Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

O melhor modo para adotar posturas e métodos que podemos agregar no dia a dia para evitar dor, desconforto, desenvolvimento da Tendinite e minimizar os efeitos da postura mantida durante muito tempo é a ergonomia.

Primeira dica:

O método mais adequado para se sentar é com os pés apoiados no chão, ângulos de 90 graus no joelho e no quadril e apoio adequado para as costas.

O correto é prestar atenção na altura do monitor, a ideia é que o monitor esteja centrado na altura dos olhos. Principalmente na área de cirurgia de mão, precisamos prestar bastante atenção na posição dos punhos e ombros.

Deixar o braço sem apoio geralmente aumenta o desgaste da região do ombro. Manter o cotovelo sem apoio não costuma ser uma boa ideia. A sugestão geralmente aceita é apoiar os cotovelos nas mesas ou apoiar nos braços das cadeiras para que você não deixe o ombro sobrecarregado.

Veja também: Tendinite – piora no inverno?

Segunda dica:

Nunca deixar o punho em excesso de extensão, nem em excesso de reflexão. Geralmente a posição neutra é o ideal. Essa posição neutra às vezes precisa de um anteparo, algum apoio que você possa utilizar para não forçar nenhum excesso de extensão, nem excesso de flexão.

Terceira dica:

Não fazer com que o posicionamento lateral dos braços se exceda. Manter os braços abertos também gera uma sobrecarga.

Essas três dicas e sugestões pra punho, cotovelo e ombro são bastante interessantes.

Aparelhos eletrônicos:

Muitas pessoas adotam posturas com inclinação para frente do aparelho e geralmente acabam gerando stress, aumentando dor nos tendões do punho e polegar.

Na medida do possível, manter uma posição mais próxima da posição natural é mais interessante. Se ficar muito tempo repetindo os movimentos, é adequado fazer pausas e alongamentos.

Tudo em excesso pode gerar desconforto e inflamação. É preciso prestar atenção nesses tópicos para evitar maiores prejuízos.

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É um processo degenerativo das articulações e que podem ter basicamente dois caminhos: existem os caminhos de processos degenerativos, fazendo com que as articulações sofram esses processos de desgaste, e existe o caminho das artroses que são causadas por acidentes e lesões.

Se você tiver uma lesão, fratura ou lesão ligamentar, isso pode predispor ao aparecimento de artrose.

Tratamentos:

Em geral, a artrose para o conhecimento técnico ainda é um caminho sem volta. O que podemos fazer para retardar o avanço, para protelar esses sintomas, esses desdobramentos das artroses?

Normalmente, muita atividade, manter a mobilidade articular e fazer exercícios. Pode ser indicado também o uso de medicação, porém, existem diversas opções no mercado que proporcionam uma possível melhora na qualidade da articulação e melhora das dores. É possível também, entrar com programa de proteção articular que é o uso de órteses de proteções locais.

Em casos extremos, normalmente nos casos onde essas condutas mais simples não são tão eficientes, podem ser necessárias cirurgias corretivas. A cirurgia corretiva para artrose, principalmente artrose de mão e artrose de dedos, são cirurgias um pouco mais agressivas e acabam sendo bastante limitadas. Sendo assim, seremos muito criteriosos ao indicar um procedimento cirúrgico. Resumidamente, nós temos formas de tentar evitar o avanço do problema.

Existem sucessos nesses cuidados, nestes tratamentos, e em última instância nós temos os recursos cirúrgicos que são um pouco mais agressivos, mas que vão trazer alívio dos sintomas dolorosos.

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Você também já deve ter sentido algum incômodo em uma parte do corpo depois de permanecer numa determinada posição ou fazer alguma tarefa durante muito tempo. Isso acontece porque existe uma sobrecarga da estrutura que requisitada. Se essa situação se repetir diversas vezes pode desencadear um quadro de lesão do esforço repetitivo.

Mais comumente conhecida como LER, esse tipo de lesão é um distúrbio que afeta o sistema osteomuscular, ou seja, os ossos e os músculos. Está comumente relacionada com atividades laborais, entretanto, qualquer tarefa que gere sobrecarga na articulação pode desencadear essa condição.

Como pessoas de todas as idades podem ter LER, preparamos este artigo para explicar como prevenir que ela afete as mãos, afinal, é comum que esse problema prejudique essa parte do corpo. Continue lendo e veja como evitar essa lesão e ter mais produtividade e qualidade de vida.

Ao fundo da imagem, há uma pessoa mexendo em seu notebook apoiado em uma mesa.
Lesão do Esforço Repetitivo: como evitar 2

O que pode causar LER nas mãos:

Antes de deixarmos as nossas dicas sobre como evitar a lesão do esforço repetitivo nas mãos é importante entender quais são as condições que podem desencadear esse problema. Como dito, o esforço sobre ossos e a musculatura é o que causa um tipo de inflamação que provoca dores e desconfortos, caracterizando-se como LER.

É bastante comum que pessoas que trabalham realizando movimentos repetitivos com as mãos, ou que exercem sobrecarga sobre suas estruturas, desenvolvam esse problema. Por isso, essa lesão se relaciona com atividades laborais e está entre as condições classificadas como doenças do trabalho.

No entanto, a LER não é uma doença porque não é causada por algum agente patológico. Na verdade, ela demonstra que uma articulação está sendo submetida a um esforço que não consegue suportar ou que está inadequado.

Sendo assim, algumas condições que podem desencadear uma LER são:

Desse modo, a lesão do esforço repetitivo afeta as mãos quando elas são submetidas a tarefas, ainda que sejam atividades prazerosas, que exigem demais das suas estruturas.

Veja também: Lesão de nervo periférico.

Como prevenir a lesão do esforço repetitivo nas mãos:

Como a lesão do esforço repetitivo é causada em função da sobrecarga no sistema osteomuscular, então o que se deve fazer é evitar que isso aconteça. Desse modo, não há o desgaste da estrutura nem a fadiga dela. As medidas que podem ser adotadas como forma de prevenção para esse problema são:

Adotar uma postura adequada e confortável:

Durante a prática das atividades que exigem movimentos repetitivos procure adotar uma postura adequada para que haja ergonomia. É importante que nenhuma articulação seja forçada em excesso, de modo que permaneça numa posição confortável.

É interessante optar por ferramentas e equipamentos que ajudem a manter as mãos em descanso. Para quem digita por muito tempo, por exemplo, o ideal é que haja um descanso para os punhos, onde eles ficarão apoiados para não forçar a articulação.

Fazer pausas durante a atividade:

Outra medida muito eficaz é planejar pequenas pausas durante a atividade para que as mãos possam descansar. Estabeleça a cada meia hora ou uma hora parar por cerca de 5 minutos para que as articulações possam relaxar da tensão.

Aproveite esse momento para beber um pouco de água, usar o banheiro, caminhar para estimular a circulação sanguínea, ou qualquer outra ação que contribua positivamente para o equilíbrio orgânico e o seu bem-estar.

Alongar os músculos e articulações:

Os alongamentos são exercícios muito eficazes que ajudam a aumentar a flexibilidade da musculatura e das articulações. Sendo assim, é interessante realizá-los antes de dar início às atividades, durante a sua prática e após o término.

Em suas paradas estratégicas você pode fazer esses alongamentos com o intuito de aliviar a tensão sobre as mãos. Além de aumentar a flexibilidade delas, a circulação sanguínea é estimulada oxigenando e nutrindo melhor as células e tecidos.

Fortalecimento muscular:

Peça chave na prevenção dessas patologias é o fortalecimento e reequilíbrio muscular dos membros superiores, da musculatura da cintura escapular e axial. Sim, apesar de estarmos abordando as condições associadas às mãos, é muito importante que o conjunto todo esteja apto para realizar as tarefas de repetição. Somente através de um bom condicionamento e equilíbrio da musculatura, poderemos desenvolver atividades repetitivas com maior segurança, com menores índices de lesões.

A lesão do esforço repetitivo pode deixar sequelas que provocam limitações e desconfortos para o indivíduo. Por isso, o ideal é que ela seja evitada por meio das medidas preventivas que foram deixadas aqui e outras que possam ser recomendadas pelo médico do trabalho e demais profissionais. O importante é cuidar bem das suas mãos para que elas estejam sempre saudáveis.

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Dor no punho, que acontece geralmente na região próxima à borda radial do punho, que é a extensão proximal do polegar, ela normalmente está associada à mobilização do punho em excesso, esforços, às vezes um trauma, e o importante é que existe uma inflamação na região do punho.

Veja o conteúdo completo sobre: Tenossinovite de Quervain.

Tratamentos:

Existem várias medidas a serem tomadas para o tratamento, como os mais conservadores: proteção, medicação, gelo e fisioterapia. Infiltração local, que é a aplicação de medicação na região onde existe a inflamação em si e o tratamento cirúrgico, que é uma das ferramentas que usamos para contornar esse problema.

Quando falamos em uma correção deste tipo de patologia, nós estamos falando de uma descompressão do tendão. A patologia é uma inflamação do punho que gera um processo equitativo, um aumento de volume do tendão e das regiões que estão ao redor dele. A cirurgia irá fazer com que esse tendão consiga excursionar, consiga fazer o seu movimento natural sem a obstrução.

Processo cirúrgico:

Consiste em: acesso pequeno na altura do punho, de mais ou menos um centímetro, um centímetro e meio, localizar os tendões do primeiro compartimento extensor e fazer uma abertura deste compartilhamento, limpando literalmente esse tendão. Após esses procedimentos, a cirurgia está completa.

Essa cirurgia tem uma eficiência muito positiva, os dados estatísticos apresentam 90, 95% de bons resultados.

Pós-operatório:

Em termos gerais, o pós-operatório não é dos mais complicados, costuma incomodar durante o período de sete a dez dias inicialmente, e pode ser necessário, ou não, a complementação com a fisioterapia para a finalização do tratamento.

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Você já reparou que quando temos algum problema de saúde os sintomas e incômodos parecem ficar mais intensos em determinado horário do dia ou época do ano? Isso acontece porque algumas condições são mais favoráveis (ou desfavoráveis) para o funcionamento do organismo, assim, desencadeiam reações.

No caso da tendinite ela costuma incomodar mais durante os dias ou meses frios, causando limitações para quem tem esse problema. Preparamos este artigo para explicar por que isso acontece e deixar algumas dicas para minimizar os sintomas e ter mais bem estar, mesmo nesses períodos. Continue lendo e veja como cuidar melhor da sua saúde.

Ao fundo da imagem, há uma mulher com a mão direita segurando o punho da esquerda.
Tendinite: piora no inverno? 4

A tendinite e seus sintomas:

Tendinite é um processo irritativo que acomete os tendões. Esse problema acontece quando, por exemplo, existe um esforço excessivo dessa estrutura ou então uma articulação que fica sobrecarregada por causa de movimentos repetitivos.

Outras condições também podem desencadear esse problema como no caso de:

Esse problema costuma manifestar sintomas que se iniciam com uma dor local, mas pode irradiar para a musculatura que está ao redor da área atingida. Acontecem também espasmos, fadiga e sensação de peso. A dor e piora bastante com o movimento e provoca a perda da força, muitas vezes durante períodos prolongados. Ainda manifestam-se inchaço, vermelhidão e calor no local.

Veja também: Tendinite – o que pode causar?

Por que a tendinite piora no inverno:

Uma pessoa que tem tendinite sente dificuldades para movimentar a articulação que foi afetada por essa inflamação. Além da perda de força e a limitação dos movimentos, também ocorrem dores e incômodos mesmo quando o indivíduo está em repouso.

Entretanto, quando a temperatura fica baixa essas manifestações são agravadas e incomodam ainda mais. Isso acontece devido às condições do organismo quando está submetido a esse clima ameno.

Quando faz frio, nosso sistema vascular desencadeia um processo chamado de vasoconstrição. Isso significa que os vasos e veias do nosso corpo ficam mais estreitos, então, existe uma redução da quantidade de sangue que chega até os tendões.

Lembrando que o fluxo sanguíneo é responsável por levar nutrientes, oxigênio e calor para todas as partes do corpo, sendo assim, se ele não chega em quantidades adequadas para lubrificar as áreas afetadas pela tendinite essas estruturas ficam mais rígidas e tensas, o que dificulta ainda mais a movimentação e facilita o processo degenerativo, levando ao aumento da dor.

Como evitar que a tendinite se agrave no frio:

Nos dias mais frios, quando estamos em ambientes fechados, ainda conseguimos manter uma temperatura equilibrada para o nosso organismo. No entanto, não há como ficar trancado o tempo todo esperando que o calor volte.

Então, para evitar que os sintomas da tendinite se agravem quando as temperaturas estão mais baixas é preciso adotar alguns hábitos e medidas que estimulem a circulação sanguínea. Veja a seguir algumas dicas:

Permaneça agasalhado:

Evite a perda de calor do seu corpo mantendo-se bem agasalhado. Preocupe-se também com as extremidades como os pés e as mãos. Isso porque a troca de calor com o ambiente se dá de forma expressiva nessas estruturas.

Beba bastante água:

É comum que em dias frios a ingestão de água seja reduzida, mas é fundamental manter o organismo hidratado para estimular o fluxo sanguíneo. Então, tenha uma garrafinha sempre ao seu lado e beba pequenas quantidades de água várias vezes, mesmo que você não esteja com sede.

Pratique exercícios físicos:

Apesar da preguiça gostosa que os dias frios causa, é muito importante evitar o sedentarismo para minimizar os sintomas da tendinite. Exercícios e atividades físicas estimulam o sistema cardiovascular, aquecem a musculatura e reduzem as dores.

Não se esqueça de que é fundamental tratar essa inflamação de acordo com a orientação de um médico, afinal, se essa condição não for tratada ela pode evoluir para complicações maiores e causar ainda mais limitação de movimentos.

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Pseudoartrose de Escafoide é uma falha da cicatrização de um dos ossos do punho, que é o escafoide. Ter pseudoartrose se refere justamente a essa falta de cicatrização, é uma condição normalmente decorrente de uma fratura mal cuidada. É uma fratura que não consolidou de uma maneira mais constatada.

Em cerca de 40% dos casos, existe uma chance dessa fratura não cicatrizar, mesmo fazendo tratamento adequado. Isso se deve, muitas vezes, pela própria anatomia local, ou seja, pela própria distribuição do suprimento vascular deste osso.

Como chegar nesse diagnóstico?

Existem vários exames que são indicativos, muitas vezes com um raio-x simples a gente já pode ter uma boa ideia, as tomografias computadorizadas e ressonância magnética. São métodos interessantes para análise de pseudoartrose. São métodos importantes para podermos qualificar e classificar essas pseudoartroses.

Veja mais sobre lesões traumáticas!

Tratamento:

Geralmente não terá outro método de tratamento, normalmente irá requerer algum tratamento cirúrgico. É um processo longo de tratamento, não é uma patologia que iremos tratar e você terá uma resposta de bate-pronto, é uma coisa que dá um pouco de tempo, é mais trabalhosa, mas sim, existe cura.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
Av. República do Líbano, 1008
Ibirapuera – São Paulo
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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