O escafóide é um osso que pertence ao carpo, com grande frequência de fraturas, e que apresenta algumas particularidades vasculares. Esse fato leva a predisposição ao retardo de consolidação (responsável pelo aumento do tempo da união do osso) além da pseudoartrose de escafoide, que é conhecida pela falha na união do osso fraturado.
Existem alguns casos onde o problema acomete o polo proximal do escafoide, gerando o risco de necrose por conta de uma característica de vascularização local. E para que o problema não avance e se torne mais grave, é necessário que o indivíduo realize um tratamento, de acordo com a indicação do médico especialista em mãos. Você sabe qual é o tratamento mais indicado? Continue lendo e explicaremos mais detalhes.
A pseudoartrose de escafoide não costuma apresentar sintomas, mas, algumas vezes acontece de o indivíduo ter edemas e dores na região do punho, perder a força dos movimentos e sentir dificuldades de flexo-extensão do punho.
Ao surgir qualquer um destes sintomas, o médico especialista em cirurgia da mão deverá ser consultado para a confirmação do diagnóstico. São realizados exames como: tomografia computadorizada e radiografias, além de um estudo minucioso através de ressonância magnética.
Após o diagnóstico ser confirmado e o problema ser constatado, o médico indicará a melhor forma de tratamento para o paciente.
Quando não se trata conceitualmente de uma pseudoartrose sem desalinhamento, o que está faltando é dar estabilidade para a lesão, ou seja, uma intervenção cirúrgica, que muitas vezes pode ser a mais simples, como a passagem de um parafuso, pode ser suficiente para que a lesão seja cicatrizada.
Já em casos onde existe desalinhamento entre as partes do escafoide, a recomendação médica não é apenas estabilizar a lesão de alguma forma, com outros métodos, mas também de corrigir a falha, e isso seria feito com enxerto ósseo.
Se a lesão acomete o polo proximal, que é a parte do osso mais próxima do antebraço, a cirurgia de correção será um pouco mais delicada. Neste caso, será necessário um procedimento conhecido por ‘enxerto ósseo vascularizado’.
Logicamente esses são conceitos gerais e cada lesão deve ser individualizada para então objetivamente propormos o tratamento mais adequado.
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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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