Dr. Fernando Moya
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Pós-operatório da tenossinovite De Quervain

Atualizado em 11/06/2021
Tempo de leitura: 2 min.

A tenossinovite De Quervain é uma tenossinovite estenosante do primeiro compartimento extensor. Nós temos um conjunto de dois tendões que cruzam do antebraço para o polegare na passagem entre o antebraço e a mão, existe um túnel que os tendões precisam atravessar.

Em geral, a tenossinovite produz uma inflamação no conjunto de tendões que acaba dificultando a passagem, isso porque esse tendão inflamado ganha volume e bastante líquido ao seu redor gerando atrito e mais irritação.

Continue nos acompanhando e confira como é realizado um dos tratamentos mais indicados e quais os riscos no pós-operatório.

Tratamento da tenossinovite De Quervain

Um dos caminhos para sanar este problema é a realização de um procedimento cirúrgico. A cirurgia é feita através de uma descompressão, ou seja, a gente tira essa pressão de cima do tendão abrindo o túnel. Ao abrir o túnel, teremos uma fluidez maior do tendão e o atrito para de ocorrer.

Risco de recorrência: é possível?

Na verdade, o risco de recorrência é bem raro, isso porque, se nós juntarmos todas as possíveis falhas relacionadas à cirurgia, apenas 3% ou 5% dos casos pode causar algum tipo de problema. Tanto na questão do reaparecimento quanto dos problemas locais.

Aderência cicatricial

O maior problema dessa cirurgia é a aderência cicatricial. Para fazermos a cirurgia, temos que realizar um corte nessa região que poderá produzir aderência. Aderência é a produção de uma cicatriz que afunda a pele e pode até limitar a movimentação do punho.

Neuropraxias

Outros problemas que podem acontecer são as pequenas neuropraxias, ou seja, pequenos maus funcionamentos dos nervos que cruzam a região onde a cirurgia é feita.

Isso porque existe um conjunto de nervos que passa muito próximo ao tendão e que supre a sensibilidade do dorso da mão entre o dorso do polegar e a região um pouco abaixo do indicador. Isso não é muito frequente, mas pode acontecer.

Caso haja alguma ruptura ou lesão mais extensa, é possível ter um déficit definitivo dessa sensibilidade e seja necessário reabordar a cirurgia. Lembrando que esses casos são exceções.

Dr. Fernando Moya
CRM: 112.046/SP
RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
Médico Ortopedista Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de SãoPaulo.
Fiz residência em ortopedia e traumatologia e aprofundei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.

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Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
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Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

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