A fibromatose palmar se apresenta a partir de pequenas nodulações que podem atrapalhar o paciente na realização de algumas atividades cotidianas, como colocar a mão no bolso ou simplesmente esticar o dedo.
Neste post, falaremos sobre a Moléstia de Dupuytren, suas causas, evidências que auxiliam no diagnóstico e os tratamentos indicados para este distúrbio. Acompanhe!
A moléstia de Dupuytren ou a fibromatose palmar é um distúrbio que acomete uma parte da população, tendo maior incidência na população branca de origem caucasiana. Possui uma forte relação com a questão congênita, porém existem muitos casos que aparecem esporadicamente essas lesões e muitas vezes também podem ter associação com alguns tipos de tratamento e alguns hábitos que os pacientes podem ter.
O que temos mais comumente, são as associações com alguns tratamentos para diabetes, alguns tratamentos para epilepsia e também existe algum grau de associação com alguns hábitos, por exemplo com o alcoolismo, que pode ser um fator desenvolvedor e que auxilia no disparo do processo de formação da fibromatose.
As principais evidências clínicas da fibromatose palmar, se apresentam num primeiro momento de uma forma nodular, mais sutil, com o tempo ela vai podendo formar uma certa ponte entre essas pequenas nodulações. Isso dificulta muito na rotina durante o dia a dia, como colocar a mão no bolso ou simplesmente esticar a mão para pegar algum objeto, ou seja, acaba atrapalhando a dinâmica de funcionamento da mão.
Caso não seja tratada, o paciente pode chegar em estágios mais avançados da fibromatose palmar, onde é formada uma flexão mais exagerada da falange e como essas deformidades são bastante rígidas, pode acabar limitando cada vez mais a realização de tarefas. Os três dedos mais comuns de se submeterem a esse distúrbio são o polegar, médio e anelar.
A Moléstia de Dupuytren tem suas causas envolvidas com componentes genéticos e alguns componentes comportamentais, há alguns tratamentos de doenças que podem desenvolver esse tipo de situação, mas tem casos em que são “espontâneos” e não possui nenhuma relação com essas alternativas.
O tratamento deste problema normalmente vai ser a observação, a não ser que esteja em casos mais avançados, onde é aplicado a monitoração e uma sequência de atendimentos e nos casos em que o paciente tem uma deformidade mais avançada, existe a possibilidade de uma conduta cirúrgica, onde será realizada a remoção desse tecido, permitindo a volta da mobilidade. É uma cirurgia delicada, que envolve uma série de cuidados, mas cujos resultados são bastante satisfatórios.
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Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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