Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

A fratura do rádio distal é a fratura mais comum do membro superior. Ela pode ocorrer nas crianças, mas com mais frequência nos adultos e idosos.

Se você passou por algum acidente, trauma ou entorse e surgiu dor e deformidade, não hesite em recorrer ao pronto-atendimento.

A prioridade é diagnosticar a fratura precocemente para estabelecer um tratamento adequado. Portanto, em acidentes, quedas ou qualquer tipo de trauma que agrida a região do punho, procure o pronto-socorro para uma avaliação inicial.

Continue lendo e saiba o que causa esse problema de acordo com a idade do paciente, quais os exames para diagnóstico e tratamento.

Causas da fratura de rádio distal

Cada uma das faixas etárias tem suas peculiaridades.

Nas crianças, a fratura pode ser causada por quedas ou coisas mais simples. Isso porque os ossos das crianças são mais maleáveis e acabam tendo boa incidência.

Nos adultos, se deve á acidentes com traumas de maior energia, por exemplo, quedas de alturas, acidentes automobilísticos e esportes de contato.

Já nos idosos, normalmente a fratura do rádio distal é causada por traumas de menos intensidade em função da osteoporose, ou seja, da qualidade óssea inferior.

Diagnóstico da fratura de rádio distal

Primeiramente, é importante salientar que não é possível olhar a região superficialmente e saber do que se trata. Muitas vezes é preciso diagnosticar através de ultrassonografia (raio-x), tomografia computadorizada ou até ressonância magnética.

Tratamento da fratura de rádio distal

A fratura de rádio tem diversas apresentações, desde as mais simples até as mais complexas. Por exemplo, fraturas na região metafisária do rádio, tanto anteroposterior quanto de perfil, as características são relativamente simples e o tratamento conservador pode ser indicado.

Caso a fratura tenha um pouco mais de deslocamento, será preciso uma cirurgia corretiva. Portanto, o tratamento depende do grau de deslocamento e da característica da fratura.

Para finalizar, se você teve algum tipo de acidente ou trauma, não deixe de procurar um pronto-socorro para avaliar o problema e, a partir do diagnóstico, determinar qual o melhor tratamento.

Dr. Fernando Moya Responde – Algumas perguntas foram feitas em nosso canal do Youtube e serão respondidas aqui.

Recidiva de cisto sinovial

Estatisticamente falando, existem mais ou menos 15 a 20% de casos que pode haver a recidiva, porém, depende do local do cisto. Por exemplo, os cistos no punho possuem maior chance de recidiva, já os cistos de dedo são menos frequentes.

Isso é apenas uma estatística, ou seja, quando todos os casos operados são totalizados, independente do tamanho e da localização, existem em média 15 a 20% de recidivas.

Complicações do cisto sinovial não tratado

Para o cisto sinovial ser tratado, devemos primeiro levar em consideração se o paciente está sentindo alguma dor, desconforto ou limitação da mobilidade. Caso isso exista, o tratamento poderá ser indicado, seja com cirurgia ou punção. Portanto, se a pessoa não sentir nenhum incômodo, o não tratamento não levará a problemas maiores.

Tratamento para cisto sinovial pequeno

Caso a pessoa sinta dor, desconforto ou incômodo é interessante tratar mesmo que seja pequeno. E se o cisto for grande e indolor, pode ser apenas observado.

Tratamento para cisto sinovial que não apresenta dor

Como dito nas respostas acima, se o paciente não apresentar dor, o cisto não precisa ser tratado. Hoje em dia, as pessoas se preocupam muito com a questão estética, e nesses casos pode ser indicado algum procedimento, seja drenagem, punção ou cirurgia.

Cuidados pós-operatórios na retirada do cisto sinovial

O principal desafio, principalmente no cisto dorsal, é a alteração cicatricial pós-operatória, como as aderências que são formações de cicatrizes que se aprofundam e podem provocar limitação da mobilidade e dor.

As grandes sacadas do pós-operatório são: cuidar bem da cicatriz e não deixar que ocorram aderências; e tomar cuidado com a incisão para não contaminar ou ter alguma infecção.

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A lesão do tendão flexor dos dedos é uma ruptura ou descontinuidade do componente fundamental para a dobra, ou flexão digital. Normalmente se dá por mecanismo traumático e leva a limitação da mobilidade do dedo afetado.

Quer saber como tratar esse tipo de lesão? Então, continue nos acompanhando para mais detalhes!

A imagem mostra uma mão com a palma aberta, virada para cima.
Como tratar a lesão do tendão flexor? Descubra! 2

Anatomia

Na anatomia, cada dedo possui dois tendões flexores: o tendão flexor superficial e o tendão flexor profundo. Enquanto o primeiro faz a flexão da interfalangeana proximal, o segundo faz a flexão da parte final do dedo.

Assim sendo, dependendo da lesão, pode haver um comprometimento parcial da mobilidade, ou até mesmo uma lesão total.

O que pode causar a lesão do tendão flexor?

O tendão flexor é uma estrutura com início no antebraço, e que também passa pelo punho, localizando-se na palma das mãos extendendo-se até a porção final do dedo (no caso do flexor profundo).

Ele é o responsável pelos movimentos de flexão ou contração dos dedos, quando são fechados. Basicamente, o tendão flexor é aquele que nos ajuda a fazer os movimentos de dobra.

Uma das principais causas desse tipo de lesão são cortes ou traumas, que possuem força suficiente para romper o tendão. Desta forma, muitas vezes, o indivíduo acaba impossibilitado de realizar certos movimentos após o incidente.

Quais os sintomas?

Um dos sintomas da lesão do tendão flexor é a incapacidade de flexionar os dedos, logo após o corte.

Além disso, também devido à proximidade das estruturas, o nervo do dedo pode estar lesado, e isso leva ao formigamento ou dormência da região acometida.

De qualquer forma, é indispensável consultar o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão para realização do diagnóstico e indicação dos exames necessários. A ideia é que o médico consiga identificar o problema, e possa indicar o tratamento mais adequado.

Como funciona o tratamento?

O tratamento dependerá da gravidade da lesão do tendão flexor. Existem as lesões que são mais distais, as que são mais próximas da ponta do dedo, e as que estão mais centradas no corpo do dedo.

Além destas, também existem as lesões que estão mais centradas na palma da mão, e as que estão centradas no antebraço.

Podemos dizer, então, que a localização da lesão será um fator essencial para definir qual o melhor tratamento. Geralmente, as lesões que estão mais no centro, são tecnicamente as mais difíceis de contornar.

Quando existe uma lesão mais extensa, com impotência funcional (limitação de movimentos), normalmente será indicado o tratamento cirúrgico para a correção da mesma e restauração da função do dedo.

É realizada uma incisão de pele com o objetivo de observar melhor a lesão, aproximar e suturar o tendão lesionado. Se a condição apresentada pelo paciente for ainda mais grave, pode ser necessária a utilização de enxerto tendinoso.

Vale lembrar que o pós-operatório é muito importante para a recuperação do movimento, e a reabilitação será fundamental para o resultado positivo do procedimento.

Agora, conte-nos: você já sofreu uma lesão do tendão flexor e precisou de cirurgia? Como foi a recuperação?

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O dedo em botoeira é caracterizado como uma deformidade bem característica no dedo afetado. Geralmente, a condição é causada por traumatismos, e precisa ser tratada o mais breve possível.

No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre as causas, sintomas e como tratar o problema. Continue nos acompanhando!

dedo em botoeira entenda as causas e saiba como tratar o problema dr fernando moya blog

Principais causas de dedo em botoeira

Na maioria das vezes, o dedo em botoeira é causado por uma lesão do tendão extensor central, que por sua vez, ocorre devido a um traumatismo durante a realização de alguma atividade com as mãos.

Geralmente, esse é um comprometimento que acaba atingindo a região da articulação inicial, que costumamos chamar de articulação Interfalangeana proximal. Desta forma, o tendão, que deveria fazer o dedo esticar, se rompe e limita esse movimento.

Além disso, a condição também pode surgir devido à ruptura ou enfraquecimento do tendão por conta de doenças inflamatórias como a artrite reumatoide.

Quais os sintomas?

O tendão extensor se lesiona com alguma facilidade, principalmente quando um dedo é flexionado com muita força. Ou ainda, quando se desloca em direção à palma da mão, podendo causar o tal dedo em botoeira.

Desta forma, começam a surgir alguns sintomas, principalmente dores e aumento de volume na região atingida.

Percebe-se uma configuração bem característica com flexão da primeira articulação e extensão da segunda articulação do dedo. Porém, em alguns casos, pode acontecer de surgirem gradualmente, ou seja, aparecerem somente no decorrer do acompanhamento.

E em geral, quando acontece de a deformação permanecer sem correção, ou seja, crônica, a articulação tende a se tornar dura, se mantendo em posição flexionada, sem que seja possível se endireitar (nem o uso da outra mão pode ajudar).

Por isso, deve-se consultar o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão para o tratamento precoce, para melhores resultados.

Formas de tratamento

O tratamento do dedo em botoeira pode ser realizado logo após o diagnóstico, para evitar que o problema se torne algo mais grave. Dependendo do tipo e extensão da lesão, o médico pode optar por um tratamento mais simples ou até mesmo, cirúrgico.

Inicialmente, a lesão pode ser tratada através da colocação de uma tala, responsável pela imobilização da região afetada. O ideal é que ela seja utilizada por até seis semanas. Após esse período, deve ser usada uma tala noturna, apenas por precaução.

Outra possibilidade, em casos de lesões crônicas, é o tratamento por meio de proteção e órteses de correção, algo que acaba sendo um pouco mais trabalhoso.

Já em casos mais graves, pode ser indicada a cirurgia, com o objetivo de melhorar a dor, o incômodo e a mobilidade.

E você, já sofreu com a deformidade em botoeira? Conte-nos como foi o tratamento e se o resultado foi positivo.

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Primeiramente, pulso aberto é uma terminologia que não faz sentido do ponto de vista ortopédico, porém, é muito utilizado pela sociedade no dia a dia.

Algumas perguntas foram feitas em meu canal do Youtube e vou tentar esclarecê-las aqui.

O que é bom para o punho aberto?

Punho aberto, muitas vezes, pode ser interpretado como uma entorse de punho, lesão por esforço ou trauma. Para desinflamar e tirar a dor, é recomendado o uso de proteção para imobilizar e restringir o movimento.

Se for uma dor aguda recente, a aplicação de gelo local durante 15 minutos 2 ou 3 vezes ao dia costuma ajudar. Os analgésicos como dipirona e paracetamol também podem ser boas complementações em uma abordagem inicial.

É importante lembrar que se o paciente tem queixa de punho aberto, o ideal é procurar um atendimento para esclarecer o diagnóstico as melhores alternativas para o tratamento.

Qual o tempo de recuperação do punho aberto?

O tempo de recuperação depende do tipo de lesão. Caso seja um entorse ou lesão mais simples, de menor intensidade, a recuperação pode demorar entre 7 e 10 dias.

Porém, se houve uma lesão mais intensa, de maior impacto, pode demorar entre 3 a 4 semanas para obter uma melhora do quadro. Portanto, o tipo de lesão vai determinar quantos dias pode levar a recuperação

Como saber se o punho está deslocado?

O deslocamento do punho se diz respeito às subluxações ou luxações do punho que são alterações geradas por algum evento traumático de alta energia.

Um acidente de alta magnitude pode ser percebido pelo grau de deformidade, dor, incapacidade de movimentação, inchaço e talvez sintomas neurológicos associados.

Contudo, o deslocamento do punho é grave e demanda um rápido restabelecimento da articulação para o seu lugar de origem. Nesses casos, é ainda mais importante recorrer rapidamente ao pronto-socorro.

Quanto tempo ficar com a munhequeira?

Isso depende da intensidade da lesão inicial. Se for um estirão ou uma contratura menor, 5 ou 7 dias podem ser suficientes. Em casos de lesões simples, 7 ou 10 dias. Nos entorses, o uso da munhequeira pode durar 10 ou 14 dias. Já nas lesões de maior intensidade, 3 ou 4 semanas.

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Cisto sinovial é uma condição percebida como uma nodulação arredondada, localizada próxima às articulações. Clinicamente, é possível dizer que esse cisto é caracterizado como um abaulamento que surge na base, ou na ponta dos dedos, bem como nas regiões dorsal e palmar do punho.

Quer saber como tratar esse tipo de lesão? Então, continue nos acompanhando para mais detalhes!

A imagem é uma foto de um paciente com um cisto na mão.
O que pode causar o cisto sinovial? Entenda! 5

Por que ocorre o cisto sinovial?

O cisto sinovial é uma alteração benigna muito comum, que geralmente surge na mão ou no punho. Formado pelo extravasamento do líquido sinovial para uma cavidade extra articular (funciona como uma bolsa), o cisto pode ser bastante palpável e visível, ou diminuto e discreto.

Ainda não se sabe muito bem o motivo do surgimento dos cistos sinoviais. Porém, é possível dizer que ele ocorre devido a pequenas alterações da cápsula articular, causada, possivelmente, por algum trauma ou estresse repetitivo.

Ou ainda, em última instância, uma característica própria da região, que permite que o líquido sinovial extravase para fora da articulação, e então forme o cisto.

Quais os sintomas?

Além da consistência borrachosa, o cisto sinovial é transluzente. Isto é, quando está próximo a um foco de luz, é possível observar o seu conteúdo.

Conforme dissemos anteriormente, o principal sintoma é o surgimento de um caroço, que em geral apresenta volume variável.

Mas, ainda podem surgir outros sintomas, que também servem de alerta para consultar o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão:

Em alguns casos, quando o cisto não pode ser visto superficialmente, ele é detectado somente após avaliação dos sintomas pelo médico, sendo muitas vezes necessária a indicação de exames complementares, para confirmar a hipótese de cisto sinovial.

Como tratar o cisto sinovial?

O tratamento do cisto sinovial dependerá bastante do tamanho que ele apresenta, e principalmente, dos sintomas. Quando o cisto provoca fortes dores, ou diminui a força da região afetada, ou ainda, limita a mobilidade da região em questão, devem ser indicadas as opções de tratamento.

Se não houverem sintomas tão fortes, nem queixas de incômodos, pode ser indicado apenas o monitoramento, afinal, não está incorreto aguardar uma possível resolução espontânea.

Também existe a possibilidade de uma aspiração do líquido sinovial, procedimento feito através de punção do mesmo com uma agulha, após anestesia local.

Essa técnica é uma opção interessante, por apresentar chances razoáveis de cura para alguns tipos de cisto, e por se tratar de algo relativamente simples, que se pode realizar no próprio consultório.

Outra modalidade de tratamento, mais conservadora, é a fisioterapia, que tem como objetivo diminuir o processo doloroso do paciente. E também a acupuntura, procedimento utilizado para aliviar o incômodo na região afetada. Ambas, infelizmente, não alteram a história natural do problema.

Procedimento cirúrgico

O procedimento cirúrgico é indicado quando o uso dos medicamentos, terapias associadas, e a remoção do líquido não resultaram em nenhuma melhora. Ou ainda, quando o paciente não tolerou nenhum desses processos.

Geralmente, o procedimento é realizado em ambiente hospitalar, e tem como objetivo principal remover totalmente o cisto, o que gera uma perspectiva de que o problema será resolvido.

O procedimento envolve um corte em cima do cisto, em posição volar ou dorsal, para executar a remoção do conteúdo dentro dele, e cauterizar a raiz, que está conectada com a articulação do punho ou dedo em si.

Existem ainda alguns tipos de cistos que podem ser tratados por via artroscópica, como discutimos em outro artigo, e que vamos explicar, resumidamente, a seguir.

Artroscopia: Como funciona?

A artroscopia de mão é uma técnica minimamente invasiva. Primeiro, são feitas pequenas incisões (duas) no paciente, e introduzidas óticas finas e delicadas, acopladas a um sistema de vídeo.

Desta forma, são proporcionadas imagens nítidas dos ligamentos e articulações da região afetada. Além disso, são inseridos instrumentos que possibilitam o reparo das estruturas comprometidas.

A principal vantagem da artroscopia é a redução do dano. Isto é, quando comparada com maiores incisões, que são feitas em cirurgias convencionais ou abertas, ela possui esse benefício.

Em geral, a artroscopia é uma das técnicas cirúrgicas utilizadas para tratamento de lesões que acometem a mão e o punho.

Mas, também pode ser feita para fins diagnósticos, quando exames auxiliares, como a radiografia e a ressonância magnética não foram suficientes.

Assim sendo, a técnica ajuda a avaliar a integridade das estruturas, com a vantagem de poder tratar as lesões.

Você já sofreu com os incômodos dos sintomas do cisto sinovial, ou conhece alguém que já teve esse problema? Conte-nos abaixo! E compartilhe nosso conteúdo!

O que é um dedo em botoeira?

O dedo em botoeira ocorre com a flexão da interfalangeana proximal, que é a primeira articulação da mão com a extensão da articulação final.

A causa geralmente se dá por uma lesão que atinge o tendão extensor central, por exemplo, traumas, lesões cortantes ou problemas inflamatórios crônicos.

A função do tendão central é esticar a articulação da primeira interfalangeana. Portanto, a lesão causa um desequilíbrio entre as forças dos tendões.

Quando isso ocorre, o corpo tenta encontrar uma compensação, e a que ele encontra é deixar o dedo com essa deformidade chamada de botoeira.

Diagnóstico do dedo em botoeira

Para confirmar o dedo em botoeira, é preciso realizar exames de radiográfica, ultrassonografia e/ou ressonância para ver se, além da lesão do tendão, houve uma lesão óssea associada e se é parcial ou total. Uma vez diagnosticada, a lesão poderá ser aguda ou crônica.

Lesão aguda

As lesões agudas têm, geralmente, uma abordagem mais conservadora que dependerá da exposição, por exemplo, se houve um corte ou uma lesão óssea associada, a conduta cirúrgica é indicada.

Lesão crônica

Nas lesões crônicas, o primeiro passo é começar pelo tratamento mais conservador para tentar mobilizar a articulação que está retraída, e posteriormente será possível analisar se é necessário fazer a cirurgia para completar o tratamento.

Tratamento para dedo em botoeira

O tratamento para dedo em botoeira depende da condição associada, por exemplo, é preciso analisar se existe uma lesão óssea, uma lesão ligamentar ou somente a lesão tendinosa pura.

Se houver somente a lesão tendinosa pura, o tratamento conservador pode ser suficiente, ou seja, o uso de proteção durante três ou quatro semanas, seguido por um processo de reabilitação.

Agora, se a lesão for mais exposta e associada a uma fatura, será preciso realizar um reparo do tendão.

Pseudoartrose de escafóide é uma falha na cicatrização de um dos ossos do punho. Esse pequeno osso sofre com particularidades que atrapalham muitas vezes a sua consolidação. Podemos dizer então que essa é uma condição, muitas vezes, decorrente de uma fratura mal cuidada, ou por características do próprio indivíduo ou até mesmo pelos seus hábitos.

Mas, você sabe qual o tratamento adequado para pseudoartrose de escafóide? Continue nos acompanhando para descobrir!

A imagem mostra uma mulher com a mão direita segurando o punho da mão esquerda.
Pseudoartrose de escafoide: Como tratar? 7

Quais as causas do problema?

Conforme dissemos, o escafóide é um osso que pertence ao carpo, com uma grande incidência de fraturas. A depender do tipo de fratura existem maiores ou menores predisposições a desenvolver a pseudoartrose. Isso principalmente se deve a uma característica de seu suprimento de sangue (que é um pouco deficiente) – um fator primordial para cicatrização óssea.

Esse fato, associado muitas vezes com a não detecção da lesão precocemente, bem como tratamento inadequado da mesma, levam ao retardo de consolidação, responsável pelo aumento do tempo de união do osso, e também à pseudoartrose de escafóide propriamente dita.

Entre as principais causas da pseudoartrose, podemos destacar:

Fatores biológicos

O escafóide tem por natureza um déficit de suprimento sanguíneo. Para aquelas pessoas que precisam tratar uma lesão para cicatrizá-la, o aporte sanguíneo é algo fundamental. Caso o paciente tenha certo déficit e limitação, essa área poderá não obter sucesso na cicatrização.

Deficiência na estabilização

Outra causa da pseudoartrose de escafóide é a deficiência de estabilização. Isto é, quando temos uma fratura, e a mesma não está bem posicionada ou alinhada. Ela sofre para poder cicatrizar.

Fatores externos

Hábitos como o tabagismo e consumo exagerado de bebidas alcoólicas podem interferir no processo de consolidação óssea

Existem sintomas?

No caso da pseudoartrose de escafóide, o indivíduo não apresenta sintomas específicos. Mas, normalmente, os principais sinais que podem indicar o problema são:

Como é feito o diagnóstico?

Quando surgem sintomas como estes citados acima, o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão deve ser consultado, para um diagnóstico mais preciso, que confirme o problema. Em muitos casos, o paciente procura atendimento médico somente meses após sofrer um trauma no punho, que a princípio, não havia dado muita atenção.

Então, podem ser indicados exames como:

Após a confirmação do diagnóstico, e o problema ser constatado, o médico indicará a melhor forma de tratamento para o paciente.

Como é feito o tratamento?

Chegamos a parte mais importante do nosso post de hoje. Uma vez constatada a pseudoartrose de escafoide, será indicada a melhor forma de tratamento para o paciente. E a resposta mais comum é que o tratamento cirúrgico será o caminho.

O tipo de cirurgia então dependerá do tipo de deficiência que a fratura escafoide produziu ou do tempo transcorrido e possivelmente alterações artríticas decorrente do processo.

Quando se trata, conceitualmente, de uma pseudoartrose sem desalinhamento, o que estará faltando é conceder estabilidade para a lesão. Neste caso, então, uma intervenção cirúrgica será indicada, que pode ser bem simples, com a passagem de um parafuso, o que será suficiente para que a lesão seja cicatrizada.

Já em casos onde existe desalinhamento entre as partes ou deformidades do escafoide, a recomendação não é somente a de estabilizar a lesão, mas também corrigir essa falha, algo que geralmente é feito com enxerto ósseo.

Nas lesões que acometem o pólo proximal, ou seja, a parte do osso que é mais próxima do antebraço, a cirurgia corretiva será um pouco mais delicada. Muitas vezes, será necessário realizar o procedimento de enxerto ósseo vascularizado com a fixação óssea.

E existem ainda os procedimento dedicados às lesões crônicas com aspectos degenerativo, que são os ditos de salvação. Estes últimos faremos um post específico com mais detalhes.

Claro, esses conceitos são gerais. É importante lembrar que cada lesão deve ser individualizada, para que seja proposto o tratamento adequado.

Nós conseguimos esclarecer suas dúvidas sobre este tema? Conte-nos abaixo! E compartilhe o conteúdo!

A articulação sinovial ou diartrose é caracterizada pelo encontro entre duas extremidades ósseas, com suas superfícies recobertas por uma cartilagem articular. Ambas são unidas por ligamentos e revestidas pela membrana que recebe o nome de membrana sinovial. Em geral, as articulações sinoviais mais comuns são as que estão presentes entre os ossos, garantindo a mobilidade.

No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre a articulação sinovial. Continue nos acompanhando!

A imagem mostra uma mão com a palma para cima e o dedos formando uma concha com a mão.

Características da articulação sinovial

A membrana sinovial é a camada interna da cápsula articular. Ela é vascularizada e inervada de forma abundante, sendo encarregada da produção do líquido sinovial. Esse líquido apresenta consistência similar à clara do ovo, e tem como função nutrir e lubrificar as cartilagens articulares, reduzindo o atrito durante a movimentação.

O volume de líquido presente em uma articulação sinovial é mínimo. Isto significa que ele é suficiente para revestir as superfícies articulares, estando localizado na cavidade articular.

A cavidade articular é, basicamente, o espaço que existe entre as superfícies articulares, sendo preenchido com líquido sinovial. Já os ligamentos e a cápsula articular têm como finalidade manter a união entre os ossos, e impedir a movimentação em planos indesejáveis, limitando a amplitude dos movimentos normais.

Tipos de articulação sinovial

Em geral, as articulações sinoviais apresentam maior liberdade de movimento, sendo as mais encontradas em nosso corpo. Existem alguns tipos de articulação sinovial, e todos são capazes de realizar uma gama variada de movimentos.

De acordo com os movimentos, os tipos de articulação sinovial podem ser classificados em três categorias: uniaxial, biaxial e poliaxial.

Articulação uniaxial

Quando a articulação realiza apenas movimentos em torno de um eixo. Ela permite, somente, movimentos de flexão e extensão. Como exemplo na mão, seriam as articulações interfalangeanas dos dedos.

Articulação biaxial

Permite a realização de movimentos em torno de dois eixos, como a extensão, flexão, adução e abdução (que não são tão comuns). Como exemplo na mão seriam as articulações metacarpo-falangeanas – transição mão/dedo.

Articulação poliaxial

A articulação poliaxial também está entre os tipos de articulação sinovial. Ela realiza movimentos em torno de três eixos. Além dos movimentos de flexão, extensão, adução e abdução, também permite a rotação. Aqui seria um exemplo a articulação do punho.

O que pode prejudicar a articulação sinovial?

Assim como qualquer outra articulação, a articulação sinovial também está sujeita a falhas. Na realidade, existem várias condições que podem afetar a articulação, como por exemplo, doenças mecânicas ou degenerativas, como no caso da osteoartrite. Além de doenças traumáticas, como quedas ou acidentes que podem gerar lesões.

Outros fatores que também podem desencadear dor e mau funcionamento da articulação sinovial, estão relacionados com doenças inflamatórias ou autoimunes, como a artrite reumatoide.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a articulação sinovial, conte-nos se você já teve algum problema relacionado a ela, e como foi diagnosticado.

A lesão do ligamento colateral ulnar do polegar é um problema de origem traumática, que ocorre quando o ligamento entre a base do dedo polegar e o primeiro metacarpo, é afetado.

Assim sendo, a lesão deste ligamento acaba causando uma grave incapacidade para o indivíduo realizar suas atividades diárias, devido a uma instabilidade articular. E com isso, a capacidade de segurar objetos acaba se perdendo.
No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre a lesão ligamentar do polegar, bem como sua forma de tratamento. Continue nos acompanhando!

A imagem mostra uma mão fazendo o joinha, ou seja, o polegar está estendido e os outros quatro dedos estão dobrados para dentro da palma.
O que é a lesão ligamentar do polegar e como tratar? 10

Quais os sintomas?

Antes de falarmos como a lesão ligamentar do polegar pode ser tratada, vamos citar os principais sintomas que podem indicá-la. Devido à instabilidade, onde a articulação estará mais móvel do que deveria, sem uma restrição necessária para executar o movimento, podem surgir sintomas como:

Diagnóstico da lesão ligamentar do polegar

Também é importante ressaltarmos como é feito o diagnóstico deste tipo de lesão. Em geral, além de o exame físico constatar a instabilidade interna do polegar, o médico ortopedista especialista em cirurgia da mão pode indicar outras modalidades de exames auxiliares.

raio-x simples não definirá o diagnóstico. Porém, poderá ajudar a excluir outras possibilidades, como por exemplo, pequenas fraturas que podem evoluir apresentando os mesmos sintomas.

Também pode ser necessário outros exames subsidiários, como ultrassom ou ressonância. Muitas vezes, a ressonância magnética fornece um diagnóstico com mais precisão, ou seja, mais detalhado.

E como funciona o tratamento?

Em algumas lesões ligamentares do polegar, pode existir uma barreira entre as pontas do ligamento rompido, proveniente de uma camada de tecido chamada de aponeurose do adutor, localizada na região. Desta forma, haverá uma dificuldade na cicatrização, por haver uma interposição entre as duas partes. Entretanto, há como tratar a lesão.

O tratamento depende muito do grau da lesão. Por exemplo, se ela for incompleta, ou não apresentar a interposição que falamos anteriormente, ela pode receber um tratamento conservador, com imobilização feita com órtese de posicionamento do polegar.

Já a lesão que apresenta instabilidade e possivelmente a interposição – conhecida como lesão de Stener – precisará de tratamento cirúrgico, para a reconstrução ou reparo do ligamento.

Posteriormente, o paciente é habitualmente submetido a sessões de fisioterapia, para recuperação da função, força e movimentos.

Se você já sofreu com a lesão ligamentar do polegar, e precisou interromper suas atividades diárias, conte-nos como procedeu, e se o tratamento teve resultado positivo. Não esqueça de compartilhar o conteúdo!

Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

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