Os tumores de mão são geralmente benignos e caracterizados por elevações ou nodulações nos dedos, dorso da mão e punho ou na parte palmar de ambas. Em geral, por ser uma alteração benigna, esses tumores não apresentam uma preocupação maior do que outros tipos de nódulos.
Existem alguns tipos de tumores de mão. Você sabe quais são? Continue nos acompanhando! Falaremos um pouco mais sobre este assunto no post de hoje.
Entre os tumores de mão mais comuns estão os cistos sinoviais, que podem ser classificados como falsos tumores, e mesmo assim, estão entre as alterações ou nodulações mais frequentes no punho e dedos.
Além destes, também são muito comuns os tumores de células gigantes. E o que seriam esses tumores de nome tão diferente? De origem benigna, esses tumores tendem a ter um crescimento mais lento e progressivo, e muitas vezes, é indicada a sua retirada para prevenção, evitando assim novos transtornos.
Também é possível citar os cistos epidérmicos, ou cistos de inclusão, que são provenientes de cortes ou inclusão para dentro da superfície da pele, de materiais estranhos, que formam pequenos nódulos que podem parecer tumores.
Na realidade, essas são alterações mais benignas, que muitas vezes, causam incômodo ao indivíduo, sendo indicada a sua remoção. Para completar, existem os tumores da parte óssea, como lesões intraósseas e encondromas, que não causam desconforto, mas podem gerar fragilidade óssea, sendo descobertas apenas através de exames.
O tratamento dependerá muito do tipo de lesão, extensão e região onde ocorreu. Portanto, pode ser indicado um tratamento cirúrgico, ou apenas a observação e monitoramento do problema por um tempo determinado.
Vale lembrar que, sempre que for notada alguma alteração ou tumoração na mão, o ideal é consultar o médico especialista em mãos para confirmar as hipóteses através de uma avaliação.
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Os cistos sinoviais na mão e punho podem surgir em três locais diferentes, são eles, dorsal, volar e no dedo.
Os cistos de dedo podem aparecer logo antes de começar o dedo e no dedo propriamente dito, ou seja, na última articulação formando pequenas saliências.
As cirurgias mais comuns são àquelas feitas no punho. Na maioria das vezes, é possível optar por caminhos cirúrgicos por via aberta. A recuperação pós-operatória costuma ser relativamente tranquila.
Um corte é feito em cima do cisto, seja na posição dorsal ou volar, para executar a remoção do conteúdo dentro do cisto e cauterizar a raiz, que normalmente está conectada a articulação do punho em si.
Tecnicamente essa cirurgia não é tão agressiva e extensa. Então, a expectativa do pós-operatório é não ter uma recuperação tão complicada e dolorosa.
Nos primeiros dias, é possível esperar um pouco de dor, inchaço e limitação de mobilidade temporária, justamente por causa desse inchaço. A nossa principal preocupação é com os desdobramentos relacionados à cicatriz em si.
Principalmente quando a gente fala dos cistos dorsais, existe uma grande preocupação em relação à aderência, ou seja, a formação de uma cicatriz que se aprofunda na região dorsal do punho, e quando não tratada adequadamente, acaba limitando a mobilidade, mesmo que temporariamente.
Portanto, um dos maiores cuidados da cirurgia é manter essa cicatriz livre de aderências para que não haja nenhum prejuízo adicional ao término do tratamento cirúrgico, ou seja, da recuperação pós-cirúrgica.
Em relação aos outros cistos, a gente tem cicatrizes que trazem menos preocupações e acabam tendo menor prejuízo de aderência.
Os cuidados são os mesmos com a maioria das feridas, ou seja, manter um tempo protegido, evitar exposição a ambientes sujos ou contaminados, e depois temos uma preocupação estética que é evitar a exposição solar para deixar essa cicatriz menos desagradável para o paciente.
Esse é um panorama geral das cirurgias relacionadas aos cistos sinoviais, principalmente nas cirurgias por via aberta.
Responsável pelas alterações de sensibilidade nas mãos, a síndrome do túnel cubital é alteração que tipicamente se caracteriza por uma compressão do nervo ulnar, que pode ser danificado com facilidade, principalmente na região do cotovelo. O túnel cubital recebe esse nome, devido à passagem estreita para o nervo na região posterior do cotovelo. Esse nervo é que concede a sensibilidade ao dedo mínimo, ao anelar e também à lateral das mãos, além de motricidade para muitas funções dos dedos da mão e punho.
Quer saber quais são os sintomas e formas de tratamento para esse tipo de problema? Continue nos acompanhando! No post de hoje, falaremos um pouco mais sobre o assunto.
Antes de falar sobre os sintomas que levam à síndrome do túnel cubital, vamos citar as principais causas da doença. Entre os fatores que levam ao problema, estão:
Muitas vezes, o nervo ulnar não fica em seu lugar, e tende a saltar de um lado para o outro, sofrendo atrito de uma saliência óssea ( o epicondilo medial) , sendo observada quando o cotovelo se move.
Ocorre quando o nervo apresenta pouca cobertura sobre ele, com uma pressão direta, quando ele é apoiado no braço da cadeira, por exemplo.
Pode acontecer durante o sono, ou quando o cotovelo é mantido dobrado por muito tempo, o que que faz com que o nervo seja esticado.
Entre os sintomas, destacam-se: dormência, formigamento, sensação de aplicação de agulhas no dedo anelar e mínimo, além de dores no cotovelo. Também pode ocorrer uma fraqueza, algo que irá interferir no movimento de pinça dos dedos polegar e indicador, causando incapacidade para segurar objetos, uma vez que uma grande parte dos músculos da mão é controlada pelo nervo ulnar.
Além destes sintomas, a perda muscular ou atrofia de regiões da mão, e também a deformação dos dedos, são considerados como sinais desta patologia, que devem ser investigados pelo médico especialista em mãos, para indicação do tratamento adequado.
É importante, inicialmente, evitar atividades que provoquem os sintomas, tais como flexão por longos períodos do cotovelo ou até do apoio. Os indivíduos que apresentam a síndrome do túnel cubital em estágio leve, passam por um processo de reabilitação, em um primeiro momento, algo que, em geral, tem uma resposta positiva.
Já as pessoas que apresentam casos mais graves de compressão do nervo, ou que não respondem bem ao tratamento inicial, necessitam de cirurgia para aliviar a compressão. Geralmente, o procedimento é realizado sob anestesia geral. É feita então uma incisão na pele, da região posterior e interna do cotovelo, para a liberação do nervo cubital.
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Síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia compressiva, ou seja, um mau funcionamento de um dos principais nervos que cruza do antebraço para a mão, que é o nervo mediano.
Quando o nervo mediano não está funcionamento muito bem e está sobre alguma pressão, normalmente o diagnóstico será síndrome do túnel do carpo.
Para tratar a síndrome do túnel do carpo, uma das alternativas que podemos propor para o paciente é a cirurgia.
Existem duas modalidades principais de tratamento cirúrgico para síndrome do túnel do carpo. São elas: cirurgia tradicional por via aberta e por via endoscopia.
Nessa modalidade é feito um corte mais extenso na região palmar e o acesso ao nervo é realizado da parte superficial até a profunda.
A cirurgia por via endoscópica é realizada através de um corte um pouco menor na altura do punho, é colocado um dispositivo com uma câmera e uma lâmina e será feita a descompressão do nervo apenas da parte interna.
Essa técnica garante menor agressão, principalmente das camadas mais superficiais.
Quando indicado a técnica aberta, o paciente terá uma recuperação um pouco mais lenta por causa do corte, ou seja, pelos números de planos internos que temos que atingir para conseguir descomprimir o nervo. É natural que o paciente tenha um pouco de dor, desconforto e limitação da mobilidade dos dedos no pós-operatório inicial.
Já a técnica endoscópica produz uma recuperação muito mais suave. A maioria dos pacientes, logo na primeira semana, já começam a ter um pouco mais de liberdade de mobilização. Tem pouca dor e requer menor uso de medicações.
A técnica aberta vai trazer um pouco mais de sensibilidade na pele, até por conta da cicatriz maior. É natural que o paciente sinta um pouco de desconforto ao apoiar a mão e ao fazer algumas atividades rotineiras.
Enquanto a cirurgia por via endoscópica gera uma sensibilidade no punho, mais pela questão do apoio. Muitos pacientes que precisam digitar no computador ou têm um pouco de atrito, acabam se incomodando.
A gente sabe que ao término dos três primeiros meses, as duas técnicas terão recuperações equivalentes. Em termos práticos, quem faz a por via aberta e quem faz a endoscópica, ao final dos três meses, terá uma recuperação muito similar.
Independente da forma que a síndrome do túnel do carpo é tratada, muitos pacientes se queixam de uma dor residual que se localiza na região hipotenar ou pilar ulnar e na região tenar ou pilar radial. Essa é uma dor que costuma se sustentar por um pouco mais de tempo, bastante comuns durante os primeiros três a seis meses.
A fratura do escafoide é uma das fraturas do carpo, região após o antebraço, mais frequente. Geralmente, essas lesões são ocasionadas por trauma, ou seja, necessita de algum tipo de acidente, queda ou pancada, para ocorrer.
Em alguns casos, o osso do escafoide apresenta certa dificuldade para cicatrizar. Dependendo do tipo de fratura, existem algumas recomendações para uma possível intervenção cirúrgica.
É necessário levar em consideração que não é toda fratura que precisa operar. Entretanto, quando a cirurgia é indicada, existem dois tipos para tratar o escafoide.
[lwptoc]Caso a fratura não tenha um deslocamento muito grande e seja bem alinhada, podemos optar por um caminho que é chamado de cirurgia percutânea.
Pequenas incisões são feitas na pele e a correção é realizada por meio de parafusos ou fios que ficam dentro dos ossos. Esses parafusos ajudam a fazer o movimento de cicatrização, ou seja, a união entre as duas partes.
Essa abordagem é um pouco mais simples e os resultados são bastante satisfatórios porque não é tão agressiva e a recuperação costuma ser tolerada pelo paciente.
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Quando a fratura se desloca e traz desvios entre os segmentos, a abordagem é um pouco diferente. Incisões um pouco maiores são feitas para visualizar a fratura mais detalhadamente, recolocá-la no lugar e promover algum tipo de fixação.
Muitas vezes, a gente também utiliza parafusos e fios que ficam dentro dos ossos para estabilizar essas fraturas.
Logo após a cirurgia, o paciente é mantido imobilizado por um determinado período de tempo, que vai depender das características de cada fratura. Na sequência conforme a cicatrização for atingida, a gente progride para o processo de reabilitação.
A tomografia computadorizada pode ser utilizada para avaliar fraturas de mão e punho? A resposta é: sim! Este é um dos principais e mais importantes exames de diagnóstico, sendo responsável, também, pela identificação de alterações ósseas e degenerativas nesta região, além da avaliação de tecidos moles como tendões, bursas e músculos, porém sem um grau de detalhamento tão elevado. No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre este exame. Continue lendo para mais informações!
O exame é realizado por meio de um aparelho, que obtém as imagens da mão e punho, através de uma sequência de radiografias. As mesmas são processadas por um programa específico, e podem ser visualizadas em um formato tridimensional, em planos ortogonais.
Durante o procedimento, o paciente deve se manter na posição orientada pela equipe médica e técnica, de preferência, imóvel durante todo o exame. Não é indicada a presença de nenhum acompanhante na sala de exame, tendo em vista que se trata de um procedimento que emite radiação ionizante (exceto em casos onde o paciente é criança ou portador de necessidades especiais).
Geralmente, quando a tomografia computadorizada é realizada sem o contraste, não é necessário que o paciente seja submetido a um preparo específico.
Desta forma, se for necessária a aplicação do contraste, este precisará de um jejum de 4 horas, algo que deve ser confirmado com o laboratório. Se for necessário o acompanhamento de anestésicos ou sedativos, o jejum será de 8 horas.
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Hoje nós vamos conversar sobre um tema que provavelmente tem acontecido com certa frequência, principalmente agora na época da quarentena, são os acidentes domésticos.
Esse vídeo não vai substituir uma avaliação médica, principalmente nas lesões um pouco mais sérias, mas serve como um panorama geral.
Nas lesões comuns que são derivadas de traumas cortantes, como, por exemplo, acidentes com faca, vidro, louça, entre outros, a primeira atitude é lavar com água e sabonete, tentar ocluir a região com algum tecido limpo e, principalmente, avaliar a extensão da lesão.
Se após o acidente você tem um déficit de mobilidade e dificuldade para executar determinados movimentos, pode ser uma lesão do tendão flexor ou extensor, que dependerá da localização dessa lesão.
Em outros casos pode ser uma lesão do componente neurovascular, ou seja, você pode ter machucado o nervo ou a artéria que supre a essa região, principiante quando a gente falar de dedos.
A recomendação inicial, além da limpeza e higiene local para tentar diminuir o perigo de contaminação, é tentar ver se você por si só consegue perceber se tem ou não algum desses déficits. Se observar qualquer coisa dessa natureza, procure o quanto antes um pronto-atendimento para uma avaliação mais técnica.
Outra coisa que é muito comum nos dias de quarentena e também nos outros dias, são os acidentes com quedas e pancadas. Muita gente manda dúvida relacionada à batida de dedo, entorse de dedo, etc.
A primeira atitude é colocar gelo no local. Pegue uma pedra de gelo, enrole em um pano e coloque em cima da região afetada. Isso vai ajudar a diminuir o processo de inflamação e inchaço, e ajuda a diminuir o desconforto. Repita três ou cinco vezes ao dia, respeitando um intervalo de duas horas entre elas.
Se houver uma deformidade muito evidente ou uma situação que está muito fora do normal, não tenha dúvida, procure um pronto-atendimento porque é o mais adequado.
Não tente manipular o dedo que está muito deformado por conta própria, porque às vezes a gente pode ter uma lesão associada a essa manobra de redução. Portanto, nada de puxar o dedo na hora que sentiu que deslocou.
Se for uma pancada que gerou inchaço, dor, desconforto ou limitação local, você pode fazer esse tratamento inicial com gelo, usar algum analgésico, e tente restringir o movimento desse dedo ou punho por alguns dias. Se passar dois ou três dias e você persistir com uma dor intensa, procure um pronto-atendimento.
Em casos de lesões por queimadura, procure um pronto-atendimento que são regiões normalmente mais graves e não seria adequado tomar as providências por conta própria.
Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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