Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

A lesão do nervo periférico, geralmente, ocorre devido a interrupção dos impulsos nervosos. Quando este tipo de lesão acontece, as atividades funcionais são afetadas, diminuindo bastante a qualidade de vida do indivíduo.

E quais seriam os sintomas deste problema? Continue nos acompanhando para saber mais detalhes!

A imagem mostra um fisioterapeuta segurando o antebraço de um menino que está com órtese no punho e deitado em uma maca.

Principais causas da Lesão de nervo periférico

Antes de falarmos sobre os sintomas, vamos citar as causas da lesão de nervo periférico. Entre as principais, estão:

diagnóstico, geralmente, é feito através de avaliação clínica, e eventualmente, exames complementares feitos pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão ou por outra especialidade como a neurologia.

E quais são os sintomas?

São vários os sintomas da lesão de nervo periférico, entre os principais, podemos destacar a sensação de dormência e formigamento, acompanhados por dores incômodas.

Outros indícios de que o nervo foi lesionado:

É importante lembrar que, ao notar qualquer um destes sintomas, a avaliação médica se faz necessária para que haja a indicação do tratamento correto, uma vez que existem muitos casos que podem ser tratados através de modalidades mais simples como apenas com a observação do quadro, tratamentos com reabilitação e/ou medicamentos e outros que precisarão passar por algum procedimento cirúrgico corretivo.

O que achou do post de hoje? Deixe seu comentário!

fratura do rádio distal acomete a porção final do antebraço e o rádio é o osso mais próximo da lateral. Podemos pegar como referência a borda do polegar.

Normalmente é uma fratura causada por quedas de altura e acidentes automobilísticos. Existe uma incidência maior entre os jovens, principalmente nos acidentes que envolvem maior velocidade.

Os mais idosos acabam tendo outro pico de incidência, principalmente pela qualidade do osso, por isso, traumas de menos energia podem trazer ocasionar esse tipo de fratura. Existem dois caminhos a serem seguidos. Continue nos acompanhando!

Tratamento conservador

Nas fraturas de tratamento conservador, pode ser indicada imobilização durante um período, cerca de 4 a 6 semanas, e depois é feito o protocolo de reabilitação.

Tratamento cirúrgico

No tratamento cirúrgico, podemos observar algumas questões na hora de indicar, são elas: características da fratura, tempo de fratura, dominância da mão, nível de atividade do paciente, entre outros.

Hoje em dia, essas cirurgias são bem estabelecidas porque existem diversos materiais que, se comparado com a medicina de 15 e 20 anos atrás, são mais tecnológicos.

Em fraturas muito complexas, podemos optar por um tratamento mais desconfortável, que é o fixador externo, ou seja, uma armação que fica para fora da pele.

Em contrapartida, a fratura é estabilizada com mais rigidez e realinhada com maior índice de perfeição. Muitas vezes, conseguimos devolver o paciente mais rápido para as suas atividades.

Dependendo da fratura, a via de acesso pode ser anterior, volar ou dorsal, e em alguns casos, complementar com outro acesso na parte radial. Entretanto, os acessos mais comuns são os volaris e dorsais. E para fixação, o que mais se usa são as placas e parafusos.

Você sabia que os músicos também estão propensos a desenvolver lesões nas mãos? Alguém que almeja dominar um instrumento musical precisa de muita disciplina e dedicação, e muitas vezes, para chegar ao nível de excelência e alcançar a habilidade desejada, é necessário enfrentar algumas dificuldades físicas. Desta forma, os casos de músicos que sofrem algum tipo de lesão repetição de esforços e tensionamento excessivos crescem cada vez mais.

No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre as lesões nas mãos que acometem os músicos. Fique conosco para descobrir quais são elas!

A imagem mostra uma mão com os dedos atrofiados tocando piano.
As lesões nas mãos que mais acometem os músicos: Descubra! 3

Afinal, quais são as lesões nas mãos mais comuns em músicos?

Entre as lesões nas mãos mais comuns em profissionais da música, estão:

Tendinites ou tenossinovites

As lesões por repetição de esforços apresentam diversas variações. Sendo assim, podem ocorrer problemas como a tendinite, que de todas, é considerada a lesão mais comum em músicos, e acontece com bastante frequência na classe de profissionais da música. Neste caso, a tendinite ocorre devido à recorrência dos movimentos, sem intercalar períodos de pausa, o que contribui para a inflamação do tecido que compõe os tendões.

tenossinovite é causada por uma inflamação na bainha do tendão. Uma das formas comuns de apresentação pode ser a chamada de Moléstia de Quervain, que atinge, geralmente, bateristas, flautistas, entre outros. O problema causa muita dor e edemas na mão / punho, mas felizmente não é um problema insolúvel, existem tratamentos eficazes.

Neuropatias 

mau posicionamento da mão mais exigida para o dedilhado em cordas, pode desencadear desordens nos membros esquerdos de violinistas e violeiros. Essa postura acaba por comprimir o nervo ulnar, dando origem a neuropatia. Os músicos acometidos por essa lesão podem sentir dor na mão, dormência e até sofrer problemas motores. 

Síndrome do Túnel do Carpo, que também está relacionada com a compressão do nervo mediano, é mais uma neuropatia que os músicos podem desenvolver.

Gostou do conteúdo ou apresenta dúvidas? Deixe um comentário abaixo!

O que é a lesão do plexo braquial?

A lesão do plexo braquial acomete as ramificações nervosas que saem da região cervical e que migram para o nosso membro superior.

Essas ramificações nervosas são responsáveis por todo o suprimento de mobilidade voluntária, ou seja, toda a parte de movimento de força. Além disso, também são responsáveis por toda a capacidade de sensibilidade que a gente tem dos membros superiores.

Essa lesão pode ser parcial ou total, e causar algum déficit de mobilidade e sensibilidade, dependendo do quanto a função do braço foi comprometida.

Existem muitos casos onde essa é uma condição transitória, ou seja, algumas lesões se recuperam sozinhas e outras são um pouco mais extensas e necessitam de intervenção cirúrgica.

Vale lembrar que essa lesão, na grande maioria das vezes, tem relação com acidentes automobilísticos, principalmente relacionados à velocidade com motos. Logicamente existem outras situações, como quedas, mas a grande maioria está envolvida em acidentes de alta velocidade.

Lesão do plexo braquial x AVC

AVC (acidente vascular cerebral) é uma lesão vascular que atinge a região cerebral, que é de onde partem todos os impulsos, e todas as informações que a gente gera para estimular a musculatura e o movimento voluntário. Já a lesão do plexo braquial é periférica.

Apesar de o aspecto físico trazer alguma semelhança, ou seja, o membro atrofiado com pouca mobilidade, não podemos dizer que uma coisa produz a outra. Contudo, não possuem relação.

Fraturas são processos traumáticos que, geralmente, envolvem algum tipo de incidente que provoca uma lesão óssea, como na fratura de metacarpo. Existem alguns tipos comuns de fratura de metacarpo, que podem ser tratados de maneira conservadora ou cirúrgica, dependendo do tipo de cada caso. Quer saber mais sobre como tratar este problema? Continue acompanhando o post de hoje!

A imagem mostra uma mão com órtese.

Tipos de fraturas de metacarpos

Antes de falarmos sobre o tratamento, vamos destacar os principais tipos de fratura de metacarpo, sendo eles:

Trauma axial da mão fechada

Ocorre devido a um movimento de soco, com uma carga muito forte sobre a mão.

Trauma axial com abdução de polegar

Também chamada de fratura de Bennett, quando o polegar sofre uma abertura, que ocorre na base do primeiro metacarpo.

Trauma direto

Quando a mão sofre alguma pancada, de alta energia, provocada por objetos sólidos, como uma barra de ferro.

Quais as formas de tratamento?

Existem dois tipos de tratamento para a fratura de metacarpo, o conservador e o cirúrgico. O tratamento conservador é baseado em aparelhos gessados, em órteses ou talas gessadas. Por estar privilegiando a cicatrização em detrimento do movimento, a principal complicação durante esse tratamento é a rigidez, que pode ser amenizada com fisioterapia, reabilitação ou terapia ocupacional. O tempo de recuperação varia de um mês a um mês e meio, mas esse tempo dependerá de cada fratura e cada paciente.

Já o tratamento cirúrgico é indicado quando existem outros tipos de contratempos, como problemas relacionados à imobilização (alergias de contato pelo gesso por exemplo), fraturas expostas, lesões concomitantes em ambos membros superiores, em metacarpos adjacentes ou dependente da personalidade da fratura (algumas apresentam propensão a causar limitações se não corrigidas).

As fraturas de metacarpo são relativamente comuns, e cada caso será um caso, pois cada fratura apresenta suas particularidades.

Gostou do conteúdo? Deixe um comentário abaixo e compartilhe!

Recebemos algumas perguntas em nossas mídias sociais a respeito dos cistos sinoviais. Continue nos acompanhando, pois essas dúvidas podem ser as suas também.

Cistos sinoviais são benignos ou malignos?

Cistos sinoviais são alterações extremamente benignas e muito comuns. Manifestam-se através de nodulações aumentando o volume na região do punho e da mão. Resumidamente, o cisto é uma bolsa com conteúdo líquido no seu interior.

Esse conteúdo líquido se assemelha ao que nós temos dentro das articulações, e por isso ele ganha o nome de cisto sinovial, sinovial porque se remete às articulações.

Em geral, essas alterações não causam grandes preocupações em relação à malignidade, ou seja, não vão se espalhar e causar outros transtornos, mas podem causar desconforto produzindo dor em determinados movimentos.

Podemos estourar os cistos?

A técnica para diluir ou estourar os cistos era utilizada a 100 ou 150 anos, isso porque a descrição do cisto sinovial é muito antiga. Existem vários relatos históricos de técnicas utilizando livros como a bíblia, por exemplo. Algumas pessoas aplicavam uma moeda sobre o cisto e pressionavam até diminuir o volume.

Hoje é possível saber que essas técnicas, além de muito dolorosas, são relativamente ineficazes. Portanto, não tente fazer isso em casa. Não é recomendado pela ciência atual.

Os cistos podem desaparecer?

Infelizmente, sim. Existem muitos casos onde os cistos têm comportamentos flutuantes, ou seja, o conteúdo líquido aumenta, depois diminui, o cisto desaparece e futuramente volta a surgir.

Estatísticas apontam que a possibilidade de reabsorção espontânea é de 50 a 60% dos casos, ou seja, esse cisto pode sumir sem nenhum tipo de interferência e nunca mais aparecer.

Sabemos que são vários os tipos de lesões nas mãos que podem ocorrer ao longo da vida, provocando dificuldades de movimento e dores indesejáveis, prejudicando o indivíduo em todas as suas ações. E assim como as outras partes do corpo,é importante manter as mãos fortalecidas. E não existe nada melhor do que a prática de exercícios diários, para ajudar a evitar lesões ou qualquer outro problema mais sério.

No post de hoje, vamos destacar 04 tipos de exercícios para serem realizados diariamente, e que podem ajudar a prevenir as lesões nas mãos. Continue nos acompanhando!

A imagem mostra a mão direita apoiada em uma superfície plana com a palma para cima, e a mão esquerda com os dedos no punho da mão direita.

Fortalecendo as mãos

Ao praticar exercícios com as mãos, além de fortalecê-las, a probabilidade de desenvolver lesões nas mãos, como a tendinite ou neuropatias, se torna menor. Confira a seguir 04 tipos de exercícios que podem ajudar a evitar problemas como estes.

01 – Apertando uma bolinha

Procure usar uma bola flexível. Coloque-a na palma da mão e aperte por 5 segundos, com muita força! Solte-a, e espere mais 5 segundos para repetir a mesma manobra. Esse exercício pode ser feito até 15 vezes em cada uma das mãos.

02 – Alongando o punho

O punho também não pode ser deixado de lado, e alongar os punhos ajuda na redução do risco de inflamação dos tendões e dos músculos desta região. Para alongar, basta apenas estender o braço para frente e dobrar e esticar o punho, com a mão para baixo e para cima. Com a outra mão, puxar para trás a mão que está estendida, alongando-a, porém, sem forçar muito. O alongamento pode ser repetido 2 a 3 vezes ao dia, mantendo a postura por 45 a 60 segundos.

03 – Dobrando o polegar

Esse é um exercício que ajuda o indivíduo a não desenvolver dores na região do dedo polegar, que atualmente é um dos mais utilizados para mexer em smartphones. Primeiro, é necessário abrir a mão, como se fosse espalmá-la, e depois mover o polegar para a base do dedo mínimo. Em seguida, o dedo deve ficar parado de 30 a 60 segundos, e o exercício deve ser repetido 2 a 3 vezes em cada mão.

04 – Levantando os dedos

Para ajudar na flexibilidade da palma da mão, esse é um exercício muito indicado. Basta colocar a palma da mão em uma superfície plana, e levantar um dos dedos, começando pelo dedo mínimo. Esperar 3 segundos para abaixá-lo, e repetir a ação com todos os outros dedos, em sequência. Isso pode ser feito de 8 a 12 vezes para cada mão.

O que achou dessas dicas? Deixe um comentário abaixo e compartilhe nosso conteúdo!

A tenossinovite De Quervain é uma tenossinovite estenosante do primeiro compartimento extensor. Nós temos um conjunto de dois tendões que cruzam do antebraço para o polegare na passagem entre o antebraço e a mão, existe um túnel que os tendões precisam atravessar.

Em geral, a tenossinovite produz uma inflamação no conjunto de tendões que acaba dificultando a passagem, isso porque esse tendão inflamado ganha volume e bastante líquido ao seu redor gerando atrito e mais irritação.

Continue nos acompanhando e confira como é realizado um dos tratamentos mais indicados e quais os riscos no pós-operatório.

Tratamento da tenossinovite De Quervain

Um dos caminhos para sanar este problema é a realização de um procedimento cirúrgico. A cirurgia é feita através de uma descompressão, ou seja, a gente tira essa pressão de cima do tendão abrindo o túnel. Ao abrir o túnel, teremos uma fluidez maior do tendão e o atrito para de ocorrer.

Risco de recorrência: é possível?

Na verdade, o risco de recorrência é bem raro, isso porque, se nós juntarmos todas as possíveis falhas relacionadas à cirurgia, apenas 3% ou 5% dos casos pode causar algum tipo de problema. Tanto na questão do reaparecimento quanto dos problemas locais.

Aderência cicatricial

O maior problema dessa cirurgia é a aderência cicatricial. Para fazermos a cirurgia, temos que realizar um corte nessa região que poderá produzir aderência. Aderência é a produção de uma cicatriz que afunda a pele e pode até limitar a movimentação do punho.

Neuropraxias

Outros problemas que podem acontecer são as pequenas neuropraxias, ou seja, pequenos maus funcionamentos dos nervos que cruzam a região onde a cirurgia é feita.

Isso porque existe um conjunto de nervos que passa muito próximo ao tendão e que supre a sensibilidade do dorso da mão entre o dorso do polegar e a região um pouco abaixo do indicador. Isso não é muito frequente, mas pode acontecer.

Caso haja alguma ruptura ou lesão mais extensa, é possível ter um déficit definitivo dessa sensibilidade e seja necessário reabordar a cirurgia. Lembrando que esses casos são exceções.

Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
Av. República do Líbano, 1008
Ibirapuera – São Paulo
CEP 04502-001
R. Cardoso de Almeida 1051
Perdizes – São Paulo
CEP 05013-001
Siga nas Redes
Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

Direitos reservados 2023 | Desenvolvido por Surya Marketing Médico