Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

A síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia, que resulta da compressão do nervo mediano do canal do carpo, provocando a alteração de sensibilidade da mão. Geralmente, ela acomete mulheres entre 30 e 60 anos de idade.

Mas, como funciona o tratamento para esse tipo de problema? É o que você vai descobrir no post de hoje. Continue nos acompanhando!

A imagem mostra uma mão segurando a palma de outra.
Síndrome do túnel do carpo: como funciona o tratamento? 2

Quais as causas principais?

É muito comum que a síndrome do túnel do carpo se desenvolva sem apresentar uma causa específica. Porém, existem algumas questões que podem ser observadas como causas do problema.

Podem haver algumas causas traumáticas, como quedas e fraturas agudas ou crônicas, resultando em deformidades residuais, ou doenças inflamatórias, como artrite reumatoide.

Os fatores considerados de risco que podemos destacar incluem: diabetes, gravidez, obesidade e hipotireoidismo.

Os sintomas da síndrome do túnel do carpo

A parestesia é um dos principais sintomas da síndrome do túnel do carpo. Ela é caracterizada como a sensação de formigamento e dormência, que ocorre na região onde fica o respectivo dermátomo (trecho da mão cuja sensibilidade é de responsabilidade do nervo mediano).

Além disso, conforme a síndrome vai evoluindo, ela acaba por acometer as propriedades motoras do nervo mediano, atrapalhando por exemplo conseguir manipular pequenas estruturas, dificultando o indivíduo de realizar algumas tarefas simples, como por exemplo, abotoar a camisa / calça ou segurar uma xícara.

E como tratar?

O tratamento leva em consideração o grau de comprometimento e principalmente dos sintomas que a doença apresenta. Quando ela se manifesta em um grau leve, é indicado o tratamento conservador, ou seja, o mais simples. A colocação de uma órtese, para imobilizar o punho, o recurso de reabilitação e até medicamentos entram nessa etapa.

O médico ortopedista especialista em cirurgia da mão também pode indicar o uso de anti-inflamatório não hormonal e se não houver melhora, a aplicação de corticóides na região onde a síndrome se desenvolveu.

Ao serem esgotadas as possibilidades anteriores de tratamento clínico, é indicada então a cirurgia. Existem duas modalidades principais de tratamento cirúrgico, sendo elas: cirurgia tradicional (via aberta) ou via endoscópica.

Por via aberta

No caso desta modalidade, é feito um corte um pouco mais extenso na região palmar do paciente, e o acesso ao nervo é feito da parte superficial até a mais profunda.

Por via endoscópica

Técnica menos invasiva, realizada por meio de um corte menor na altura do punho, onde é colocado um dispositivo com uma câmera e uma lâmina, para a descompressão do nervo apenas da parte interna.

Agora nos conte se você já sofreu com a síndrome do túnel do carpo e qual dessas modalidades de tratamento precisou realizar?

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E até o próximo post!

Hoje o post será sobre a Moléstia de Dupuytren, uma doença que acomete geralmente a região palmar da mão, causando deformidade quando evolui descontroladamente. O tratamento pode ser conservador, com observação, ou a de intervenção e a remoção cirúrgica.

O que é Moléstia de Dupuytren?

Esse nome meio "rebuscado" na verdade é o sinônimo de uma fibromatose palmar, que é uma doença que se caracteriza por um espessamento, um aumento de volume na palma da mão.

Às vezes formando a pequenas nodulações e essas nodulações, elas podem confluir, elas podem se juntar, formando pequenas estruturas inicialmente, como ocorrem as cordoalhas, pequenos travis que nós vamos enxergar nas linhas que seguem o sentido dos dedos, cordoalhas nessas linhas de tensão, podem a fazer com que o dedo retraia, causando uma deformidade bem característica que é da flexão da metacarpo falangiana ou da interfalângica proximal.

Quando ela evolui, quando ela se estende em uma área maior ela tende a causar uma limitação da extensão dos dedos.

Principais características da Moléstia de Dupuytren.

Inicialmente, são pequenas nodulações na palma da mão e em casos mais avançados, nós temos aqueles casos onde existe uma retratação, uma deformidade de bastante limitação da extensão dos dedos.

Causas da Moléstia de Dupuytren

As causas dessa patologia ainda são mais ou menos bem estabelecidas, nós temos muitos casos que tem correlação com a questão família, ou seja, um fator genético importante.

Existem alguns casos que nos temos associação da patologia com tratamento de algumas doenças como a epilepsia, tratamento contra a diabetes.

E existem alguns fatores associados ao abuso de álcool, também causando essa possível alteração.

Diagnóstico da Moléstia de Dupuytren

O diagnóstico é relativamente fácil, porque você vai observar essas nodulações, essas saliências na palma da mão, mas muitas vezes você pode confirmar esse diagnóstico através de um ultrassom, através de uma ressonância magnética para que você deixe registrado, e até para estipular que tipo de lesão e que estágio você está dessa patologia.

Tratamento da Moléstia de Dupuytren

Muitas vezes essa patologia vai ser de tratamento muito mais de observação do que de intervenção. Então vai depender do grau de acometimento do problema na mão do paciente, para decidirmos se vai precisar fazer algo, ou não.

Mas a grande maioria dos casos aparecem as alterações e elas não evoluem, não progridem tanto. Infelizmente tem certo o percentual de pacientes que essa doença evolui e acaba causando deformidade. O que temos hoje em dia, muitas vezes para tratar esses pacientes, é a remoção desse tecido doente.

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Até a próxima!

Tenossinovite de Quervain é um processo inflamatório que acomete os tendões extensores da região lateral do punho. Essa condição é também chamada de Moléstia de Quervain, muito comum em pessoas adultas de 30 a 50 anos de idade.

No post de hoje, falaremos mais sobre a tenossinovite, os sintomas e as formas de tratamento deste tipo de problema. Acompanhe!

A imagem mostra uma mulher segurando seu pulso esquerdo.
Entenda o que é Tenossinovite de Quervain e descubra como tratar 4

O que pode causar a Tenossinovite de Quervain?

Geralmente, a Tenossinovite de Quervain se desenvolve por conta de lesões na região do punho, que podem ocorrer em função de movimentos repetitivos das atividades realizadas no dia a dia.

Mas, essas causas também podem estar relacionadas com outras doenças inflamatórias, como as doenças reumatológicas.

Além destes fatores, o movimento realizado com o punho ao jogar vídeo game, usar aparelho celular ou praticar esportes como o tênis, também podem contribuir com a tenossinovite.

Algumas condições fisiológicas podem ser consideradas. Isto é, mulheres em período de gestação, na fase de puerpério, ou indivíduos que já tenham sofrido alguma fratura anteriormente, também estão predispostas a este tipo de problema.

Os principais sintomas e diagnóstico

Um dos principais sintomas da Tenossinovite de Quervain é a dor. Geralmente, ela tem início na base do dedo polegar, se estendendo até o meio do antebraço.

Muitas vezes, por conta dessa extensão, não é possível identificar o ponto exato de onde a dor começa. Vale lembrar que ela pode se manifestar de forma repentina e evoluir com o tempo.

Outros possíveis sintomas de tenossinovite que podemos destacar são:

Em alguns casos, o atrito entre os tendões acaba se tornando expressivo demais, fazendo com que seja emitido um ruído, chamado crepitação.

O diagnóstico costuma ser feito através de um exame clínico e tem teste chamado Teste de Finkelstein que se positivo, costuma ser bastante indicativo da patologia.

E quais as formas de tratamento?

Para tratar a Tenossinovite de Quervain é necessário conter as atividades e movimentos que fazem com que o problema aconteça. Assim sendo, é indicado ao paciente repouso e o uso de imobilizadores de polegar e punho, em alguns casos.

Outro método bastante eficaz é a reabilitação, que ajuda a aliviar os sintomas e a inflamação. Pode ser que o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão também indique medicamentos para complementar o tratamento, como anti-inflamatórios e analgésicos.

Uma outra opção de tratamento é o uso de infiltração com corticoide no local da queixa, principalmente se o problema apresentar resistência. Neste caso, a aplicação será uma ótima forma de tratar a tenossinovite.

Se não houver sucesso nessas tentativas ou houver contraindicações ao tratamento inicial, opta-se pela correção cirúrgica da patologia, que aliás, apresenta elevados índices de satisfação dos pacientes.

De qualquer forma, a escolha do tratamento será feita pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão, após a avaliação do caso. Por isso, é importante consultá-lo assim que notar algum sintoma característico desse tipo de problema.

Agora conte-nos: você já sofreu com a Tenossinovite de Quervain? Qual foi o tipo de tratamento indicado para o seu caso?

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O termo fratura de mão é bastante amplo, porque nós temos três falanges, proximal medial e distal, e no polegar nós temos apenas a distal e a proximal. Então nós temos uma variedade muito grande de lesões que podem ser geradas por traumas, por pancadas, por atividades esportivas, então falar genericamente de fraturas de mão fica uma coisa bastante ampla.

Como acontecem as fraturas de mão

Você pode ter desde aquelas fraturas por avulsão, por pequenos fragmentos, um entorse, pancadas mais leves.  Até fraturas mais graves por esmagamento, por acidentes automobilísticos. Então há uma grande gama de possibilidades que podemos falar nessas fraturas.

Vou começar falando de algumas lesões que são mais comuns como as fraturas de falanges, que se dão algumas vezes por entorse.

Geralmente essas fraturas produzem lesões oblíquas ou inclinadas. E essas podem ter um acometimento articular, podem ser extra-articulares, então a essas fratura de falange, em geral, podem necessitar de um tratamento cirúrgico.

Como tratar as fraturas de mão

Existem aquelas que, como falei, por avulsão, com fragmentos menores que também acometem as falanges, que essas às vezes podem, muitas vezes, ser tratadas de uma maneira mais conservadora. Usando uma proteção, usar uma tala às vezes pode resolver o assunto.

Outros tipos de fratura, fraturas da falange distal que nós chamamos de mallet finger, que é o dedo em botoeira, às vezes existem essas fraturas associadas às lesões  de tendão. Existem também aquelas associadas às fraturas, essas podem muitas vezes ser tratadas de maneira conservadora. E em casos particulares onde o fragmento é um pouquinho maior, às vezes precisa de um tratamento cirúrgico para corrigir.

A fratura de mão, em geral, nós vamos ter um tempo de cicatrização muito parecida com os outros ossos do corpo, que é mais ou menos de 4 a 6 semanas.

Porém, nós temos certo cuidado na maioria delas para nós ganharmos um pouco de tempo nessa recuperação, para não deixar acontecer o que nós chamamos de rigidez articular, quando uma articulação, principalmente das mãos, fica muito tempo imobilizada existe uma grande chance de ela evoluir com certa rigidez, com certa limitação prolongada, que é o que nós não queremos.

Atrapalha muito a funcionalidade do paciente, então muitas vezes nós vamos preconizar um tratamento que vai antecipar esse retorno funcional. Ou seja, nós vamos deixar o menor tempo possível a cicatrização, para estabilizar, mas também para não atrapalhar a recuperação do paciente.

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O que é a Tenossinovite de Quervain?

Em primeiro lugar o nome “Quervain” é o nome do colega que descreveu uma patologia oficialmente, mas resumidamente, o que é essa tenossinovite? O que é essa moléstia?

É uma inflamação que acomete o setor do Punho que está mais próximo, como se fosse, como referência a base do polegar. Ela é uma patologia que atinge um grupo de tendões extensores que estão conectados ao movimento do polegar.

Então temos os tendões do primeiro compartimento extensor longo do extensor curto.

As Causas para Tenossinovite de Quervain

As causas ainda não são totalmente explícitas, nós não temos exatamente os caminhos pelos quais a gente tem a geração da inflamação.

Mas você pode ter por repetições de trauma, por movimentos forçados, por excessos de movimento. Então qual que é uma situação super comum, por exemplo, para dar algumas dicas? Trabalhador que tem alguns movimentos repetitivos, principalmente pra deslocamento lateral no punho, costuma ter esse tipo de problema.

Mães de criança pequena, que tem que fazer o manuseio das crianças, fazendo a colocação ou retirada do berço, às vezes a postura de amamentação, de cuidados com a criança, também pode desenvolver esse tipo de problema.

Diagnóstico da Tenossinovite de Quervain

A detecção do problema é relativamente simples, nós temos geralmente no paciente uma dor, bem centrada nesse setor que conversamos, e a confirmação se forem necessária podemos optar por, por exemplo, ultrassom ou uma ressonância magnética em casos que geram um pouco mais de dúvida.

São exames suficientes para chegar à conclusão do diagnóstico. Uma vez diagnosticada, nós temos alguns caminhos possíveis para o tratamento.

O tratamento da Tenossinovite de Quervain

Nós podemos ir desde o tratamento mais conservador, buscando, por exemplo, uma reabilitação com a fisioterapia, com a terapia ocupacional, o uso de proteções temporárias, o uso de medicações analgésicas ou anti-inflamatórias. Então esse conjunto de tratamentos iniciais pode ser optado.

E existe um segundo método que pode ser indicado em alguns pacientes e que é a infiltração local, ou seja, é uma aplicação de meditação diretamente onde existe o processo inflamatório.

Esse remédio geralmente aplicável é o corticoide que vai agir desinflamando a região. E por último nós temos um recurso, para patologias refratárias ou tratamentos dessas maneiras mais simples, e é o tratamento cirúrgico.

Onde vamos desobstruir a passagem desse tendão, fazendo uma cirurgia que não é, tecnicamente, uma grande cirurgia. É uma cirurgia relativamente pequena, mas que traz o impacto, traz uma melhoria super considerável na maioria dos casos.

Como Prevenir a Tenossinovite de Quervain?

Na verdade, não tem grandes mistérios. É preciso manter um bom alongamento, uma mobilidade. Evitar estresses de longa ligação no punho, principalmente os movimentos falados.

Na verdade, não tem grandes mistérios. É preciso manter um bom alongamento, uma mobilidade. Evitar estresses de longa ligação no punho, principalmente os movimentos falados.

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Rizartrose é um desgaste que ocorre na base do polegar, na articulação entre o trapézio e o primeiro metacarpiano, ou seja, na borda, próximo ao polegar.

​O que é Rizartrose?

Rizartrose grosseiramente é um desgaste acontece na base do polegar, na articulação entre o trapézio e o primeiro metacarpiano, ou seja, é nesta borda, próximo ao polegar.

E esse desgaste tem primariamente dois motivos:

1º – existem as Rizartroses, os desgastes primários, que a gente diz que são processos degenerativos próprio do corpo, ou seja, o próprio passar do tempo, o próprio desgaste natural do corpo, pode gerar esse tipo de situação.

2º – existem as Rizartroses causadas secundárias a um acidente, existe um trauma, existe uma lesão ligamentar, existe uma fratura que não cicatrizou de uma maneira adequada e isso pode levar também a uma Rizartrose secundária.

​Qual exame detectar a Rizartrose?

Normalmente se você tem um estágio mais avançado da doença, ela acaba sendo um pouco mais óbvia no exame físico. Então você começa a notar uma deformidade, principalmente na região da base do polegar começa a criar, as pessoas falam, parece um calo, parece que tem algum inchaço aqui na região e que realmente começa a ter algumas alterações justamente nesse setor.

As lesões que são mais antigas, pela radiografia, a gente consegue muitas vezes a fazer o diagnóstico.

Às vezes quando o paciente tem só uma lesão Inicial, ou seja, uma dor num quadro mais inicial, às vezes vai precisar de um exame um pouquinho mais sofisticado, como uma tomografia ou ressonância para poder fazer a detecção.

Quais são os tratamentos da Rizartrose?

E grosseiramente falando do tratamento a gente vai ter os casos onde a gente vai focar mais no tratamento conservador.

Na verdade, o que é esse tratamento conservador?

São métodos de reabilitação, como terapia ocupacional ou a fisioterapia, a proteção ou uso de imobilizadores temporários, o uso de medicações que são chamados de condoprotetores e eventualmente uma coisa mais adjunta, por exemplo um medicamento de aplicação tópica, às vezes pode agregar uma acupuntura. Isso tudo visando a estabilização do controle de dores do paciente.

O outro grupo de tratamento a gente vai focar o tratamento cirúrgico, ou seja, essa é uma patologia que não tem muito meio termo, infelizmente, ou a gente vai optar por um caminho mais simples ou vai optar pelos caminhos cirúrgicos.

E mesmo fazendo tratamento, às vezes você vai ter períodos de recidiva, ou seja, vai ter uma intensidade maior de dor, às vezes vai ter um arrefecimento, uma diminuição do processo doloroso, mas muitos pacientes com tratamento conservador acabam ficando estáveis, ou seja, acabam diminuindo o desconforto, a dor e acabam tendo uma certa satisfação com o tratamento mais simples.

Nos casos onde essa melhora não acontece, a gente acaba indicando a cirurgia.

Saiba que esse problema é relativamente comum em um consultório de Cirurgia de Mão.

Se você tem alguma dúvida, deixe aqui nos comentários!

Pseudoartrose do escafoide é uma falha na cicatrização de um dos ossos presentes no punho. Esse pequeno osso acaba sofrendo com particularidades, que muitas vezes atrapalham sua consolidação.

Mas, você sabe ao certo quais são os sintomas e as formas de tratamento indicadas para esse problema? Continue nos acompanhando para descobrir!

A imagem mostra uma mão segurando um pulso.

Principais causas da pseudoartrose de escafoide

O escafoide é um osso que pertence ao carpo, e possui forte incidência a fraturas. Em geral, o problema está associado com a não detecção da lesão precocemente, assim como o tratamento inadequado, que pode levar ao retardo de consolidação, isto é, o aumento do tempo de união do osso.

Além destes, existem outros fatores que podem contribuir com o surgimento da pseudoartrose do escafoide, sendo eles:

Fatores biológicos

Por natureza, o escafoide possui um suprimento sanguíneo peculiar, bastante limitado. E para o tratamento de fraturas, esse aporte sanguíneo é fundamental para consolidação óssea. Por essa característica,  pela localização e tipo de fratura, podemos ter uma dificuldade ainda maior para o fluxo sanguíneo poder realizar a sua função reparadora.

Fatores externos

Alguns hábitos como o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, podem interferir no processo de consolidação óssea.

Deficiência na estabilização

A pseudoartrose também pode ocorrer por conta de uma falta de estabilização, ou seja, quando se tem uma fratura, e a mesma não está bem alinhada / apoiada. Assim sendo, ela acaba sofrendo para cicatrizar.

Sintomas e diagnóstico

No caso de pseudoartrose do escafoide, não existem sintomas específicos, porém, é possível que o indivíduo sinta dores fortes na região do punho, e até perca a força dos movimentos de flexo-extensão e até preensão de objetos.

Geralmente, o diagnóstico é feito pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão, através de exames físico e principalmente através dos exames complementares,  tais como ressonância magnética, tomografia computadorizada e radiografia.

Como tratar?

Chegamos ao ponto mais importante do post de hoje: as formas de tratamento. Depois de diagnosticada a pseudoartrose do escafoide, a forma de tratamento mais indicada é a cirurgia.

Quando se trata de uma pseudoartrose sem desalinhamento, o que falta é dar estabilidade para a lesão. Por isso, por mais simples que seja a cirurgia, como a passagem de um parafuso, poderá ser suficiente e auxiliar na cicatrização da lesão.

Já em casos onde existe desalinhamento entre as partes do escafoide, além da estabilização da lesão, pode ser indicada também a correção da falha ou deformidade com enxerto ósseo.

Lesões do polo proximal, ou seja, uma parte do osso mais próxima do antebraço, a cirurgia corretiva pode ser um pouco mais delicada. Nestes casos  pode ser necessário um procedimento conhecido como enxerto ósseo vascularizado, combinado com fixação óssea. Essa diferença ocorre pelo déficit de vascularização que acomete essa região. Portanto a correção combina a estabilização com um suprimento adicional de fluxo sanguíneo.

Vale lembrar ainda que, esses conceitos são gerais. Mas, cada lesão deve ser avaliada de forma individual, para que o tratamento adequado seja indicado.

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Até o próximo post!

O que é o metacarpo?

Metacarpo é o ossinho que conecta o punho, que é a região entre o antebraço e a mão, e justamente. Então são as estruturas, geralmente, tubulares e que sofrem, eventualmente, com lesões, com traumas principalmente para regenerar essas lesões.

Então as fraturas são diversas, dependendo do tipo de lesão, do tipo de queda, do tipo de impacto vai produzir um determinado tipo de fratura e, dentro dessas fraturas,  existem aquelas que vão ter uma característica mais instável e aquelas que estão mais estáveis, e a diferença basicamente  é que:

Estáveis: às vezes, se admite um tratamento mais conservador, ou seja, usar uma proteção, uma tala de gesso, um imobilizador, as vezes pode ser suficiente.

Instáveis: acabamos, infelizmente, tendo que optar por algum tratamento corretivo, seja uma cirurgia, ás vezes, menos invasiva com colocação de pinos, ou as vezes cirurgias até um pouco mais delicadas que incluem colocação de placas, de parafusos para poder obter uma estabilização e justamente para evitar as sequelas.

Consequências e Sequelas

Essas fraturas podem levar a consequências? Podem levar a sequelas?  Sim. Se você tem uma fratura que não cicatrizou de maneira adequada,  ou mal alinhada, você pode ter prejuízos mecânicos, ou seja, ter limitação para o movimento dos seus dedos, ou seja, dependendo da característica fratura, e ela não fica bem corrigida, você pode ter uma perda de movimentação.

Ok? Bom, esse é um apanhado geral das lesões de metacarpo traumáticas. Espero que tenha sido útil o vídeo.  Não deixe de curtir e comentar aqui.

Se você tem alguma dúvida, se tem alguma questão relacionada a fraturas de metacarpo, não deixe de comentar.

Fibromatosese palmar, conhecida também como Moléstia de Dupuytren, é uma alteração que afeta a fáscia palmar. Em geral, é uma doença que provoca, muitas vezes, lesões nodulares, e até mesmo a limitação funcional na extensão dos dedos.

Se você já sofreu (ou sofre) de fibromatose palmar, continue nos acompanhando para saber mais informações sobre este problema!

A imagem mostra a palma de uma mão com fibromatose.
Fibromatose palmar: Quais os sintomas e como tratar? 7

Principais causas

A Moléstia de Dupuytren pode ocorrer devido a um processo genético, ou até mesmo, algum efeito colateral de medicamentos.

Por se tratar de um processo sem causas específicas, é muito comum associá-la, erroneamente,  com a repetição de esforços ou algum trauma.

Mas é possível dizer que indivíduos com histórico de diabetes, ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, epilepsia, entre outros fatores, são propensos a desenvolver a doença.

Como identificar a fibromatose palmar?

A primeira manifestação de Moléstia de Dupuytren é uma pequena nodulação, encontrada no aspecto palmar da mão, que pode ou não proliferar. Em alguns casos, mais evoluídos, surge o que chamamos de cordoalha.

Cordoalha é uma espécie de confluência de nódulos, formando uma espécie de cordinha, que puxa o dedo em direção à palma da mão. Porém, em um primeiro momento, nota-se apenas as pequenas nodulações.

O desenvolvimento da doença costuma ser lento, mas logo se pode notar o caroço na região acometida.

No início, o nódulo não paralisa a movimentação, porém, com o tempo, pode se desenvolver e assim comprometer a mobilidade dos dedos, impedindo a mão de ficar aberta e ser estendida.

Como é feito o diagnóstico?

A fibromatose palmar é diagnosticada pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão através de exame físico principalmente, para verificar a existência de saliências e até que ponto ele poderá interferir nas atividades diárias.

Será necessário também que o paciente informe ao médico os sintomas que surgiram, e principalmente se existe algum histórico familiar de Dupuytren.

Após a realização do exame físico, juntamente à análise de dados apresentados ao médico, poderão ser indicados outros exames, mais específicos. Estes poderão auxiliar de uma forma mais eficiente, a identificar a Moléstia de Dupuytren. Entre os exames solicitados estão a ultrassonografia ou a ressonância magnética.

A partir desses dados, o médico poderá definir um período de observação para saber se é um processo que vai estancar, ou se tem chances de proliferar. E claro, se houver comprometimento significativo, indicar algum tipo de intervenção.

 Como funciona o tratamento?

Inicialmente, existem dois grupos: o grupo de pacientes com a doença proliferativa, e o grupo de pacientes com a doença estacionária.

Para os que apresentam doença estacionária, sem um comprometimento funcional, pode ser indicado apenas um acompanhamento médico. 

Já em casos proliferativos, deve ser feita uma avaliação da limitação, e possivelmente será indicada uma cirurgia para remoção desse tecido doente.

Cirurgia de fibromatose palmar

De maneira geral, a cirurgia é um pouco agressiva. Claro, dependerá muito da extensão da lesão. Porém, no geral, não é um procedimento tão severo, assim como o pós-operatório.

A cicatrização da palma da mão, apesar de ser um tecido um pouco mais grosso, não ultrapassa os 15 ou 20 dias.

Basicamente, a cirurgia consiste em um corte, proporcional ao tamanho que a lesão apresenta, onde será removido todo o tecido doente e posteriormente encaminhado para análise laboratorial.

O pós-operatório dependerá da intensidade da deformidade e da extensão da cirurgia. Pode ser necessário o uso de gesso, ou uma imobilização com curativos durante algumas semanas para estabilização do processo.

Conhece alguém que já sofreu com esse tipo de problema? Conte-nos abaixo! E compartilhe o conteúdo em suas redes sociais!

Até o próximo post!

O cisto sinovial é uma nodulação em geral arredondada, que se localiza próxima às articulações. Do ponto de vista clínico, podemos dizer que o cisto é característico seria como um abaulamento de volume variável, que surge ou no punho ( tanto no dorso quanto na porção palmar), ou na base dos dedos ou ainda na extremidade dos dedos.

Gostaria de saber mais sobre esse tipo de cisto, e como funciona o tratamento? Então, continue nos acompanhando!

A imagem mostra um punho com um cisto sinovial

Como surge um cisto sinovial?

Formado pelo extravasamento de líquido sinovial  encapsulado em  uma cavidade extra articular (como uma bolsa), o cisto sinovial é um tumor benigno que surge na mão ou no punho ( entre outros locais) , podendo ser bastante palpável e visível.

Ainda não sabemos ao certo qual o real motivo de seu surgimento. O que sabemos é que ele pode ocorrer devido a pequenas alterações da cápsula articular ou ainda da bainha que recobre os tendões.

Principais sintomas

Além da consistência, que é fibroelástica (borrachosa), o cisto sinovial é transluzente. Assim sendo, quando está próximo a um foco de luz, é possível observar o conteúdo.

Conforme dissemos, o principal sintoma é o surgimento de um caroço, de volume variável. Mas, ainda podem surgir alguns outros sintomas, servindo de alerta para que você procure um médico ortopedista especialista em cirurgia da mão, entre eles:

Existem casos onde o cisto sinovial não pode ser visto superficialmente. Isto significa que ele só poderá ser detectado através de exames complementares, como o ultrassom ou a ressonância magnética.

Formas de tratamento

O tratamento para esse tipo de problema, dependerá primordialmente dos sintomas.

Se não houver sintomas fortes, queixas ou incômodos, pode ser indicado pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão, apenas um monitoramento. Isto porque é possível que haja uma resolução de forma espontânea. Aliás, segundo a literatura, cerca de 50-60% dos casos isso pode acontecer.

A modalidade mais conservadora de tratamento é a fisioterapia. Ela tem como objetivo ajudar a diminuir as dores do paciente. Além disso, a acupuntura também pode ser um auxílio, para aliviar o incômodo na região.

Quando o cisto sinovial provoca fortes dores, ou causa a diminuição da força, ou limitação da mobilidade, são indicadas algumas outras opções de tratamento.

Existe a possibilidade de aspiração do conteúdo líquido do cisto, um procedimento realizado através de punção com agulha, após anestesia local. Essa técnica é considerada interessante, principalmente por apresentar chances razoáveis de cura, e por se tratar de algo simples, feito no próprio consultório.

Tratamento cirúrgico: artroscopia

A cirurgia é indicada quando o uso de medicamentos, terapias associadas, ou aspiração do líquido não tiveram resultados positivos. Em geral, o procedimento é feito em ambiente hospitalar, com o objetivo de remover o cisto.

É importante lembrar que existem algumas opções de cirurgia, sendo elas a tradicional (via aberta) e a por videoartroscopia, quando falamos de cisto do punho. Quando se trata de cistos de dedos ou da base dos dedos, a correção é estritamente por via aberta.

Como o próprio nome já diz, a tradicional é feita por meio de uma abertura, ou incisão logo acima da lesão, onde está localizada a saliência. Assim, o cisto no punho ou na mão é removido diretamente, realizando em seguida uma cauterização local para evitar a recorrência.

Por sua vez, a artroscopia é uma técnica menos invasiva. Primeiro, são feitas pequenas incisões (duas em geral) no punho do  paciente, e introduzidas óticas finas e delicadas, acopladas a um sistema de vídeo. Desta forma, são proporcionadas imagens nítidas dos ligamentos e das articulações da região afetada. Além disso, são inseridos instrumentos que possibilitam a ressecção do cisto de uma forma diferente – de dentro para fora. Uma das principais vantagens da artroscopia é a redução do dano, ou seja, quando comparada às incisões maiores, das cirurgias convencionais, ela apresenta esse benefício.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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