As fraturas de metacarpos são lesões ósseas que, dependendo de sua característica, podem ser tratadas de formas mais simples, ou às vezes, requerem um tratamento cirúrgico.
A mão humana é composta por cinco metacarpos. Quando um deles sofre uma fratura que apresenta características diferentes para cada tipo de lesão e seus mecanismos. Além disso, o mesmo metacarpo pode quebrar em locais distintos, por isso, todas as lesões precisam ser devidamente estudadas, já que o tratamento varia em função da sua singularidade.
A mais comum das fraturas é a do quinto metacarpo, sendo que em geral os locais que podem ser afetados pelas fraturas são:
Existem alguns tipos de fraturas que são mais comuns e específicos dos metacarpos, sendo:
Trauma axial da mão fechada: ocorre geralmente por causa de um movimento de soco que acarreta uma carga com essa característica sobre a mão;
Trauma axial com abdução de polegar: chamada de fratura de Bennett, nesse caso, o polegar sofre uma abertura, sendo que a quebra ocorre na base do primeiro metacarpo.
Trauma direto: ocorre quando a mão sofre uma pancada de alta energia provocada por uma porta ou um objeto sólido, como um pedaço de madeira ou uma barra de ferro.
Acidentes de trânsito e também quedas de um modo geral podem provocar fraturas de metacarpo, sendo que no primeiro caso diversos mecanismos atuam desencadeando essas lesões.
Como dito, a fratura de metacarpo pode acontecer de formas diferentes e afetar partes distintas dos ossos. Por isso, apresentamos a seguir algumas características de fraturas específicas, seu tratamento e a recuperação do paciente.
Considerada como uma fratura rara que mais comumente atinge o indicador. Existe a perda do movimento da articulação entre a falange proximal e o metacarpo. O tratamento, à depender do tipo de fratura, pode ser feito com parafusos ou pinos, ou a combinação de ambos, sendo necessário de ao menos três a quatro semanas de imobilização. As atividades mais simples são liberadas entre 4 e 6 semanas e para exercer força e atividades complexas, somente após a 12ª semana.
É mais comum atingir o quarto e quinto metacarpos, sendo que ela pode ser desviada em função da fragmentação do osso ou da musculatura intrínseca, condições essas que exigem tratamento específico.
É possível promover a cicatrização sem a realização de cirurgia. Nesse caso, a imobilização é feita durante quatro semanas e as atividades simples são liberadas entre 4 e 6 semanas.
Esse tipo de fratura de metacarpo pode acontecer de três formas diferentes, sendo a transversa, oblíqua/espiral e a fragmentada. É possível fazer o seu tratamento com ou sem cirurgia, dependendo das características da lesão, nesse caso somente o médico é quem pode indicar a melhor intervenção.
O procedimento cirúrgico é indicado quando há fraturas expostas, fraturas múltiplas ou aqueles pacientes que não podem utilizar o tratamento conservador. O tratamento não cirúrgico é feito com imobilização por 4 a 6 semanas.
Também pode ocorrer a fratura da base do metacarpo e a fratura- luxação carpo metacarpiana. No primeiro caso, há avulsão do segundo e terceiro metacarpiano em sua base, sendo sua ocorrência bastante rara. Podem ocorrer as fraturas- luxação, mais comum no quinto dedo.
Existe a necessidade de o paciente ser examinado por um especialista para observar as particularidades do seu caso e a melhor intervenção em cada um.
Não menos importantes são as fraturas do primeiro metacarpo. Entre as mais comuns estão a fratura de Bennett e a de Rolando. São fraturas com acometimento, em geral, articular e devem ser individualizadas para a decisão de tratamento cirúrgico ou conservador, sendo a primeira modalidade mais comum.
É importante saber que a fratura de metacarpo pode deixar sequelas principalmente de movimento e força. Por isso, é fundamental que o tratamento seja realizado da melhor forma possível com o intuito de promover uma recuperação completa, para que o paciente consiga alcançar uma boa cicatrização sem consequências negativas.
Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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