dr. Fernando tudo bem? (…), meu caso foi que eu cortei os tendões em um acidente de trabalho, 3 dedos da mão esquerda. Isso já faz 6 meses e agora os meus dedos estão em posição de gatilho”.
De acordo com o Dr. Fernando Moya, Cirurgião de Mão, é muito difícil ser um dedo em gatilho após lesão de tendão flexor, pois não é muito comum observar um quadro como este na prática do dia a dia.
Neste caso, o que pode ter acontecido são as aderências cicatriciais, pois nas lesões de tendões flexores, a depender da região que foi afetada, existem uma probabilidade maior de formar aderências.
As aderências são processos de resposta do corpo, ou seja, cicatrizes que se formam no local de cirurgia e desencadeiam limitações na mobilidade.
Vale lembrar que o dedo em gatilho não é uma aderência, e sim um processo de inflamação do tendão que acontece geralmente na região palmar da mão.
Essa inflamação acaba limitando a mobilidade por um mecanismo de desproporção entre o tamanho do tendão e o túnel que ele tem que percorrer.
Portanto, este caso pode ser uma alteração inflamatória e não tem relação com o tecido de reparo que é promovido depois de uma lesão de tendões flexores.
Para evitar essas aderências, os cirurgiões de mão recomendam que, após uma lesão de tendão flexor, o paciente deve recorrer a um especialista para imobilizar o local o quanto antes e evitar que as mesmas se formem.
Além disso, a manipulação de cicatrizes também é interessante para evitar que as cicatrizes de peles façam aderência nos tendões. O controle de inchaço e o controle de dor também são úteis nessa recuperação.
Contudo, uma coisa é o dedo em gatilho (tenossinovite) e outra coisa são as repercussões causadas pelas lesões de tendões flexores.
Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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