A tecnologia vem sendo, cada vez mais, uma grande parceira das atividades diárias. Atualmente, é muito difícil encontrar alguém que não fique horas deslizando os polegares na tela do celular, um hábito que parece inofensivo, mas que pode causar danos para as mãos e punhos, uma vez que seu uso em excesso pode levar à tendinite. E você sabe de que maneira isso pode acontecer? Continue nos acompanhando para saber mais informações.

A tendinite:

A tendinite é a inflamação de um ou mais tendões, acompanhada de dor, inchaço e dificuldade de movimentação. Esta é uma condição bastante comum, e quando não é tratada, pode se tornar uma lesão mais grave.

Após o diagnóstico, é feito o tratamento, que na maioria das vezes envolve o uso de medicamentos para diminuir a inflamação e a dor. Também são recomendadas aplicações de gelo ou água quente, e sessões de fisioterapia, para que atividade normal seja retomada.

Veja também: Tendinite: piora no inverno?

E qual a relação entre o celular e a tendinite?

O uso em excesso do celular é bem mais comum do que se imagina. Para se ter uma ideia, a fixação pelo aparelho é tão grande, que chegam a ser 500 mensagens de texto trocadas por dia, com uma média de 30 caracteres cada, totalizando 15 mil toques na tela, diariamente.

Quando as pessoas digitam utilizando apenas os dedos polegares, automaticamente elas estão fazendo um grande esforço com os tendões das mãos, para manter a agilidade na hora da digitação. Na verdade, o problema não está em digitar, mas sim em realizar esse processo repetidas vezes.

Esse tipo de lesão, que acontece com o uso do aparelho celular, tem início apenas como uma mialgia, que é uma dor moderada ou leve nos músculos das mãos, e quando não é tratada, pode causar uma inflamação na articulação do dedo polegar, chegando aos tendões.

Como prevenir esse problema?

O ideal é que, primeiramente, o médico especialista em mãos seja consultado para que ele avalie a região dolorida, e possa dar o melhor e mais completo diagnóstico. O mesmo irá então prescrever o melhor tratamento para cada situação

Mas, sem dúvidas a melhor forma de prevenir a tendinite é diminuindo o uso do celular, ou mudando a forma de como se digita, sem fazer muito esforço com os polegares.

Outra indicação seria segurar o aparelho com uma mão e usar o indicador para escrever. Pode ser que assim, o tempo de digitação seja mais lento, mas isso levará mais conforto para os dedos, em casos de uso em excesso.

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Uma das primeiras coisas que as pessoas fazem ao levar uma queda, na tentativa de proteger o rosto e outras regiões do corpo, é estender as mãos na direção do solo. Como consequência desta ação, que gera uma pressão muito forte, e pode acontecer uma fratura de punho.

O maior osso do antebraço é chamado de rádio, e a extremidade desse osso se localiza na altura do punho. Desta forma, a fratura de punho passa a ser fratura do rádio distal, sendo a mais comum e frequente de todo o corpo, correspondendo a 1/6 de todas as fraturas.

Incidência de fraturas de punho:

A fratura de punho é muito comum em crianças de 6 a 10 anos de idade, época onde os ossos estão em desenvolvimento, e algumas regiões ainda não estão totalmente ossificadas. Já por volta de 50 ou 60 anos, há uma fragilidade óssea devido à osteoporose, o que torna a região mais sensível e suscetível a fraturas, muitas vezes por traumas menores.

Provavelmente, com o aumento dos acidentes de trânsito que envolvem motocicletas, bicicletas e patinetes, a incidência da fratura aumenta a cada ano, apresentando padrões ainda mais complexos em termos de gravidade.

Como acontece a fratura de punho?

Quando ocorre um trauma, ele pode fazer com que o rádio distal seja fraturado de várias formas como: fratura de Coles (quando o osso se desvia para o dorso), fratura intra-articular, (quando se estende até a articulação), fratura exposta (quando há lesão de pele associada) e fratura cominutiva (quando o osso quebra em mais de dois pedaços). Entre os principais sintomas estão: hematomas, inchaço, dor, e deformidade da região afetada.

Veja também: O que é Fratura de Metacarpo?

Como funciona o tratamento:

O tratamento para fratura de punho deve ser feito de imediato, com uma avaliação cuidadosa do médico ortopedista especialista em mãos. Isso evitará tratamentos insuficientes e complicações que possam gerar deformidades no punho. Geralmente, é feita a imobilização com tala ou gesso, para evitar que o mesmo se movimente.

Quando o osso não consegue ser posicionado de forma adequada, é possível que o médico indique uma intervenção cirúrgica. Apenas o especialista poderá dizer qual o procedimento mais adequado para tratar o problema, se serão inseridos pinos intraósseos (os fios de aço), parafusos, fixadores externos ou placas.

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Um questionamento enviado pra a gente é a respeito de um paciente que sofreu algumas lesões na mão, fraturas, lesões ligamentares e infelizmente evoluiu com certa rigidez.

A discussão é se ele teria alguma cirurgia que poderia corrigir e o devolveria para as atividades de hobby, como por exemplo, no caso específico deste caso, é um paciente que toca violão.

A pergunta é um pouco genérica, a suposição de uma fratura, lesões ligamentares, fica sempre aberto para saber qual o tipo de lesão, qual extensão dessa lesão e principalmente, quanto tempo essa lesão acontece, esses tópicos devem ser respondidos para darmos uma assistência melhor.

Veja também: Lesão ligamentar do Polegar: o que é e tratamento.

Tratamento:

No aspecto geral, uma lesão não muito complexa com rupturas de que os ligamentos foram lesados sem nenhuma grande extensão e fratura simples, dependendo das lesões acometidas, algumas cirurgias podem ser empregadas, mas a gente sempre lembra que cirurgia de mão é uma cirurgia que envolve estruturas muito delicadas. Normalmente, entramos para fazer uma cirurgia naqueles casos em que há uma necessidade de verdade, ou seja, pequenas lesões e coisas que eventualmente o custo-benefício não é válido.

A primeira medida é tentar reabilitar o paciente, ou seja, tentar através de meios mais simples melhorar a questão da rigidez e melhorar a mobilidade.

A partir daí, com a reabilitação bem feita, perceber o que ainda restou de desconforto e restrição, e atuar devidamente sobre as lesões. Dependendo da lesão, normalmente encaminharemos para a reabilitação, para ver até que ponto aquele paciente consegue recuperar por meios próprios.

No fim da reabilitação, a gente vai propor quais os procedimentos podem ser interessantes para que o paciente consiga retomar suas atividades.

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Quem já sentiu a sensação de formigamento nas mãos sabe como ela é incômoda e desconfortável. Mas afinal, o que é o formigamento? A sensação de formigamento, em geral, é consequência de uma compressão de um nervo, ou fruto de uma alteração circulatória.

Geralmente, as mãos começam a formigar e vão causando desconforto ao indivíduo, até que o mesmo já não consegue executar tarefas simples do dia a dia, como segurar um copo, por exemplo. Ao longo deste artigo, falaremos um pouco mais sobre este problema.

Quais as causas do formigamento nas mãos?

A sensação de formigamento nas mãos possui diversas causas. Sabe-se que o problema pode apresentar causas normais, como por exemplo, quando uma pessoa dorme em cima do braço, ou quando bate o cotovelo com força em uma superfície mais dura, comprimindo os vasos sanguíneos e ou nervos periféricos, prejudicando a circulação e funcionamento dos mesmos.

Mas, também é possível que as mãos comecem a formigar por motivos mais sérios, e alguns desses motivos são:

Falta de vitaminas:

A falta das vitaminas E, B1, B6, B12 e niacina no organismo, podem resultar em formigamento nas mãos. Essas vitaminas são as responsáveis pelo bom funcionamento dos nervos, portanto, é necessário mantê-las para que o problema não se agrave.

Síndrome do túnel do carpo:

A síndrome do túnel do carpo é observada com bastante frequência como justificativa para as dormências nas mãos. De fato é a neuropatia mais comum, quando se trata dessas alterações nos membros superiores.

AVC:

Mesmo sendo mais raro, um dos primeiros sinais do AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a sensação de formigamento, principalmente dos braços e mãos.

Hipotireoidismo:

O mau funcionamento da tireoide, além do cansaço excessivo, ganho de peso, pele seca e sensibilidade ao frio, também provoca o formigamento das mãos e outras partes do corpo.

Diabetes:

Essa é uma doença muito comum, e o formigamento é um de seus sintomas, pois o fluxo sanguíneo acaba sendo insuficiente, o que dificulta a circulação.

Tratamento:

O tratamento varia de acordo com a causa do formigamento. Pode ser que o médico indique apenas alguns exercícios para aumentar a circulação sanguínea, e sessões de fisioterapia, que poderão ser úteis em casos mais sérios.

O uso de medicamentos será indicado apenas em algumas situações específicas. Além disso a recomendação de uma alimentação saudável, para equilibrar o peso, a diminuição de bebidas alcóolicas, incentivar hábitos saudáveis podem ajudar a melhorar a sensação de dormência.

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Lesão ligamentar do escafo-semilunar do punho quer dizer exclusivamente que você teve uma lesão de um dos ligamentos do punho que une o escafoide e o semilunar.

Esses dois ossinhos são importantíssimos na dinâmica de movimentos do punho. Portanto, uma ruptura desse ligamento, dependendo da extensão, pode comprometer bastante a mobilidade do punho.

Essas lesões normalmente ocorrem após um trauma, ou seja, uma queda ou entorse e não são tão dolorosas e exageradas.

Tratamento:

Existem as lesões agudas e crônicas, cada uma delas terá uma abordagem um pouco diferente.

Lesões agudas:

Quando a gente pega as lesões agudas, ou seja, as lesões recentes, normalmente são lesões que podem ser parciais ou completas, e dependendo dessas classificações, você pode ter um tratamento mais simples ou um tratamento cirúrgico pra conseguir corrigir essa lesão.

Lesões crônicas:

Nas lesões mais antigas, as crônicas, são lesões que em geral demandam uma cirurgia corretiva. A chance de essa lesão crônica cicatrizar por si só, normalmente não existe.

Existe uma cirurgia que se faz pra corrigir que tem uma analogia muito próxima a lesão do cruzado anterior do joelho, ou seja, é uma lesão que vai precisar muitas vezes de um enxerto, de um procedimento de fixação, etc.

Veja também: Lesão ligamentar do Polegar: o que é e tratamento.

Resumidamente, a lesão do ligamento escafo-semilunar, normalmente é uma lesão traumática, depende de uma entorse ou queda. É superimportante nessas lesões fazer o diagnóstico precoce, porque quanto antes você age, melhor são os resultados Se for uma lesão eventualmente crônica, normalmente vai necessitar de uma correção cirúrgica para que evite maiores desdobramentos ou maiores desgastes do punho.

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O ligamento colateral ulnar do polegar é um ligamento que se encontra na face interna do polegar. É um ligamento que une o metacarpo, que é o osso mais da palma da mão, com o começo do polegar, que é a falange proximal.

Esse ligamento é responsável principalmente pela estabilização da pinça. Esse é um movimento que a gente faz o dia todo, utilizamos para apreensão de objetos, escrever, uma série de atividades no nosso dia a dia.

A boa notícia é que a maioria das lesões é mais simples, do tipo entorse e parciais.

Veja também: Lesões ligamentares de Mão.

Tratamento:

Essas lesões têm, mais ou menos, a mesma evolução do que foi discutido no outro link, que é um tratamento mais simples e normalmente pode ser suficiente, porém, existem alguns tipos de lesões um pouco mais extensas que acabam necessitando um cuidado mais rigoroso.

Existem algumas lesões que em tese não favorecem a cicatrização, que são as lesões com uma interposição de outro tecido que atrapalha a cicatrização entre as partes do ligamento.

Para a gente ilustrar, existe um ligamento como se fosse uma fita que se rompe e normalmente essas partes podem cicatrizar. Em algumas lesões existe uma interrupção dessas partes e essa lesão acaba não sendo possível do corpo cicatrizar por si só, isso algumas vezes vão levar a uma possível cirurgia corretiva.

Quando você tiver a suspeita dessa lesão do ligamento colateral ulnar é importante discriminar que tipo de lesão que você teve, procurar um atendimento específico, fazer os exames, principalmente uma ressonância dessa região para descartar a maioria das lesões mais graves e a partir desse diagnóstico, definir se o tratamento será um dos mais simples ou se de repente vai precisar de algum acompanhamento cirúrgico.

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