O motivo desse vídeo é esclarecer algumas dúvidas, dar algumas ideias e poder esclarecer alguns pontos de questionamento dos pacientes.
Então, para esse tipo de paciente a gente vai ter um cuidado perioperatório. Existem dentro da cirurgia de mão casos onde outras doenças envolvem uma necessidade de intervenção com um pouco mais de cuidado ou com um pouco mais de agressividade.
Os pacientes com a idade inferior a 50 anos que não tenham comorbidades (doenças associadas), coisas mais simples resolvem as necessidades pré-operatórias. Contudo, um exame de sangue e uma avaliação anestésica pré-operatória já devem ser suficientes.
Agora, se o paciente tem mais de 50 anos, tem alguma comorbidade já estabelecida não raro a gente acaba, além desses exames laboratoriais, associando a um eletrocardiograma, raio-x de tórax e principalmente uma avaliação cardiológica pré-operatória.
Muitas vezes o paciente questiona: poxa, mas é um procedimento tão simples, é uma coisa tão básica, preciso fazer mesmo? – Precisa! Para cirurgias eletivas a gente acaba utilizando o recurso dessas avaliações prévias para não ter nenhum tipo de surpresa na hora da cirurgia em si. No fundo isso é uma coisa preventiva.
Obviamente que quando a gente está falando de lesões e quadros que demandam uma internação, às vezes uma lesão mais grave, todos os cuidados são poucos.
Então, as cirurgias de grande porte eu acho que não precisa nem discutir que há a necessidade de fato dessa avaliação cardiológica, que há a necessidade de todos os exames estarem em dia para que a gente possa fazer o procedimento com mais segurança.
Lógico que para cada cirurgia vai ter uma determinada conduta. Às vezes, cirurgias que demandam cuidados com a imobilização devem evitar sujar e molhar.
Quando houver um curativo, ouça o seu cirurgião, ouça o seu médico para ver se você pode tirar esse curativo em casa ou não, se você pode molhar ou não esse curativo. Isso tudo é muito importante.
Nesses primeiros dias após a cirurgia a gente tem muito risco de contaminação pela questão da exposição da ferida. Então, em particular nos meus pacientes eu acabo sugerindo evitar a exposição e evitar molhar a ferida pelo menos 5 dias do pós-operatório no mínimo. Mas como eu disse, cada cirurgia e cada cirurgião tem uma metodologia de trabalho.
Se a gente vai ter drenos, se vai deixar curativos para serem trocados na clínica ou em casa, cada caso vai ter a sua especificidade. Discuta com o seu médico.
Mas algumas coisas básicas são interessantes de serem vistas, por exemplo, se você tem a liberdade ou deixou uma proteção e deixou os dedos livres, não tenha dúvida, normalmente pode mexer. Isso inclusive com o cotovelo e ombro é importante que não deixe o dia todo com o braço parado.
Manter a mão pra cima, por exemplo, nos casos de cirurgia especificamente na mão também é útil porque evita o acúmulo de líquido nas extremidades, ou seja, os inchaços nas extremidades.
Entretanto, manter a mão elevada numa tipoia é uma boa ideia. Na hora de deitar apoie uma almofadinha e mantenha a mão elevada durante o decúbito também é bastante interessante.
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Esses são cuidados muito gerais e eu repito, cada cirurgião e cada cirurgia têm a sua especificidade. Esse é só um panorama pra que vocês entendam um pouco da dinâmica do pré e do pós-operatório.
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Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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