A lesão do tendão extensor, conhecida como dedo em botoeira, normalmente é proveniente de algum trauma que faz uma laceração do aparelho extensor, ou seja, do tendão que nos ajuda a fazer o movimento de extensão do dedo.
Normalmente, esse é um comprometimento que a acaba atingindo a região da articulação inicial, o que a gente chama de articulação interfalangiana proximal.
O tendão que deveria fazer com que a gente estique o dedo se rompe e geralmente por um mecanismo de trauma.
Essas lesões normalmente num primeiro momento acabam passando despercebidas e tratadas apenas como uma contusão, como uma lesão de menor importância.
Às vezes, no pronto socorro, nesses primeiros atendimentos, os profissionais acabam subdiagnosticado essa lesão. Com o decorrer dos dias, a gente vai começando a notar certa deformidade e curvatura da articulação justamente pela falta do puxar do extensor.
O que acontece? Essa lesão tende a se agravar quanto mais tempo permanece sem diagnóstico. Pode levar até a uma rigidez e incapacidade de extensão do dedo naturalmente.
Sofreu uma lesão, começou a ter uma deformidade e inflexão, ou seja, uma queda da articulação, não deixe de procurar um atendimento específico principalmente com o ortopedista e de preferência com o cirurgião de mão.
A depender do tipo de lesão e a extensão da lesão, às vezes a gente vai preferir um tratamento mais simples, como uma proteção com tala, órteses ou até em certos casos pode haver a necessidade de um tratamento cirúrgico para corrigir.
Além desses fatos, principalmente quando a gente está falando de lesões agudas existem essas duas possibilidades; e nas lesões crônicas, às vezes há uma necessidade de proteção e órteses de correção, então acaba sendo uma lesão mais trabalhosa. É bom que a gente tome os cuidados devidos para evitar esse tipo de situação.
Dedo em botoeira, resumidamente, é uma lesão do tendão extensor, muitas vezes é subdiagnosticada no momento inicial. Pode levar a uma deformidade e incapacidade da extensão da interfalângica proximal do dedo.
Então, esse é apenas um panorama mais básico, lógico que a depender da patologia há necessidade de uma complementação com exames, seja com raio-x, seja com ultrassom.
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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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