Rizartrose é o acometimento da articulação por desgaste e processos degenerativos, principalmente na base do polegar entre a articulação do trapézio com o primeiro metacarpiano.
Em geral, esse problema é mais comum nas mulheres a partir dos 40 e 45 anos.
Uma vez diagnosticado a rizartrose, cabe a gente discutir quais as modalidade de tratamento.
O tratamento é dividido em dois grandes grupos: o tratamento conservador e o tratamento cirúrgico.
O tratamento conservador, basicamente, consiste nas abordagens mais simples, como, por exemplo, a proteção ou a ortetização, que seria o uso de algum modo de tratamento que proteja a articulação, associado a métodos de reabilitação, seja com fisioterapia ou com terapia ocupacional, que é uma modalidade de tratamento um pouco mais específica para problemas de mão.
Complementando com o uso de medicamentos que visam a manutenção do status articular ou tentar diminuir o avanço do problema envolvendo substâncias como, os colágenos e outros tipos que ajudam a manter a vitalidade articular, como as condroitinas e micosaminas.
Vale sempre lembrar que este não é um tratamento de execução rápida, ou seja, a gente não vai perceber uma melhora de imediato, mas a médio e longo prazo costuma ter bastante sucesso.
Por outro lado, quando o tratamento conservador não é significativamente interessante para o paciente, demora muito ou não tem uma eficiência tão boa, nós começamos a pensar pelo outro caminho que é o cirúrgico.
O caminho cirúrgico vai depender do tipo do paciente, ou seja, se aquele paciente é muito ativo, tem um trabalho manual muito intenso ou se é aquele paciente que não tem uma atividade tão intensa com as mãos.
A partir dessa divisão, a gente vai estabelecer possibilidades cirúrgicas, por exemplo, para o camarada que tem uma atividade mais intensa, às vezes, fazer uma fusão óssea seja o melhor caminho.
Caso contrário, se o paciente realiza atividades que não requerem tanto esforço da mão, podemos pensar em outros métodos cirúrgicos e que geralmente incluem a remoção da área que está comprometida e a estabilização do primeiro metacarpo através de métodos auxiliares, seja com ligamento, tendão, ancoras ou com próteses.
Existe uma gama grande de possibilidade e vai depender muito da preferência do cirurgião. Geralmente, temos o mesmo grau de satisfação e a cirurgia costuma ser bastante satisfatória para o paciente, alivia a dor e melhora a qualidade de vida.
Mais uma vez, essa é apenas uma breve história e um breve apanhado dessas coisas. O melhor que a gente pode recomendar é sempre uma avaliação com o Médico Cirurgião de Mão.
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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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