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Dr. Fernando Munhoz Moya
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CRM: 112.046
Atualizado em: 24/08/2020 por Dr. Fernando Moya
Moléstia de Dupuytren: Como identificar e tratar?

A moléstia de Dupuytren é caracterizada por pequenas nodulações ou cordoalhas, que podem levar os dedos a uma deformidade. Em geral, a doença é considerada hereditária, e ocorre com maior frequência em homens a partir de 40 anos de idade.
Indivíduos que apresentam histórico de diabetes, de ingestão excessiva de bebidas alcóolicas, fumantes, entre outros, também estão propensos a desenvolver o problema.
Algumas pessoas não sabem como a doença pode ser identificada, ou quais são as formas de tratá-la. Neste artigo, explicaremos um pouco melhor sobre o tema. Continue nos acompanhando.
Principais sintomas de Moléstia de Dupuytren
O desenvolvimento da Moléstia de Dupuytren é lento, mas logo será notado um caroço na palma da mão. Inicialmente, o nódulo não paralisa a movimentação, mas com o passar do tempo, pode se desenvolver e comprometer a mobilidade dos dedos afetados, impossibilitando que a mão fique aberta e seja estendida sobre uma superfície plana.
Diagnóstico de Moléstia de Dupuytren
A doença pode ser diagnosticada pelo médico ortopedista especialista em mãos, que fará um exame físico para verificar a existência do nódulo, e até que ponto ele poderá interferir no dia a dia do indivíduo. O paciente deverá informar ao médico os sintomas que surgiram, e se ele apresenta, ou não, algum histórico familiar do problema.
Após os exames físicos e a análise dos dados apresentados ao médico, serão solicitados exames mais precisos, que poderão auxiliar, de forma mais eficiente, a identificação da doença.
Entre os exames solicitados, o principal é a ultrassonografia, para verificar se confirma ou não o diagnóstico sugerido.
E como seria o tratamento?
É importante lembrar que não é usual os pacientes queixarem de dores pela presença da patologia. Portanto, se a dor for um fator predominante, devemos afastar outras hipóteses.
Inicialmente, existem os grupos de pacientes com a doença proliferativa e o grupo de pacientes com a doença estacionária. Os de doença estacionária, sem comprometimento funcional, tratamento será apenas o acompanhamento.
Nos casos de prolferativa, será necessária a avaliação da limitação e possivelmente cirurgia para uma correção, quando não for possível deixar a mão aberta ou estendida, os dedos estão curvos e as funções da mão se tornaram limitadas.
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Por Dr. Fernando Moya.
CRM 112046
Formado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em Ortopedia e Traumatologia, pelo instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP. Especialização em cirurgia da mão e microcirurgia também pelo Hospital da FMUSP.
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