Síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia compressiva, ou seja, um mau funcionamento de um dos principais nervos que cruza do antebraço para a mão, que é o nervo mediano.
Quando o nervo mediano não está funcionamento muito bem e está sobre alguma pressão, normalmente o diagnóstico será síndrome do túnel do carpo.
Para tratar a síndrome do túnel do carpo, uma das alternativas que podemos propor para o paciente é a cirurgia.
Existem duas modalidades principais de tratamento cirúrgico para síndrome do túnel do carpo. São elas: cirurgia tradicional por via aberta e por via endoscopia.
Nessa modalidade é feito um corte mais extenso na região palmar e o acesso ao nervo é realizado da parte superficial até a profunda.
A cirurgia por via endoscópica é realizada através de um corte um pouco menor na altura do punho, é colocado um dispositivo com uma câmera e uma lâmina e será feita a descompressão do nervo apenas da parte interna.
Essa técnica garante menor agressão, principalmente das camadas mais superficiais.
Quando indicado a técnica aberta, o paciente terá uma recuperação um pouco mais lenta por causa do corte, ou seja, pelos números de planos internos que temos que atingir para conseguir descomprimir o nervo. É natural que o paciente tenha um pouco de dor, desconforto e limitação da mobilidade dos dedos no pós-operatório inicial.
Já a técnica endoscópica produz uma recuperação muito mais suave. A maioria dos pacientes, logo na primeira semana, já começam a ter um pouco mais de liberdade de mobilização. Tem pouca dor e requer menor uso de medicações.
A técnica aberta vai trazer um pouco mais de sensibilidade na pele, até por conta da cicatriz maior. É natural que o paciente sinta um pouco de desconforto ao apoiar a mão e ao fazer algumas atividades rotineiras.
Enquanto a cirurgia por via endoscópica gera uma sensibilidade no punho, mais pela questão do apoio. Muitos pacientes que precisam digitar no computador ou têm um pouco de atrito, acabam se incomodando.
A gente sabe que ao término dos três primeiros meses, as duas técnicas terão recuperações equivalentes. Em termos práticos, quem faz a por via aberta e quem faz a endoscópica, ao final dos três meses, terá uma recuperação muito similar.
Independente da forma que a síndrome do túnel do carpo é tratada, muitos pacientes se queixam de uma dor residual que se localiza na região hipotenar ou pilar ulnar e na região tenar ou pilar radial. Essa é uma dor que costuma se sustentar por um pouco mais de tempo, bastante comuns durante os primeiros três a seis meses.
Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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