Mialgia é uma dor muscular que pode ser causada por diversos problemas, desde traumas até situações geradas por excesso de uso, repetição de atividades, tensionamento excessivo ou má postura.
Dentro da área da ortopedia, especificamente da Cirurgia de Mão, essas são as principais causas. Além dessas, as doenças reumatológicas e sistêmicas, ou o uso de medicamentos, também podem levar ao quadro de mialgia. Porém, este conteúdo vai focar apenas na área de Ortopedia e Cirurgia da Mão.
Nos quadros traumáticos em decorrência de algum acidente, que atingem a parte óssea ligamentar e machucam os músculos, o tratamento pode ser através de proteção e medicação.
Caso estejamos lidando com uma mialgia que tem relação com o excesso de uso, manipulação de objetos ou tensionamento, o enfoque do tratamento será em termos de reabilitação, de readaptação das atividades, de melhorias de posturas e principalmente de fortalecimento.
Esses são tópicos bastante pertinentes quando falamos de mialgia crônica. Nesses casos, a proteção e os medicamentos terão espaços para diminuir a dor mais acentuada, por exemplo.
Entretanto, na opinião do Dr. Fernando Moya, a reabilitação e os processos de fortalecimento, melhoria na postura e readequação das atividades, possuem um papel de protagonismo muito maior nessas situações.
O processo de reabilitação do membro superior é feito por um profissional especializado para tratar esse tipo de lesão, sendo feito por um terapeuta ocupacional, especializado em mãos.
A terapia da mão é uma especialidade, que tem como objetivo reabilitar funcionalmente pessoas com algum tipo de acometimento motor e/ou neurológico.
O terapeuta da mão fará um trabalho em conjunto com o médico microcirugião de mãos e de outras especialidades, sendo de extrema importância essa troca de informações e condutas, auxiliando no processo de reabilitação do membro superior do paciente.
Após o encaminhamento do médico, será feita uma avaliação criteriosa sobre a lesão, áreas acometidas, amplitude de movimento, força muscular, sensibilidade, destreza, quadro álgico, edema, e dificuldades na realização das atividades diárias.
Serão oferecidas orientações ao paciente sobre a importância da reabilitação do membro superior, para auxiliar na sua recuperação, além do uso de alguns dispositivos de auxílio, como a órtese.
A órtese é feita sob medida no próprio paciente, sendo utilizado um material chamado termoplástico, que ao ser colocado na água com temperatura elevada “amolece”, sendo modelado no membro lesado.
As órteses auxiliam no posicionamento adequado do membro, ganho de amplitude de movimento e para prevenir lesões e deformidades. Sendo utilizada precocemente, pode diminuir até mesmo o tempo de reabilitação, caso utilizada adequadamente conforme a orientação do terapeuta e médico.
Após a avaliação será executado um plano de tratamento, baseado nos objetivos traçados, visando ganho de amplitude de movimento e força muscular, melhora da parestesia (sensibilidade), minimizar quadros álgicos, além dos cuidados cicatriciais de todos os tecidos lesionados.
Algumas patologias atendidas são:
É extremamente importante que o paciente siga as orientações do médico e do profissional da reabilitação, auxiliando assim em uma melhora precoce, reduzindo o tempo de tratamento do membro lesionado.
Bruna Regiani da Costa
Terapeuta Ocupacional
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Dr. Fernando Munhoz Moya
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Atualizado em 03/06/2021
Tive o prazer de conceder uma entrevista para VivaBem do UOL, sobre o tratamento mais adequado para cistos sinoviais que provocam bastante dor. Confira!
Acompanhe o vídeo no link abaixo:
Formado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em Ortopedia e Traumatologia, pelo instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP. Especialização em cirurgia da mão e microcirurgia também pelo Hospital da FMUSP.
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Atualizado em 03/06/2021
Participei de um bate-papo na Rádio CBN com a Nathália Lima, sobre o uso excessivo de celular que pode causar inchaços e limitações de mobilidade nas mãos.
Acompanhe no link abaixo:
Formado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em Ortopedia e Traumatologia, pelo instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP. Especialização em cirurgia da mão e microcirurgia também pelo Hospital da FMUSP.
Rizartrose é o desgaste na base do polegar entre a base do primeiro metacarpiano e o trapézio. Esse atrito na região acaba causando um desgaste.
Isso pode ser primário, que é o processo de degeneração da articulação, ou secundário, desencadeado por processos traumáticos.
As técnicas cirúrgicas serão empregadas naqueles pacientes onde os tratamentos iniciais não foram eficientes. Portanto, podemos optar pelo caminho cirúrgico quando ocorreu uma falha no tratamento mais simples ou quando o paciente sente um desconforto muito elevado.
A técnica cirúrgica vai variar de acordo com o estágio que a doença se encontra.
No estágio inicial, podemos optar por técnicas menos invasivas, ou seja, artroscópicas. O procedimento é relativamente mais simples e depende do instrumental e da técnica adequada.
No estágio avançado, podemos optar pela cirurgia aberta através de uma incisão um pouco mais extensa. A escolha da técnica cirúrgica vai variar de acordo com a experiência de cada cirurgião.
Todas as técnicas cirúrgicas possuem bons resultados. Portanto, independente da técnica que o seu cirurgião escolher, saiba que normalmente possui bons resultados e entrega uma funcionalidade bem satisfatória aliviando a dor.
A maioria das técnicas concentra basicamente em ressecar o trapézio, seja parcialmente ou totalmente, e reestabilizar o polegar utilizando alguns materiais adicionais. É possível utilizar parafusos, âncoras ou próteses, dependendo da experiência do cirurgião e do estágio da lesão.
A Fibrose Palmar é uma alteração que geralmente acomete a região palmar da mão e normalmente é uma doença que causa um aumento da produção da camada intermediária da mão, a fáscia Palmar.
Causando, muitas vezes, lesões nodulares que podem se agregar e formar um cordão que trás limitação funcional, principalmente na extensão dos dedos.
Dependendo do dedo acometido e do grau dessa limitação, acabamos por indicar o procedimento cirúrgico, para remover esse tecido. Retirando esse tecido doente, encaminhamos esse material para analise laboratorial, para uma confirmação diagnóstica.
A cirurgia, de forma geral, não é agressiva. Claro que isso depende da extensão da lesão com a qual estamos trabalhando, mas no geral a recuperação também não é severa.
A cicatrização da palma da mão, apesar de ser um tecido mais grosso, não costuma ultrapassar 15-20 dias.
A cirurgia é basicamente um corte, proporcional ao tamanho da lesão, e o pós-operatório depende da intensidade da deformidade. Às vezes é preciso usar gesso, as vezes só uma imobilização com curativos.
O punho é uma articulação que apresenta flexibilidade e força, pois torna possível a manipulação de objetos delicados ou pesados e uma grande gama de movimentos. É composto por diversas estruturas, entre elas, a fibrocartilagem triangular, que auxilia na estabilização e mobilidade, principalmente de rotação. Porém, alguns determinados traumas, que provocam uma mobilização em torção do punho podem acabar danificando essa região, provocando a chamada lesão da fibrocartilagem triangular, e, portanto, levando a dor e desconforto ao realizar atividades.
No post de hoje, vamos ajudar você a entender melhor sobre esse tipo de lesão. Continue nos acompanhando!
Em geral, qualquer tipo de lesão que ocorre devido a um impacto, ou principalmente, por entorses no punho, podem gerar lesões como a da fibrocartilagem triangular. Esportes que utilizam muito o punho, com movimentos rotatórios, por exemplo, também podem provocar este problema.
Outro motivo comum que pode levar a esse tipo de lesão é a queda com o apoio das mãos, uma vez que, em virtude do trauma, o impacto pode desencadear uma instabilidade na estrutura, podendo ocasionar a lesão da fibrocartilagem triangular.
Um dos sintomas provocados pela lesão da fibrocartilagem triangular é a dor, causada pelo estiramento da borda ulnar do punho, próximo ao dedo mínimo. Dependendo da gravidade do problema, podem surgir ainda:
E ainda existem sintomas mais leves, que podem passar despercebidos ou serem confundidos com outras doenças. Por isso, é importante que você esteja atento ao sinal de dor nessa região, e consulte o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão para investigar os sintomas, concluir o diagnóstico e tratar de maneira adequada.
Vale lembrar que, a realização de exercícios de fortalecimento pode ajudar a prevenir esse tipo de lesão.
Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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