Uma das primeiras coisas que as pessoas fazem ao levar uma queda, na tentativa de proteger o rosto e outras regiões do corpo, é estender as mãos na direção do solo. Como consequência desta ação, que gera uma pressão muito forte, e pode acontecer uma fratura de punho.
O maior osso do antebraço é chamado de rádio, e a extremidade desse osso se localiza na altura do punho. Desta forma, a fratura de punho passa a ser fratura do rádio distal, sendo a mais comum e frequente de todo o corpo, correspondendo a 1/6 de todas as fraturas.
A fratura de punho é muito comum em crianças de 6 a 10 anos de idade, época onde os ossos estão em desenvolvimento, e algumas regiões ainda não estão totalmente ossificadas. Já por volta de 50 ou 60 anos, há uma fragilidade óssea devido à osteoporose, o que torna a região mais sensível e suscetível a fraturas, muitas vezes por traumas menores.
Provavelmente, com o aumento dos acidentes de trânsito que envolvem motocicletas, bicicletas e patinetes, a incidência da fratura aumenta a cada ano, apresentando padrões ainda mais complexos em termos de gravidade.
Quando ocorre um trauma, ele pode fazer com que o rádio distal seja fraturado de várias formas como: fratura de Coles (quando o osso se desvia para o dorso), fratura intra-articular, (quando se estende até a articulação), fratura exposta (quando há lesão de pele associada) e fratura cominutiva (quando o osso quebra em mais de dois pedaços). Entre os principais sintomas estão: hematomas, inchaço, dor, e deformidade da região afetada.
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O tratamento para fratura de punho deve ser feito de imediato, com uma avaliação cuidadosa do médico ortopedista especialista em mãos. Isso evitará tratamentos insuficientes e complicações que possam gerar deformidades no punho. Geralmente, é feita a imobilização com tala ou gesso, para evitar que o mesmo se movimente.
Quando o osso não consegue ser posicionado de forma adequada, é possível que o médico indique uma intervenção cirúrgica. Apenas o especialista poderá dizer qual o procedimento mais adequado para tratar o problema, se serão inseridos pinos intraósseos (os fios de aço), parafusos, fixadores externos ou placas.
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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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