Sendo o escafóide, um dos ossos mais importantes para a mobilidade do punho, uma fratura não consolidada desse osso, pode prejudicar a longo prazo, a integridade dos movimentos do punho.
Neste post, iremos falar sobre as fraturas não consolidadas do escafóide, como esse problema progride e como é feito o tratamento. Acompanhe!
Em cerca de 20% dos casos de fratura do escafóide, mesmo o paciente fazendo o tratamento adequado, tendo o diagnóstico precoce e seguindo as recomendações do médico ortopedista, ainda assim, esses casos podem evoluir com a não consolidação da fratura.
Dependendo da localização, existem algumas fraturas onde isso é mais frequente, pois a pouca circulação de sangue local, faz com que o escafóide tenha essa predisposição que dificulta a cicatrização.
Com o tempo, a falha da cicatrização vai gerando processos degenerativos no punho. O que varia de pessoa para pessoa, é a intensidade com que isso acontece, se é logo no início ou se demora alguns anos, mas isso é uma coisa definida, ou seja, se você tem fratura do escafóide e não consolidou, você vai ter uma consequência, e a principal das consequências é o desgaste articular.
Devido ao não tratamento da fratura não consolidada do escafóide, a progressão da doença faz com que diferentes setores do punho se degenerem conforme o tempo vai passando. Com isso, o que o paciente começa a ter com mais frequência, é dificuldade no movimento, deformidade local e dor.
As opções de tratamento variam conforme o grau de degeneração de cada um dos setores do punho. Uma das opções, é a carpectomia de fileira proximal, uma cirurgia em que uma série de ossinhos é removida, permitindo assim alguma mobilidade do punho. Essa é uma possível opção em estágios intermediários.
Outro procedimento, que também tem a função de manter alguma mobilidade, é a chamada artrodese parcial de punho, onde são feitas fusões parciais entre os ossinhos remanescentes do punho, mas que de alguma maneira comprometem a funcionalidade global do punho, deixando o mesmo estabilizado e fazendo com que o paciente pare de ter uma dor mais excessiva. Esse procedimento é um recurso em casos mais avançados.
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Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia
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