A lesão de nervo periférico ocorre com a interrupção dos impulsos nervosos, que podem gerar fraqueza, dormência e alterações na sensibilidade.
Quando ocorre uma lesão de nervo periférico, logo surge uma interrupção na transmissão dos impulsos nervosos e das atividades funcionais, capazes de gerar fraqueza e diminuição de massa muscular, além da perda de sensibilidade, implicando muito na qualidade de vida.
Entre as principais causas, destacam-se:
Os sintomas de uma lesão de nervo periférico nos membros superiores, por exemplo, são: a fraqueza e atrofia muscular, alterações na sensibilidade, tais como dores e formigamento e disfunções reflexas.
São três tipos de lesão de nervo periférico, que são classificadas de acordo com a sua extensão: Neuropraxia, Axonotmese e Neurotmese.
A Neuropraxia é uma lesão de primeiro grau, que ocorre devido ao bloqueio da transmissão do impulso nervoso no local afetado, causado por uma compressão que, mesmo sendo breve, é capaz de provocar ausência de oxigênio. Este tipo de lesão é responsável por um grande comprometimento sensorial, atingindo a sensibilidade das fibras responsáveis pelo tato (mãos).
A Axotmese trata-se de uma lesão de segundo grau, que causa a degeneração Walleriana. Ela pode acontecer devido a uma compressão intensa ou prolongada de pequenos vasos sanguíneos, o que gera o aumento da pressão intraneural. O quadro clínico é uma paralisia sensitiva motora.
E a Neurotmese, que compreende lesões entre terceiro e quinto grau, com o comprometimento da sustentação conjuntiva do nervo, que podem causar a perda da função do local afetado.
O tratamento da lesão de nervo periférico dependerá muito da causa que originou o problema, pois existem casos que poderão ser tratados através de modalidades mais simples, como a própria observação do quadro. Algumas vezes, a doença poderá surgir devido à carência de vitaminas, e será necessário uma reposição de nutrientes. Já outros terão um tratamento direcionado à causa da lesão, sendo por vezes necessária descompressão nervosa ou reparo do próprio nervo. De qualquer forma, a avaliação especializada é fundamental para determinar o tipo de tratamento a ser empregado.
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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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