Dr. Fernando Moya
Dr. Fernando Moya

Os tratamentos para o dedo em gatilho são variados, sendo alguns simples, como acupuntura e fisioterapia, e outros mais complicados, como a cirurgia.

Neste post, iremos explicar o que é o dedo em gatilho e quais são os seus tratamentos. Acompanhe!

O que é o Dedo em Gatilho?

Normalmente, o dedo em gatilho acontece devido ao atrito entre os tendões flexores (responsáveis pelo movimento de dobra dos dedos), e o túnel osteofibroso, que começam justamente na base desses dedos, e que é uma espécie de polia, por onde esses tendões devem atravessar.

Tratamentos para o Dedo em Gatilho

Os tratamentos para o dedo em gatilho variam, desde coisas mais simples, como tratamentos fisioterápicos, acupuntura, tratamento medicamentoso, medidas locais (uso de gelo), e pode até, em última instância, ser necessário um tratamento cirúrgico, mas o tipo de tratamento vai depender da intensidade desses sintomas, das condições do paciente, e às vezes, dá preferência do cirurgião.

Infiltração Peritendínea

Além do tratamento mais conversador e do tratamento cirúrgico, existem muitos casos que vão muito bem com um tratamento chamado de infiltração peritendínea, que é a aplicação de medicação diretamente aonde tem o atrito, entre o tendão e o túnel osteofibroso. Essa aplicação faz com que o corticoide, que é o principal agente dessa infiltração, reduza o processo inflamatório localmente com o uso desse corticoide.

Cirurgia

O recurso cirúrgico, às vezes é usado para o caso de uma lesão mais intensa, de uma progressão muito rápida, de uma limitação muito intensa, ou às vezes, por uma condição clínica do paciente, que faz com que a gente precise optar por esse caminho.

Então, nem todo caso de dedo em gatilho é preciso operar ou tratar com infiltração, também é possível tratar de uma maneira mais simples, tudo vai depender da intensidade e do tipo de lesão que você está tratando. Vale lembrar, que esses tratamentos mais simples, muitas vezes são tratamentos mais demorados, e que às vezes têm uma eficiência moderada, por isso cada caso vai requerer essa análise e a conversa com o paciente.

Se você gostou desse conteúdo, e quer saber mais sobre cirurgia de mão, continue nos acompanhando.

Sendo o escafóide, um dos ossos mais importantes para a mobilidade do punho, uma fratura não consolidada desse osso, pode prejudicar a longo prazo, a integridade dos movimentos do punho.

Neste post, iremos falar sobre as fraturas não consolidadas do escafóide, como esse problema progride e como é feito o tratamento. Acompanhe!

Fratura do Escafóide

Em cerca de 20% dos casos de fratura do escafóide, mesmo o paciente fazendo o tratamento adequado, tendo o diagnóstico precoce e seguindo as recomendações do médico ortopedista, ainda assim, esses casos podem evoluir com a não consolidação da fratura.

Dependendo da localização, existem algumas fraturas onde isso é mais frequente, pois a pouca circulação de sangue local, faz com que o escafóide tenha essa predisposição que dificulta a cicatrização.

Progressão da doença

Com o tempo, a falha da cicatrização vai gerando processos degenerativos no punho. O que varia de pessoa para pessoa, é a intensidade com que isso acontece, se é logo no início ou se demora alguns anos, mas isso é uma coisa definida, ou seja, se você tem fratura do escafóide e não consolidou, você vai ter uma consequência, e a principal das consequências é o desgaste articular.

Devido ao não tratamento da fratura não consolidada do escafóide, a progressão da doença faz com que diferentes setores do punho se degenerem conforme o tempo vai passando. Com isso, o que o paciente começa a ter com mais frequência, é dificuldade no movimento, deformidade local e dor.

Tratamentos

As opções de tratamento variam conforme o grau de degeneração de cada um dos setores do punho. Uma das opções, é a carpectomia de fileira proximal, uma cirurgia em que uma série de ossinhos é removida, permitindo assim alguma mobilidade do punho. Essa é uma possível opção em estágios intermediários.

Outro procedimento, que também tem a função de manter alguma mobilidade, é a chamada artrodese parcial de punho, onde são feitas fusões parciais entre os ossinhos remanescentes do punho, mas que de alguma maneira comprometem a funcionalidade global do punho, deixando o mesmo estabilizado e fazendo com que o paciente pare de ter uma dor mais excessiva. Esse procedimento é um recurso em casos mais avançados.

Se você gostou desse conteúdo, e quer saber mais sobre cirurgia de mão, continue nos acompanhando.

O escafóide é um osso muito importante para a movimentação do punho. Uma simples lesão pode causar dor e limitar o movimento adequado do punho.

Neste post, iremos falar sobre a importância do escafóide, queixas pós-tratamento e como são feitos os diagnósticos. Acompanhe!

O que é Escafóide

O escafóide é um ossinho que se encontra na direção do polegar, entre o rádio e o punho, e é uma peça fundamental para toda dinâmica de movimento do punho, principalmente da flexo extensão. Boa parte da mobilidade que se tem no punho, se dá às custas da integridade do escafóide e do que está ao redor dele, por isso a gente dá muita importância a integridade desse osso e a sua anatomia, ou seja, o formato dele.

Queixas pós-tratamento

Às vezes, alguns pacientes tratam fraturas do escafóide e persistem com dor ou com queixas locais, o que torna necessário sempre fazer uma investigação, para avaliar se de repente o paciente sofreu uma lesão pregressa no osso, ou seja, se teve uma fratura e se a estrutura anatômica do osso ficou preservada ou se houve algum prejuízo, ou se além da fratura houve alguma lesão associada, que não são lesões incomuns. Lesões ligamentares associadas a essas fraturas podem provocar dor, que geralmente é na mesma região, então, isso acaba se confundindo, e as formas que a gente tem de tentar solucionar ou tentar entender isso melhor, muitas vezes passa por esse processo de investigação.

Diagnóstico

Normalmente, a gente vai começar a investigar com coisas mais simples, como uma radiografia por exemplo, que permite uma visão mais crua em relação ao alinhamento, a fraturas não cicatrizadas, ou às vezes lesões ligamentares, que também podem ser captadas através da radiografia simples.

Caso isso não seja suficiente para nos orientar, a gente passa para os demais métodos de identificação radiológica, como por exemplo, a tomografia ou até mesmo a ressonância magnética, e aí, esse conjunto de exames vai fazer o que a gente tenha um detalhamento mais minucioso dessa região, e a partir daí tentar justificar essa queixa dolorosa.

Tratamento

Uma fratura não cicatrizada trás consequências, às vezes pode gerar um processo degenerativo associado a isso, e aí, muitas vezes isso vai provocar dor e limitação de mobilidade. Já uma fratura que não cicatrizou de maneira adequada, gera uma alteração na dinâmica do punho, e muitas vezes é preciso fazer um ajuste do formato, ou até do alinhamento desse osso, para permitir que o movimento fique mais harmônico. No caso de lesão ligamentar associada, que às vezes não foi identificada, muitas vezes é preciso corrigir, para prevenir ou para melhorar a mobilidade e diminuir a dor no punho.

Se as queixas persistirem é importante procurar um médico para avaliar o estado da fratura e assim pode tratar da melhor forma.

A fibromatose palmar são pequenos nódulos que aparecem na mão, mas que não causam dor ou desconforto.

Neste post, iremos falar as principais características da fibromatose palmar, seu diagnóstico, como pode ser tratada e os riscos do não tratamento da alteração.

Características da Fibromatose Palmar

A fibromatose palmar é um problema que muitas vezes tem uma característica genética, então, muitas pacientes que chegam com pequenos nódulos ou saliências na mão, tem um histórico na família, de pai, tio ou algum parente de primeiro grau, que apresenta os mesmos sintomas, e isso é um possível indício de uma fibromatose palmar.

Outra característica da doença é que normalmente são pequenos nódulos, que inicialmente não causam desconforto e não causam dor, então, muitas vezes o paciente percebe mas deixa em observação, não vai atrás logo de cara para saber o que é, o problema é que muitas vezes a fibromatose causa retração, limitação de mobilidade, quando não tratada adequadamente.

Diagnóstico da Fibromatose Palmar

É recomendado sempre buscar um médico, uma avaliação presencial, quando notar qualquer nodulação, qualquer situação diferente na mão, para poder tirar essa dúvida, se é ou não uma fibromatose palmar ou outro problema.

Se a gente tem essa suspeita, uma excelente ferramenta inicial para fazer o diagnóstico, muitas vezes é a ultrassom, um ultrassom bem feito, com um médico especialista na área de músculo esquelético, muitas vezes é capaz de identificar o problema, e principalmente, mensurar o problema, porque muitas vezes o diagnóstico é apenas o primeiro passo, pois precisamos acompanhar a evolução deste problema para determinar o que deve ser feito. 

Critérios de tratamento

Depois do diagnóstico ser feito, muitas vezes a gente vai observar, a depender do tamanho do problema, ou seja, se a lesão é grande, se ela provoca ou não uma restrição de mobilidade, e a partir dai a gente vai estratificando e entendendo para onde vai esse problema, qual o melhor encaminhamento para esse paciente.

Uma medida que a gente costuma utilizar, é o quanto o problema está restringindo a capacidade de extensão dos dedos, que é uma das principais características da fibromatose, então, quando a gente vai avaliar se esse paciente tem, ou não, necessidade de fazer algo, nós avaliamos se há uma perda da capacidade de extensão, que geralmente a gente fala de cerca de 30º, que é mais ou menos a medida que a gente usa.

A partir da avaliação, se a mão tem essa deformidade, se já está instalada, pode ser que a gente tenha que optar por alguma correção cirúrgica. Normalmente, hoje no Brasil, nós temos, infelizmente, poucos recursos diferentes, então, se há um prejuízo, se há uma deformidade já instalada e já há uma dificuldade no movimento, muitas vezes a sugestão vai ser cirúrgica.

Se esse conteúdo foi importante para você, deixe seu comentário e compartilhe, para que mais pessoas saibam sobre a fibromatose.

A cirurgia de mão consiste em um procedimento que tem como objetivo reparar lesões nas mãos, punhos e cotovelos

Recebemos muito em nosso canal, dúvidas em relação a consequências que acontecem nas cirurgias de mão e neste post farei um apanhado do que é mais comum. Acompanhe!

Complicações das ressecções de Cistos Sinoviais

Iremos começar falando das complicações das ressecções de cistos sinoviais, e aí entra uma segunda discussão, porque nós temos dentro dos cistos sinoviais várias localizações destes cistos, então eles podem estar próximos do começo dos dedos, podem estar na região distal, próximo das unhas ou das articulações finais dos dedos. Então, cada uma dessas posições vai ter coisas que podem estar em maior perigo.

Região Dorsal

Quando falamos da região dorsal, as principais complicações são a aderência da cicatriz formada pela incisão, que é muito comum pois a pele do dorso é uma pele muito fina, então se não cuidamos da cicatriz, não tomamos os cuidados adequados, isso pode causar uma certa limitação de mobilidade.

Região Palmar

Quando falamos da região palmar, dos cistos palmares, o que está muito próximo dos cistos em geral são ramificações da artéria radial, essa artéria que a gente palpa o pulso muitas vezes, então se de repente, dependendo da posição que o cisto ocupa, de alguma intercorrência operatória, pode criar uma lesão desses ramos vasculares.

Região dos Dedos

Quando falamos dos dedos, esses cistos que se encontram na base dos dedos, as vezes você pode machucar o tendão flexor, que existe uma íntima relação entre o tendão e a presença do cisto, os nervos digitais estão muito próximos também da região dos cistos, então precisa-se ter um cuidado adicional.

Sobre as complicações desses cistos da região distal, o principal que eu vejo de complicação são as recorrências. Quando a gente faz uma ressecção, cauteriza, mas muitas vezes pode ser que evolua com alguma persistência de algum resíduo do cisto, ou até mesmo problemas com as cicatrizes, as vezes não é uma coisa tão incomum.

Então essas são as principais coisas que vemos com as cirurgias relacionadas aos cistos sinoviais.

Outras patologias

Em relação a outras patologias, como o túnel do carpo, também podemos ter aderências nas incisões, podem formar fibroses que às vezes atrapalham a mobilidade, pode acontecer as alterações de liberação insuficiente e persistência da queixa. E vou comentar a última, que é a do “de quervain”, que é a tenossinovite que acomete os extensores do polegar, que geralmente é uma incisão na região próxima do punho em direção ao polegar, estas se você também não toma o cuidado devido, você pode machucar tanto o nervo que dá a sensibilidade para a região dorsal do polegar, quanto as mesmas aderências que citamos do dorso do punho.

Este é um apanhado geral, mas espero que tenha contribuído para auxiliar em algumas de suas respostas!

Hoje iremos explicar as diferenças entre as neuropatias e as tendinopatias.

Hoje iremos explicar algumas diferenças que surgem entre os conceitos das síndromes neuropáticas e as tendinopatias e o que cada uma casa, pois esta nomenclatura pode acabar confundindo as pessoas.

Iremos dividir mais ou menos essas duas grandes alterações por sintomas. Continue nos acompanhando!

Sintomas das síndromes Neuropáticas

Quando falamos de alterações neurológicas ou síndromes neuropáticas, estamos pensando nas afecções ou alterações que acometem os nervos e da nossa área de cirurgia de mão, geralmente são os nervos que estão presentes e fazem as funcionalidades da mão, o que normalmente a gente vai observar como coisa mais frequente são as alterações como:

Então, todas essas alterações, normalmente, fazem conexão direta com as alterações neurológicas, ou seja, a gente está falando quando tem essas alterações, muito da parte neuropática.

Quando falamos, por exemplo, da síndrome do túnel do carpo, da síndrome do túnel cubital ou das infecções que acometem as vezes o nervo sensitivo radial, ou até mesmo o próprio nervo ulnar, estaremos falando muito das alterações de sensibilidade, do formigamento, de dormência e podem ou não estarem atrelados à dor, inchaço e sintomas secundários.

Sintomas das Tendinopatias

Quando pensamos na alterações de tendinopatia, a gente tem um sintoma predominante que é a dor. Dor, inchaço, coisas que na neuropática acabando sendo mais secundárias, são mais comuns.

Muitas vezes são dores que seguem os trajetos dos tendões, então você normalmente vê sintomas que se irradiam por trechos mais longos, às vezes que não ficam só na mão mas podem correr para o antebraço. Às vezes quando você tem tendinopatia de dedos existem características específicas, como limitação de mobilidade, você tem muitas vezes travamento dos dedos, isso também está dentro dessas possibilidades de tendinopatia.

Então, resumidamente, quando falamos de síndromes neuropáticas, ou seja, quando falamos de afecções e alterações nos nervos, nós vamos, primordialmente, buscar as alterações que fazem sentido na questão da formigamento, na dormência e na alteração da sensibilidade. Quando vamos buscar mais as alterações das partes das tendinopatias, o primordial é dor, inchaço e limitação de mobilidade.

Se você gostou do conteúdo, não deixe de compartilhá-lo com seus amigos e nos sigam em nossas redes sociais para outras informações relevantes da cirurgia de mão..

A fratura exposta, conceitualmente, é qualquer fratura que exista na mão e tenha algum ponto de continuidade do meio exterior com o meio interno.

No post de hoje, falaremos um pouco sobre as fraturas expostas da mão e seus tratamentos. Continue nos acompanhando para descobrir!

O que são as Fraturas Expostas?

A fratura exposta é qualquer fratura que exista na mão, mas que tenha algum ponto de continuidade do meio exterior com o meio interno, às vezes pode ser uma coisa mais grosseira, tipo um corte, uma escoriação mais profunda, mas muitas vezes pode ser algo mais sutil, como um hematoma. A gente percebe às vezes um hematoma na unha, e isso também pode se caracterizar como uma fratura exposta.

Qual o Tratamento para Fratura exposta?

A fratura exposta tem um tratamento que normalmente requer uma certa abordagem mais incisiva, precisa normalmente de associação com antibióticos, e a depender do tipo de fratura, pode-se ou não requerer uma fixação ou um tratamento cirúrgico desta fatura.

Então, a gente vai dividir essas fraturas entre aquelas que precisam de alguma fixação para tratar, e aquelas que não precisam.

Tratamento Convencional

Então, essas fraturas que, muitas vezes, não tem um desvio, que não tem uma angulação entre as partes fraturadas, elas não precisam ser fixadas e podem, muitas vezes, usarem de um tratamento mais convencional com uma proteção, mas desde que se faça o cuidado inicial com a ferida.

O cuidado inicial geralmente requer um certo cuidado e limpeza e a introdução a antibioticoterapia de acordo com a extensão da lesão.

Tratamento com Fixação

Aquelas que vão precisar de fixação são aquelas que, normalmente, além do corte, além da exposição do osso, você tem algum tipo de angulação, algum tipo de desvio. Então, nessa seria interessante, além desse cuidado inicial com a pele e com a ferida em si, você ter algum método de fixação para deixar a fratura alinhada.

E nas fraturas que eu citei inicialmente, que são mais discretas, que a gente só nota o hematoma ungueal, muitas vezes a gente precisa remover a peça ungueal, ou seja, precisa remover a unha para avaliar, as vezes precisa fazer uma sutura também do leito ungueal, ou às vezes quando é uma coisa mais sutil, a gente só faz a drenagem desse hematoma e cuida da fratura.

Espero que vocês tenham gostado do conteúdo. Se gostaram, não deixem de me seguir nas redes sociais e continuar nos acompanhando!

Olá eu sou o Dr Fernando Moya, especialista em cirurgia de mão. E hoje nós vamos bater um papo sobre as dores da borda ulnar do punho.

O que é a borda ulnar do punho?

Em primeiro lugar, o que é a borda ulnar do punho? Essa é a região ulnar, porque é região ulnar?

Ela fica no espaço correspondente a nossa ulna que um dos componentes do antebraço, e a borda ulnar do punho é importante, porque é o centro de rotação do nosso antebraço.

Então muito da estabilização e a possibilidade de realização do movimento de rotação no punho, é dado por um complexo de estruturas, de tendões e ligamentos que permitem que a gente faça o movimento de rotação. E eles estão centrados basicamente nessa região aqui do punho.

A borda ulnar do punho tem por característica a rotação e algum componente de deslocamento lateral do punho, mas primordialmente a rotação. Quando nós falamos de dor na borda ulnar, estamos pensando em dores que vem com o processo de rotação.

O que pode gerar a dor ulnar do punho?

Tem uma série de estruturas, como eu falei que podem estar comprometidas. Se você teve um acidente, uma queda, um trauma, você pode ter uma ruptura de ligamentos, você pode ter uma lesão de tendões, fraturas ou sequelas de fraturas que atrapalham a harmonia, o conjunto nesse setor, gerando dor. Às vezes não necessariamente por mecanismos traumáticos, mas por processos de repetição de atividade, de esforços, de pequenas atividades não traumáticas e também gerar o processo inflamatório e, portanto dor na região. Como, por exemplo, uma coisa que é bem típica e que não é necessariamente traumática são as tendinites do extensor ulnar do carpo, que é um tendão que cruza justamente este setor aqui e ele vai estabilizar o movimento de rotação e quando você tem uma inflamação, quando você tem um processo irritativo nela, vai causar bastante desconforto nesse setor.

Grosseiramente podemos falar que você terá as dores da borda ulnar causadas muitas vezes por acidentes, por traumas, pancadas e você tem do outro lado as dores causadas por lesões tendinosas, ou seja, por tendinite, por irritações, ou até por processo degenerativo que também acometem a região.

Existe uma terceira via que também causa dores na região ulnar, que são as sequelas de lesões antigas, que causam deformidade na região, às vezes por características também próprias do corpo, existe uma desigualdade em que o tamanhos dos ossinhos dos do rádio da ulna, podendo causar impactos na região do punho e também acaba causando dor.

Como é que identificamos o problema?

Geralmente através de alguns exames como:

Pode ser suficiente, ou pode nos dar indícios suficientes para o que queremos saber. Obviamente tudo vai passar por uma avaliação clínica cuidadosa, porque essa é uma região de bastante dificuldade no acesso, às vezes você vai precisar complementar com um desses exames que eu citei.

Esse vídeo é bem geral, sobre a dor Ulnar do Punho. Se você tem alguma dúvida, uma questão deixe aqui nos comentários.

Hoje nós vamos responder uma dúvida de um inscrito aqui no canal, que é sobre a Carpectomia Proximal. O que é carpectomia proximal?

O que é o Carpo?

Primeiro vamos falar o que é o carpo.

O carpo, os ossos do carpo, é a comunicação entre o antebraço e os metacarpianos, que são os ossinhos que estão na sequência, então nós temos aqui no rádio e a ulna, que são os componentes do antebraço, e na articulação acima nós temos o escafoide, o semilunar, o piramidal e na fileira de cima nós temos o trapézio, trapezoide, capitato e hamato.

Os ossinhos do carpo fazem essa ponte entre o antebraço e a mão e é basicamente o centro de movimento do nosso punho; tudo que nós conseguimos fazer de flexão, extensão e deslocamento laterais nós estamos contando com um bom funcionamento desses ossos, para que isso aconteça com harmonia, para que aconteça sem nenhum tipo de solavanco, sem nenhum tipo de atrito.

Para que serve a Carpectomia?

E é justamente aí que entra o papel da carpectomia.

Quando você tem alguma doença, algum problema que atrapalha o movimento natural dos punhos, uma das opções de correção pode ser a carpectomia proximal.

O que é carpectomia proximal?

Grosseiramente nós removemos os três ossinhos da fileira mais próxima do antebraço, que são o escafoide, o semilunar e o piramidal. Fazendo com que o ossinho do capitato faça a articulação com o rádio.

Nós removemos os três ossinhos que podem estar danificados, ou com desgaste, ou com algum problema, por exemplo, de necrose. E você remove esses ossos, fazendo com que o capitato cumpra o papel da articulação.

Quais as consequências da Carpectomia Proximal?

Lógico que quando esse tipo de procedimento é feito, não se espera que movimento seja retomado com a sua plenitude, ele vai ter uma perda de amplitude de movimento e vai ter também uma perda de potência, ou seja terá prejuízo no sentido de limitação de mobilidade, nós temos mais ou menos e torno de preservação de 40-50% do movimento do punho, então as vezes ficará mais ou menos com 30 a 45 graus de flexão e extensão, além de ter uma perda de força na objetiva do punho, da mão, por causa da manipulação que é feita da cirurgia. Quando bem indicada é uma cirurgia que tem excelentes resultados. O paciente deixa de ter dor, melhora a mobilidade.

É uma cirurgia agressiva, mas que tem resultados bastante interessantes. A aplicação dela se da em uma série de patologias, uma série de doenças que podem entrar no hall e podemos discutir em um próximo vídeo!

O que achou do conteúdo? Deixe seu comentário!
Até a próxima!

O que é a Doença de Preiser?

Resumidamente o que é o preiser? Nós temos na mão, no punho, aliás, alguns ossinhos e o escafoide é um ossinho primordial para o movimento do punho, para que a gente consiga fazer os movimentos de flexo-extensão, deslocamento lateral. E essa é uma peça fundamental.

Causas da Doença de Preiser

A doença de preiser, acontece que existe uma necrose avascular desse ossinho que é o escafoide. E o que é uma necrose avascular? Grosseiramente falando, é uma falta de fluxo sanguíneo para esse ossinho.

Então o que acontece é uma interrupção do fluxo por motivos que ainda não são muito claros, e com essa falta de fluxo sanguíneo, o osso literalmente vai morrendo, vai deixando de ter condições, vai deixando de ter vitalidade e quando ele perde essa condição de vitalidade, ele começa a causar dor. Porque vai atrapalhar justamente a harmonia do movimento do punho.

Quais os sintomas da Doença de Preiser?

Então grosseiramente quando o paciente que tem a doença de preiser, terá dor no punho inespecífica e geralmente essa característica primordial. Não tem relação com nenhum acidente prévio, não tem relação com nenhum trauma. Geralmente é uma é uma dor no punho que acontece sem nenhuma causa específica.

Qual o tratamento da Doença de Preiser?

A doença, por ser muito rara, por ter tão poucos casos acaba tendo uma literatura muito fraca, acaba tendo uma o curso de tratamento muito inespecífico, alguns acreditam que tratamento mais conservador, tratando apenas a dor, pode ser suficiente para resolver o assunto em cerca de 20% dos casos. Existem aqueles que acreditam que deve ser feita a colocação de enxerto vascularizado, ou seja, você vai colocar um pedacinho de osso com uma circulação de segue própria para refazer a estrutura do escafoide. Tem aqueles que vão falar para gente fazer só a remoção dos ossinhos na primeira fileira, que é a carpectomia proximal, e até outros casos fazer a fusão punho como método para o tratamento. Então o que se discute é caso a caso, como é muito raro nós não temos um embasamento muito claro do que deve ser feito e o principal, infelizmente, ainda não sabemos a causa efetiva deste problema.

Deixe seu comentário e compartilhe nas redes sociais!

Até a próxima!

Dr. Fernando Moya
Graduado em Medicina pela FMUSP, especializei-me em Cirurgia de Mão e Microcirurgia também no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Dr Fernando Moya CRM 112.046
Ortopedista Especializado em Cirurgia de Mão
Av. República do Líbano, 1008
Ibirapuera – São Paulo
CEP 04502-001
R. Cardoso de Almeida 1051
Perdizes – São Paulo
CEP 05013-001
Siga nas Redes
Última atualização: 01/11/2023 às 16:28

Atenção: O site fernandomoya.com.br/ apresenta informações de qualidade sobre ortopedia, traumatologia e cirurgia de mão, para orientação de todos. Porém não substitui uma avaliação completa e diagnóstico adequados em consulta médica.

Dr. Fernando Moya Ortopedista de Cirurgia de Mão | CRM: 112.046/SP | RQE 103665 - Ortopedia e Traumatologia

Direitos reservados 2023 | Desenvolvido por Surya Marketing Médico