Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

Artroscopia de punho é uma cirurgia minimamente invasiva, bastante utilizada para o tratamento de lesões de mão e punho. Geralmente, o procedimento é realizado por meio de pequenas incisões, com cerca de 0,5 a 1 cm. As imagens da região afetada são aumentadas e projetadas em um monitor de vídeo. No post de hoje, vamos falar mais sobre essa técnica. Continue nos acompanhando!

A imagem mostra um médico com as mãos no punho do paciente.
Artroscopia de punho: Entenda o procedimento 2

Como é feita a artroscopia?

Conforme dissemos, a artroscopia é pouco invasiva. Primeiramente, são feitas pequenas incisões (duas) e introduzidas óticas finas e delicadas, acopladas a um sistema de vídeo. Desta forma, são proporcionadas imagens nítidas dos ligamentos e articulações da região afetada.

Além disso, são inseridos instrumentos que possibilitam o reparo das estruturas que foram comprometidas. A principal vantagem da artroscopia de punho é a redução do dano, quando comparado com maiores incisões, que são feitas em cirurgias convencionais ou abertas.

Indicação da artroscopia

Em geral, a artroscopia é uma das técnicas cirúrgicas utilizadas para tratamento de lesões que acometem a mão e o punho. Mas, também pode ser feita para fins diagnósticos. Isto é, quando exames auxiliares como a radiografia e a ressonância magnética não foram suficientes. Assim sendo, a técnica ajuda a avaliar a integridade das estruturas, com a vantagem de poder tratar as lesões.

A artroscopia, então, é indicada para corrigir:

A artroscopia substitui uma cirurgia aberta convencional?

Na realidade, essa é uma técnica diferente, que apenas pode auxiliar ou complementar uma cirurgia aberta. Isto significa que nem todos os procedimentos poderão ser realizados por vídeo.

Desta forma, a técnica não chega a substituir uma cirurgia mais invasiva, principalmente quando existem lesões mais extensas ou graves, na qual esse procedimento não será suficiente para tratar.

Porém, algumas cirurgias, mais precisamente as convencionais, podem utilizar a artroscopia como um auxiliar. Por exemplo, para ajudar no tratamento de fraturas, e avaliar se estão bem alinhadas.

Pós-operatório

O tempo de recuperação após a cirurgia dependerá da patologia, do seu grau e do tipo de procedimento realizado pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão. É muito comum que o paciente receba de um a dois pontos para fechar as incisões.

Além disso, uma tala de gesso pode ser utilizada para complementar o tratamento, permitindo o movimento dos dedos. Esse tipo de curativo permanece fechado nos primeiros 5 a 7 dias, de acordo com um protocolo indicado pelo médico assistente.

Dependendo do procedimento, o paciente já pode fazer uso de uma imobilização menor, ou até mesmo, uma tala removível. O tempo de cicatrização da estrutura é igual ao de uma cirurgia aberta. Porém, a recuperação é mais rápida, pois o tamanho do corte é menor.

Existem riscos?

Os riscos deste tipo de cirurgia são inerentes a qualquer procedimento invasivo, tais como infecção, rigidez, inchaço excessivo, sangramento, cicatrizes, lesão de tendões ou de nervo sensitivo local.

Mas, com a avaliação adequada da lesão, e com um cirurgião e equipe bem preparados para fazer uso desta técnica, os riscos serão menores. O médico discutirá sobre essas possíveis complicações antes mesmo da cirurgia.

Em resumo, a artroscopia de punho é uma modalidade de investigação ou tratamento, menos agressiva que uma cirurgia convencional, sendo muito indicada em diversas patologias.

Você já passou por um procedimento como este? Conte-nos como foi e se obteve um resultado satisfatório com o tratamento.

A doença de Kienbock é uma necrose avascular do osso semilunar. Ainda não se sabe quais são as causas exatas dessa doença, mas é possível identificar uma alteração do fluxo sanguíneo no osso semilunar, que se localiza na transição entre o punho e a mão. Além dessa, existem outras possíveis causas que vão desde pequenas repetições traumáticas, déficits circulatórios até características genéticas, ou seja, a morfologia do osso.

Diagnóstico da doença de Kienbock

Geralmente, o paciente sente um desconforto no punho, mas só os exames complementares poderão especificar qual doença estamos falando. O raio-x pode ser indicado em um primeiro momento, e em casos de dúvidas, a ressonância magnética também é bem-vinda para confirmar o diagnóstico.

Através do exame de ressonância magnética, podemos avaliar em qual estágio a doença está para o tratamento ser recomendado.

Como tratar a doença de Kienbock

Nos estágios iniciais, é recomendado observar e amenizar a dor utilizando equipamentos e/ou medicamentos, mas dependendo do caso, procedimentos invasivos e corretivos podem ser indicados.

Primeiro ponto, essa patologia não é muito comum, mas existem pessoas que tem. Segundo ponto, há técnicas cirúrgicas que podem trazer mais conforto para o paciente e melhorar a funcionalidade do membro afetado.

A qualidade de vida do paciente e a melhora da dor são os objetivos principais para tratar essa doença.

Se esse conteúdo esclareceu suas dúvidas sobre a doença de Kienbock, deixe nos comentários.

A fratura de Colles, é um tipo de fratura que acomete a porção final do antebraço, mais especificamente o rádio, que é o osso mais próximo da lateral, tendo como referência a borda do polegar. No post de hoje, vamos falar mais sobre esse tipo de fratura, e explicar as suas causas. Acompanhe!

A imagem mostra uma mulher com a mão direita segurando o punho da mão esquerda.
O que é a Fratura de Colles? Conheça as principais causas 4

Principais causas da fratura de Colles

A fratura de Colles foi descrita pela primeira vez no ano de 1814, pelo cirurgião e anatomista irlandês, Abraham Colles, que deu origem ao nome que ela carrega até os dias atuais.

Sua causa mais comum é a queda ao solo da própria altura sobre a mão espalmada, onde a extremidade distal do rádio sofre com o impacto, o que leva o fragmento ósseo a se deslocar tanto posteriormente, quanto lateralmente.

No entanto, traumas maiores também podem provocar a fratura do rádio, tais como:

incidência é alta entre os jovens, principalmente em acidentes que envolvem velocidade.

Outro fator bem conhecido, que faz com que esse tipo de fratura ocorra, é a osteoporose, decorrente de traumas leves que acometem, em grande parte, pessoas com mais de 50 anos de idade.

Como é feito o diagnóstico?

Ao suspeitar de fratura, o paciente deve procurar o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão para o diagnóstico correto. Assim sendo, são solicitados alguns exames para confirmação e tratamento adequado, entre eles:

radiografia é uma das técnicas de diagnóstico por imagem mais comum e bastante acessível. O exame mostra se o osso está quebrado, e se existe deslocamento.

Quando a lesão não é muito dolorosa, e se o punho não estiver deformado, o indivíduo não precisa consultar o médico imediatamente, mas não deve deixar de fazê-lo com alguma brevidade. Nesse caso o uso de proteções no local são muito bem-vindas.

Após diagnóstico, é indicado o tratamento. Existem dois tipos de tratamento para a fratura de Colles, sendo eles: o conservador e o cirúrgico.

Tipos de tratamento

Em casos mais simples, ou seja, nas fraturas de tratamento conservador, pode ser indicada a imobilização da região afetada, durante um período de 4 a 6 semanas.

Dependendo do grau da fratura, o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão pode monitorar de perto o tratamento, realizando radiografias regulares. Caso a fratura tenha sido reduzida, ou se for considerada estável, as radiografias podem ser feitas uma vez por semana.

Conforme dissemos, o gesso ou imobilização pode ser retirado com cerca de 6 semanas depois de ocorrer a fratura. Nesse período, normalmente, é iniciada a fisioterapia, com exercícios para ganho de amplitude de movimento e posteriormente fortalecimento do. Para amenizar a dor da região afetada, podem ser indicados procedimentos analgésicos também.

Nos demais casos, a cirurgia é necessária para o alinhamento do osso, evitando resultados indesejados após a cicatrização óssea. Para indicar o tratamento cirúrgico, são observadas algumas questões, como por exemplo: o tempo de fratura, a dominância da mão, o nível de atividade, o padrão de deslocamento entre outros.

Entre os métodos cirúrgicos que podem ser utilizados estão: o uso de placas e parafusos, fixadores ou pinos, dependendo da situação e gravidade do problema. Em todos os casos onde a fratura é exposta, é necessário operar o local o mais rápido possível (idealmente até 8 horas depois da lesão).

Pós-operatório

Em geral, os pacientes podem retornar às atividades leves, como nadar ou exercitar os membros inferiores em até 1 ou 2 meses após a cirurgia ou retirada da tala.

Porém, deve-se lembrar que a natureza da lesão, o tipo de tratamento e a resposta do corpo ao tratamento terão impactos diferentes, ou seja, cada paciente terá uma resposta diferente no tempo de recuperação.

Você já sofreu com a fratura de Colles? Conte nos comentários abaixo. E compartilhe nosso conteúdo!

Existem vários segmentos da área médica que podem atuar dentro da especialidade de Cirurgia de Mão, isso porque esse é um órgão extremamente complexo. Podemos ter desde cirurgiões plásticos e neurocirurgiões, até ortopedistas.

O que trata a área de Cirurgia de mão?

Portanto, é responsabilidade desses profissionais, tentar tratar tudo o que aflige a mão em termos traumáticos, por exemplo:

Qualquer afecção, seja aguda (lesão traumática) ou crônica (processo degenerativo), acaba sendo da responsabilidade dos profissionais citados acima.

Patologias como Síndrome do Túnel do Carpo, que é a compressão nervosa do mediano, dedo em gatilho, que está relacionado com a tenossinovite de flexores, lesões da parte ligamentar, que são as lesões traumáticas de mão e punho, fraturas de escafoide, fraturas do rádio distal, fraturas de metacarpo, fraturas de falanges, tudo isso está englobado dentro da área da Cirurgia de Mão.

O Cirurgião de Mão trata apenas com cirurgia?

Muitas pessoas acham que, por essa área ter a nomenclatura ‘Cirurgia de Mão, é feita apenas casos cirúrgicos, mas isso não é verdade. Existem muitos casos que podem ser tratados de maneira mais conservadora, utilizando proteções, reabilitações, infiltrações, entre outros.

Contudo, atuamos tanto no campo clínico, ou seja, no tratamento de consultório em si, quanto na área cirúrgica.

Dentro dessa formação, cumprimos uma residência de ortopedia mínima de 3 anos e a subespecialidade, que é a Cirurgia de Mão, acaba tomando mais 2 anos.

O dedo em martelo é uma deformidade do dedo, que geralmente ocorre em função de um traumatismo, que lesionou o tendão extensor da falange distal, impedindo que ela exerça sua função. Desta forma, o dedo fica dobrado, mais precisamente, sua ponta, e o indivíduo não consegue movê-la no sentido da extensão.

No post de hoje, falaremos mais sobre esse tipo de problema, bem como suas causas e formas de tratamento. Continue nos acompanhando!

A imagem mostra um dedo com tala.
O que causa o dedo em martelo e como tratar? Descubra! 6

As causas do dedo em martelo?

Conforme dissemos, o dedo em martelo é uma deformidade que ocorre quando o tendão, responsável por esticar a ponta do dedo, sofre uma lesão. Como consequência disso, o dedo fica dolorido e inchado, e o indivíduo é incapaz de esticá-lo completamente.

A causa mais comum é o trauma direto nesta região, levando a uma flexão forçada da falange distal.
Outras causas menos frequentes são os ferimentos na região dorsal do dedo, além de doenças reumáticas como artrite reumatoide.

O dedo em pescoço de cisne, embora seja uma característica da artrite reumatoide, pode ser uma sequela de dedo em martelo não tratado.

As principais formas de tratamento

O tratamento de dedo em martelo pode variar de acordo com a gravidade que o problema apresenta. Em casos de lesões mais leves, o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão poderá indicar um tratamento conservador.

Desta forma, a lesão tendínea será tratada através de proteção local, durante um período não inferior a sete semanas. Geralmente, é um tratamento prolongado, para que a cicatrização do tendão aconteça devidamente.

Um cuidado fundamental durante o tratamento com tala é que ela não poderá ser removida em qualquer momento, sem que o médico indique. Isto porque a retirada pode fazer com que o dedo dobre, rompendo a cicatriz que está em formação no tendão.

Quando existe um fragmento ósseo mais extenso, onde um pedaço maior da articulação sofreu a fratura, pode ser necessária uma correção cirúrgica. Na cirurgia, são colocados pinos no dedo afetado, para que haja o alinhamento dos ossos até que eles cicatrizem.

Já em casos de dedo em martelo tendinoso, a decisão do tipo de tratamento indicado dependerá do grau de deformidade e do deslocamento que o dedo teve. Essa condição pode ser definida com os exames diagnósticos adicionais e o próprio histórico da lesão. Em casos de deformidade mais intensa, geralmente a cirurgia acaba sendo mais adequada para o tratamento.

Pós-cirúrgico: como funciona?

Após a cirurgia, o paciente é imobilizado com uma tala metálica, que permite que a base do dedo seja movimentada, protegendo apenas o local lesionado. Ainda assim, o movimento dos outros dedos é permitido e recomendado. De preferência os primeiros dias deve-se manter com a mão para cima, evitando inchaços maiores.

Geralmente em até sete a quatorze dias, é feito o primeiro curativo. Somente após 2 semanas da cirurgia, são retirados os pontos. O paciente deverá retornar ao médico periodicamente para a troca da tala.

E se a lesão não for tratada?

Além da incapacidade de esticar a ponta do dedo e a deformidade, o problema pode evoluir para uma outra patologia, o dedo em pescoço de cisne, conforme dissemos anteriormente.

Então, quando acontece a ruptura do tendão, o dedo fica fletido, e toda a força do tendão extensor age apenas na primeira articulação. Isto causará a deformidade, que pode, justamente, se tornar rígida e causar artrose e dor.

É importante lembrar que, independente da gravidade ou do tratamento, é muito raro que a articulação volte a ter sua mobilidade completa. em geral, se observa uma leve perda de força da extensão e movimentos.

Portanto, o objetivo do tratamento, levando em conta o grau da lesão ou não, é o retorno da função plena, ou seja, a capacidade de esticar o dedo, mas sim a prevenção da deformidade secundária.

Você já sofreu ou sofre com um problema parecido? Conte-nos como foi e se o tratamento deu certo.

Tenorrafia é uma lesão de tendão. Os tendões são a parte final do músculo, que são prioritariamente os nossos motores, ou seja, tudo que a gente consegue fazer de movimento, a gente deve à organização músculo-tendão.

E também não podemos deixar de lado a integridade articular para poder fazer a movimentação. Portanto, esse é o conjunto de estruturas que determinam a funcionalidade motora.

Quando falamos de lesão do tendão dentro da área da Cirurgia de mão, estamos associando à lesão do tendão extensor e flexor.

Lesão do tendão extensor

As lesões do tendão extensor geralmente são provocadas por lacerações, ou seja, cortes feitos em qualquer parte do trajeto do tendão extensor, desde a região do antebraço até a parte final.

E existem as lesões por arrancamento, que são as de tração, que geralmente tem um outro mecanismo que leva à lesão em si.
Então, a depender do tipo de lesão, seja ela por laceração ou por arrancamento, a técnica que vamos aplicar é diferente.

Nas lesões por laceração, a gente faz a sutura que nada mais é do que dar ponto no tendão. Porém, usamos técnicas e fios específicos para a lesão de tendão.

Nas lesões por arrancamento, podemos utilizar uma técnica com o uso de um dispositivo que chamamos de parafuso âncora, que ajuda a fazer uma reconexão do tendão no osso através desse parafuso.

Em técnicas mais antigas, podemos fazer também uma transfixação do osso com a passagem de alguns fios pelo canal ósseo. É um procedimento mais grosseiro, mas funciona também.

Lesão do tendão flexor

A lesão do tendão flexor exige um reparo mais forte e mais firme. Em geral, usam-se fios específicos e técnicas detalhadas, mais do que as lesões do tendão extensor.

E principalmente temos que testar isso no pós-operatório, porque se você fizer uma correção inadequada, terá uma limitação de movimento.

Caso seja uma lesão antiga, uma lesão crônica, o cenário pode piorar um pouco, mas ainda assim existem recursos para tentar contornar essa situação.

É uma lesão que demanda um pouco mais e, principalmente, na reabilitação. Então, diferente do tendão extensor, que é um pouco mais complacente, ou seja, que admite um pouco mais de tempo de espera e cicatrização.

As lesões do tendão flexor exigem que a gente seja ágil, tanto na hora de atuar sobre a lesão, quanto no processo de reabilitação.

Portanto, converse com um bom especialista na área, alguém que tenha certa experiência com esse tipo de lesão. Isso vai te ajudar bastante e principalmente, vai agilizar o teu processo de recuperação.

O dedo em gatilho é uma inflamação que acomete o tendão flexor dos dedos da mão, cuja causa ainda não foi bem estabelecida. Assim sendo, essa patologia prejudica principalmente a flexão (dobra) do dedo afetado, causando bastante desconforto e limitação da mobilidade. No post de hoje, falaremos mais sobre esse tipo de problema, suas causas e tratamento. Acompanhe!

A imagem mostrar uma mão com o dedo anelar dobrado e os outros dedos esticados.

Quais as causas do dedo em gatilho?

Conforme dissemos, na maioria dos casos de dedo em gatilho, as causas são incertas, embora muitas pessoas atribuam o surgimento da patologia aos movimentos repetitivos. Ou seja, as atividades realizadas no dia a dia podem ser as causas do problema.

Geralmente, o problema ocorre em homens e mulheres, em qualquer faixa etária. Porém, existe uma predisposição um pouco maior em pacientes do sexo feminino, que podem desenvolver os sintomas com mais facilidade.

Para que seja obtido um diagnóstico preciso, é necessária a realização de avaliação clínica, feita pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão. Pode haver a necessidade de complementação com exames, sendo mais comuns a ultrassonografia e ressonância magnética da mão.

O tratamento

Existem três modalidades de tratamento: O mais simples, o intermediário e o cirúrgico. Seja qual for a modalidade escolhida pelo médico, todas elas possuem o objetivo de aliviar a dor e permitir o movimento adequado do dedo.

tratamento simples, na maioria das vezes, é feito à base de reabilitação e medicações. O intermediário envolve a aplicação de uma medicação no local afetado, chamada de infiltração peritendíena, que nada mais é que uma injeção de corticoide na região afetada.

Já a modalidade cirúrgica é responsável pela desobstrução da passagem do tendão, ou seja, realiza a liberação do tendão (tenólise) cirurgicamente. Após o procedimento cirúrgico, a fisioterapia pode ser de grande importância para recuperação mais breve e controle de dores e inchaços, típicos do pós operatório.

O que achou do conteúdo? Ainda tem alguma dúvida sobre o dedo em gatilho? Deixe um comentário abaixo!

Dor ulnar é a dor que atinge a região ulnar do punho, responsável pelos movimentos de rotação desse local, essa é sua a função primordial.

Quando o paciente está com dor nessa região, podemos pensar nas doenças que podem estar causando esse desconforto. Existem desde as doenças mais simples, até àquelas mais complicadas.

O que causa a dor ulnar?

A dor associada a um trauma pode estar relacionada às fraturas, por exemplo, a fratura do processo estiloide, e lesões dos ossos do punho, principalmente na região piramidal.

Além disso, a dor também pode estar associada às lesões ligamentares, que podem ser parciais ou totais com desestabilidades nesse setor.

Existem outras possibilidades relacionadas às processos degenerativos, inflamação de tendões e musculatura. Esses casos são de lesões mais crônicas, ou seja, lesões do dia a dia.

Como diagnosticar e tratar a dor ulnar

Em geral, a dor do setor ulnar do punho merece uma investigação adequada com exames complementares para entender melhor essa questão.

Portanto, não podemos descartar a radiografiaultrassonografia, ou até mesmo a ressonância magnética. A partir do diagnóstico adequado, podemos propor um tratamento.

Nas lesões agudas, principalmente aquelas associadas às traumas, podemos pensar em um tratamento mais conservador utilizando, por exemplo, imobilização e/ou reabilitação. Nas lesões crônicas, o fortalecimento, alongamento e melhoria de postura podem ajudar bastante!

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A tendinite é, grosseiramente falando, uma inflamação que acomete os tendões, que são as estruturas de conexão entre os músculos e ossos. Geralmente, o problema é causado por movimentos repetitivos e o excessos de esforços ou até mesmo traumas na região, que provocam calor, vermelhidão e dor na área afetada. Mas, como amenizar esses sintomas? Acompanhe o post de hoje!

A imagem mostra uma mão direita segurando o punho de uma mão esquerda.

Características da tendinite

Conforme dissemos, a tendinite é ocasionada pela sobrecarga nos tendões, que leva o indivíduo a sofrer inflamação, inchaços e limitação de movimento e força. Desta forma, a doença se relaciona também com a lesão por esforço repetitivo (LER), que ocorre em pessoas que utilizam o movimento das mãos de forma repetida. Além disso, doenças como a lúpus, diabetes mellitus e artrite reumatoide também podem desencadear problemas nos tendões, desencadeados por outras mecanismos.

Principais sintomas

paciente com tendinite, especificamente na mão pode apresentar diversos sintomas, entre eles podemos destacar:

Como tratar a tendinite?

A primeira e mais importante medida a ser tomada, com o objetivo de amenizar o desconforto das dores causadas pela tendinite nas mãos, é o repouso. Juntamente com o uso de proteções, bandagens, talas ou outros acessórios, a área afetada estará menos exposta e portanto tende a sofrer menos. Mas atenção, o uso prolongado desses aparelhos deve ser bastante cuidadosa para não trazer consequências adversas.

Medicações analgésicas e anti-inflamatórios também podem ser empregados temporariamente para alívio inicial do problema.
O tempo de descanso necessário deverá ser determinado pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão, e deve ser seguido rigorosamente.

Outra alternativa essencial e indicada para melhorar o desconforto é a fisioterapia. A mesma pode ser feita de diversas maneiras, mas com objetivos parecidos: controle de dor, redução de inchaços, recuperação da mobilidade e força.

Em casa, a melhor maneira de aliviar os sintomas da tendinite na mão é aplicar uma bolsa de gelo, por cerca de 15 a 20 minutos, aproximadamente, de 2 a 4 vezes ao dia. Além de mobilização articular com alongamentos dos membros superiores.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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