O escafóide é um osso muito importante para a movimentação do punho. Uma simples lesão pode causar dor e limitar o movimento adequado do punho.
Neste post, iremos falar sobre a importância do escafóide, queixas pós-tratamento e como são feitos os diagnósticos. Acompanhe!
O escafóide é um ossinho que se encontra na direção do polegar, entre o rádio e o punho, e é uma peça fundamental para toda dinâmica de movimento do punho, principalmente da flexo extensão. Boa parte da mobilidade que se tem no punho, se dá às custas da integridade do escafóide e do que está ao redor dele, por isso a gente dá muita importância a integridade desse osso e a sua anatomia, ou seja, o formato dele.
Às vezes, alguns pacientes tratam fraturas do escafóide e persistem com dor ou com queixas locais, o que torna necessário sempre fazer uma investigação, para avaliar se de repente o paciente sofreu uma lesão pregressa no osso, ou seja, se teve uma fratura e se a estrutura anatômica do osso ficou preservada ou se houve algum prejuízo, ou se além da fratura houve alguma lesão associada, que não são lesões incomuns. Lesões ligamentares associadas a essas fraturas podem provocar dor, que geralmente é na mesma região, então, isso acaba se confundindo, e as formas que a gente tem de tentar solucionar ou tentar entender isso melhor, muitas vezes passa por esse processo de investigação.
Normalmente, a gente vai começar a investigar com coisas mais simples, como uma radiografia por exemplo, que permite uma visão mais crua em relação ao alinhamento, a fraturas não cicatrizadas, ou às vezes lesões ligamentares, que também podem ser captadas através da radiografia simples.
Caso isso não seja suficiente para nos orientar, a gente passa para os demais métodos de identificação radiológica, como por exemplo, a tomografia ou até mesmo a ressonância magnética, e aí, esse conjunto de exames vai fazer o que a gente tenha um detalhamento mais minucioso dessa região, e a partir daí tentar justificar essa queixa dolorosa.
Uma fratura não cicatrizada trás consequências, às vezes pode gerar um processo degenerativo associado a isso, e aí, muitas vezes isso vai provocar dor e limitação de mobilidade. Já uma fratura que não cicatrizou de maneira adequada, gera uma alteração na dinâmica do punho, e muitas vezes é preciso fazer um ajuste do formato, ou até do alinhamento desse osso, para permitir que o movimento fique mais harmônico. No caso de lesão ligamentar associada, que às vezes não foi identificada, muitas vezes é preciso corrigir, para prevenir ou para melhorar a mobilidade e diminuir a dor no punho.
Se as queixas persistirem é importante procurar um médico para avaliar o estado da fratura e assim pode tratar da melhor forma.
Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.
Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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