O dedo em botoeira é caracterizado como uma deformidade bem característica no dedo afetado. Geralmente, a condição é causada por traumatismos, e precisa ser tratada o mais breve possível.
No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre as causas, sintomas e como tratar o problema. Continue nos acompanhando!
Na maioria das vezes, o dedo em botoeira é causado por uma lesão do tendão extensor central, que por sua vez, ocorre devido a um traumatismo durante a realização de alguma atividade com as mãos.
Geralmente, esse é um comprometimento que acaba atingindo a região da articulação inicial, que costumamos chamar de articulação Interfalangeana proximal. Desta forma, o tendão, que deveria fazer o dedo esticar, se rompe e limita esse movimento.
Além disso, a condição também pode surgir devido à ruptura ou enfraquecimento do tendão por conta de doenças inflamatórias como a artrite reumatoide.
O tendão extensor se lesiona com alguma facilidade, principalmente quando um dedo é flexionado com muita força. Ou ainda, quando se desloca em direção à palma da mão, podendo causar o tal dedo em botoeira.
Desta forma, começam a surgir alguns sintomas, principalmente dores e aumento de volume na região atingida.
Percebe-se uma configuração bem característica com flexão da primeira articulação e extensão da segunda articulação do dedo. Porém, em alguns casos, pode acontecer de surgirem gradualmente, ou seja, aparecerem somente no decorrer do acompanhamento.
E em geral, quando acontece de a deformação permanecer sem correção, ou seja, crônica, a articulação tende a se tornar dura, se mantendo em posição flexionada, sem que seja possível se endireitar (nem o uso da outra mão pode ajudar).
Por isso, deve-se consultar o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão para o tratamento precoce, para melhores resultados.
O tratamento do dedo em botoeira pode ser realizado logo após o diagnóstico, para evitar que o problema se torne algo mais grave. Dependendo do tipo e extensão da lesão, o médico pode optar por um tratamento mais simples ou até mesmo, cirúrgico.
Inicialmente, a lesão pode ser tratada através da colocação de uma tala, responsável pela imobilização da região afetada. O ideal é que ela seja utilizada por até seis semanas. Após esse período, deve ser usada uma tala noturna, apenas por precaução.
Outra possibilidade, em casos de lesões crônicas, é o tratamento por meio de proteção e órteses de correção, algo que acaba sendo um pouco mais trabalhoso.
Já em casos mais graves, pode ser indicada a cirurgia, com o objetivo de melhorar a dor, o incômodo e a mobilidade.
E você, já sofreu com a deformidade em botoeira? Conte-nos como foi o tratamento e se o resultado foi positivo.
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Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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