Fibromatosese palmar, conhecida também como Moléstia de Dupuytren, é uma alteração que afeta a fáscia palmar. Em geral, é uma doença que provoca, muitas vezes, lesões nodulares, e até mesmo a limitação funcional na extensão dos dedos.
Se você já sofreu (ou sofre) de fibromatose palmar, continue nos acompanhando para saber mais informações sobre este problema!
A Moléstia de Dupuytren pode ocorrer devido a um processo genético, ou até mesmo, algum efeito colateral de medicamentos.
Por se tratar de um processo sem causas específicas, é muito comum associá-la, erroneamente, com a repetição de esforços ou algum trauma.
Mas é possível dizer que indivíduos com histórico de diabetes, ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, epilepsia, entre outros fatores, são propensos a desenvolver a doença.
A primeira manifestação de Moléstia de Dupuytren é uma pequena nodulação, encontrada no aspecto palmar da mão, que pode ou não proliferar. Em alguns casos, mais evoluídos, surge o que chamamos de cordoalha.
Cordoalha é uma espécie de confluência de nódulos, formando uma espécie de cordinha, que puxa o dedo em direção à palma da mão. Porém, em um primeiro momento, nota-se apenas as pequenas nodulações.
O desenvolvimento da doença costuma ser lento, mas logo se pode notar o caroço na região acometida.
No início, o nódulo não paralisa a movimentação, porém, com o tempo, pode se desenvolver e assim comprometer a mobilidade dos dedos, impedindo a mão de ficar aberta e ser estendida.
A fibromatose palmar é diagnosticada pelo médico ortopedista especialista em cirurgia da mão através de exame físico principalmente, para verificar a existência de saliências e até que ponto ele poderá interferir nas atividades diárias.
Será necessário também que o paciente informe ao médico os sintomas que surgiram, e principalmente se existe algum histórico familiar de Dupuytren.
Após a realização do exame físico, juntamente à análise de dados apresentados ao médico, poderão ser indicados outros exames, mais específicos. Estes poderão auxiliar de uma forma mais eficiente, a identificar a Moléstia de Dupuytren. Entre os exames solicitados estão a ultrassonografia ou a ressonância magnética.
A partir desses dados, o médico poderá definir um período de observação para saber se é um processo que vai estancar, ou se tem chances de proliferar. E claro, se houver comprometimento significativo, indicar algum tipo de intervenção.
Inicialmente, existem dois grupos: o grupo de pacientes com a doença proliferativa, e o grupo de pacientes com a doença estacionária.
Para os que apresentam doença estacionária, sem um comprometimento funcional, pode ser indicado apenas um acompanhamento médico.
Já em casos proliferativos, deve ser feita uma avaliação da limitação, e possivelmente será indicada uma cirurgia para remoção desse tecido doente.
De maneira geral, a cirurgia é um pouco agressiva. Claro, dependerá muito da extensão da lesão. Porém, no geral, não é um procedimento tão severo, assim como o pós-operatório.
A cicatrização da palma da mão, apesar de ser um tecido um pouco mais grosso, não ultrapassa os 15 ou 20 dias.
Basicamente, a cirurgia consiste em um corte, proporcional ao tamanho que a lesão apresenta, onde será removido todo o tecido doente e posteriormente encaminhado para análise laboratorial.
O pós-operatório dependerá da intensidade da deformidade e da extensão da cirurgia. Pode ser necessário o uso de gesso, ou uma imobilização com curativos durante algumas semanas para estabilização do processo.
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Até o próximo post!
Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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