O dedo em gatilho é a inflamação que atinge o tendão flexor do dedo. Normalmente, o que leva ao sintoma primordial do gatilho é a dificuldade de executar o movimento de dobra desse dedo levando a um pequeno estalido, muitas vezes, para conseguir executar o movimento.
Os tendões flexores antes de entrarem no dedo precisam passar por dentro de uma espécie de túnel (polia A1) e, geralmente, esse atrito gerado entre o tendão e a polia que ele tem que atravessar acaba gerando um processo de dor e limitação de mobilidade, o que classificamos de dedo em gatilho.
O tratamento conservador é baseado em:
Esse tratamento consiste em uma infiltração local, que nada mais é do que uma aplicação de medicação (corticoide com anestésico) diretamente na região onde existe o atrito.
E por último, existe o recurso cirúrgico que é a tenólise, que é a nomenclatura técnica dessa solução para o problema que nada mais é do que a abertura da polia A1 onde existe o atrito.
Através de uma cirurgia, a polia é seccionada criando mais espaço permitindo o trânsito livre do tendão sem que haja nenhum tipo de atrito. Consequentemente, a cirurgia diminui a dor, a inflamação, e por tabela, a mobilidade.
Nos tratamentos cirúrgicos, as chances de complicações não ultrapassam 5% no cômputo geral.
A taxa de insucesso no tratamento intermediário com a infiltração local é entre 30 e 40% dos casos.
E quando se fala do insucesso do tratamento conservador esses números se elevam a 60 e 70% de complicações, ou seja, falhas do tratamento.
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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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