A hipermobilidade articular é uma condição em que as articulações são mais flexíveis do que o normal, podendo ser uma característica individual ou estar relacionada a doenças subjacentes.

Neste post, explicaremos as características da hipermobilidade articular e os cuidados ao investigar. Confira!

• Dedo em martelo: Clique aqui e entenda quais as causas e como tratar

O que é a hipermobilidade articular?

A hipermobilidade articular são as articulações que são mais móveis do que o que a gente observa na população em geral. Essa característica pode ser individual do paciente ou pode ser secundária a algumas doenças de base. 

Isso não é exatamente um problema, mas sim, uma característica (do ponto de vista prático) das questões congênitas e da formação individual. Obviamente que se isso tem uma correlação com outros problemas, como Ehlers-Danlos ou outras doenças do colágeno, aí é uma coisa que deve ser tratada com a sua especificidade.

Mas em geral, as pessoas que têm uma hipermobilidade acabam tendo, obviamente, uma maior permissividade articular, que em último estágio na verdade favorece algumas coisas que podem parecer outros problemas.

Diagnóstico

Há uma necessidade de um olhar atento a alguns tipos de pacientes que podem trazer alguma confusão em relação a alguns diagnósticos.

Um exemplo, que não é incomum, é de um paciente que apresenta às vezes com uma lesão do tendão extensor final, que a gente chama de dedo em martelo. O dedo em martelo, em tese, você vai ter uma deformidade em flexão do dedo, e a depender da cronicidade dessa lesão, você pode ter uma deformidade secundária provocada na articulação abaixo, que fica uma espécie de uma barriguinha.

Agora, se o paciente já tem uma hipermobilidade articular, a própria lesão inicial pode provocar uma acentuação dessa articulação, e portanto, se você não estiver atento ou se de repente você não comparar a lesão com a sua mão que não se machucou, você pode achar um problema mais sério do que ele realmente é.

Então, o detalhe que a gente discute em relação à hipermobilidade é sempre em relação a essas lesões tendinosas, essas lesões que às vezes podem ser mais simples e que às vezes a apresentação clínica fica uma coisa mais puxada para uma coisa mais grave. 

Uma dica para quem está em duvida, é comparar com o lado que teoricamente não se machucou, para ver se existe uma diferença muito discrepante entre ambos os dedos, para então prestar mais atenção e procurar um atendimento se caso houver essa deformidade acentuada, ou realmente se for uma coisa que é natural, uma coisa que é própria dele, meio que aceitar que é isso aí.

Conclusão

Então, a hipermobilidade ligamentar na verdade não é um problema, é uma característica e que a gente só deve ficar prestando atenção realmente em casos específicos, em alguns tipos de lesão onde essa hipermobilidade pode aparentar uma lesão mais grave, mas sempre a gente tem que ser bem atento e prestar muita atenção, principalmente no lado não machucado.

• Clique aqui e entenda as causas e os sintomas de rizartrose

Os tumores nas mãos são caracterizados por qualquer aumento de volume na região. Existem diferentes tipos e características, como os tumores de células gigantes, os cistos sinoviais e os cistos epidérmicos.

No post de hoje falaremos sobre os tumores de mão, destacando a distinção entre malignos e benignos, bem como os tratamentos específicos para cada tipo. Acompanhe!

• Entenda mais sobre o Tratamento do Cisto Sinovial, clicando aqui!

Principais Casos

Os tumores malignos referem-se a qualquer aumento de volume na região da mão, representando aproximadamente 5% dos casos, os outros 95% são caracterizados por alterações benignas ou consideradas "falsos tumores". 

Dentro das ocorrências malignas, é possível encontrar tumores de células gigantes ósseas ou lesões musculares, embora esses sejam casos raros e pouco comuns no cotidiano.

Em contrapartida, os tumores benignos mais frequentes são os cistos sinoviais e os cistos epidérmicos, que são processos naturais do corpo e não envolvem a replicação celular desordenada típica dos tumores.

Tumores Benignos e Falsos Tumores

No que diz respeito aos tumores benignos e falsos tumores, como os cistos sinoviais e epidérmicos, eles podem causar algum desconforto local, mas não devem ser confundidos com tumorações malignas ou câncer. É importante observar características como crescimento rápido, irregularidades e dor ao suspeitar de lesões malignas.

Ainda assim, a presença desses casos é pouco frequente, especialmente em centros especializados, onde há uma maior incidência. 

O tratamento varia de acordo com o tipo de tumor, sua localização e o desconforto do paciente, cada um requer um tratamento específico.

Tumores de Células Gigantes

Outros tumores comuns na mão são os tumores de células gigantes, que não estão relacionados aos ossos e se enquadram na categoria benigna. Esses tumores geralmente estão associados à bainha dos tendões flexores, formando uma espécie de capa que os envolve e nutre. Embora sejam benignos, esses tumores têm um crescimento agressivo e contínuo, quando diagnosticados, a remoção cirúrgica é indicada.

Embora não sejam graves, é importante agir precocemente para facilitar a cirurgia e obter um retorno funcional satisfatório. Em casos graves e extensos, podem surgir complicações, mas isso é raro.

Lipomas

Outros tipos de tumores frequentes na mão são os lipomas, pequenas formações encapsuladas de gordura. Embora não costumam causar dor ou desconforto significativo, podem ser removidos caso incomodem ou afetem o paciente. Há também outras formações, como o hemangioma, um crescimento de pequenos vasos sanguíneos na região da mão, que pode causar desconforto e dor. 

Tumor Glômico 

O tumor glômico é outro exemplo de tumor vascular, bastante incômodo e doloroso, principalmente próximo à unha. Geralmente, é necessária cirurgia para removê-lo e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Encondroma

Quando se trata de tumores ósseos, o encondroma é o mais comum. Trata-se de uma lesão intraóssea benigna que requer acompanhamento e, em alguns casos cirurgia se houver grandes danos internos ao osso. Essas lesões fragilizam as paredes ósseas, podendo resultar em fraturas mesmo sem grande impacto externo. Portanto, essa lesão às vezes requer intervenção cirúrgica, assim como os cistos ósseos. 

• Clique aqui e saiba mais sobre os Tipos de Tumores na Mão!

Caso ainda haja alguma dúvida ou questão, é importante procurar atendimento médico especializado. Se você notou algum nódulo, é fundamental procurar assistência profissional, para realizar avaliação e obter orientações adequadas.

A rizartrose é uma forma de artrose que afeta a articulação da base do polegar, causando dor e dificuldade de movimento. Embora seja comum em pessoas mais velhas, também pode ocorrer devido a traumas anteriores.

Neste post, falaremos sobre a dor na base do polegar, explorando a possibilidade de rizartrose como uma das causas, além de outras condições e opções de tratamento. Acompanhe!

• O que é Luxação de Dedo? Clique aqui e saiba mais!

Importância do Diagnóstico 

Surgiu uma pergunta no canal em relação a se todas as dores na região do polegar são  causadas pela rizartrose. É importante ressaltar que, dependendo da faixa etária e do tipo de dor experimentado pelo paciente, pode-se tratar de rizartrose, porém nem sempre o paciente apresenta as características típicas dessa condição, o que leva a considerar outros possíveis diagnósticos.

O que é Rizartrose? 

A rizartrose é a forma de artrose que afeta a base do polegar, causando dor e dificuldade de movimento, especialmente durante atividades manuais que envolvem o movimento da pinça, dependendo do estágio em que se encontra, pode ser bastante limitante.

Sintomas

Inicialmente, a pessoa pode sentir dor localizada, inchaço e desconforto nessa região, à medida que a doença avança e a degeneração articular se intensifica, podem ocorrer deformidades e uma maior perda de mobilidade e força.

A rizartrose está geralmente relacionada ao envelhecimento e à degeneração natural das articulações. Em particular, é uma articulação que sofre uma degradação mais intensa em mulheres. No entanto, também existem casos em que a rizartrose é secundária a traumas anteriores, como fraturas e lesões articulares mal tratadas, que podem evoluir para o desgaste articular característico da rizartrose.

Tratamentos para a Rizartrose 

Quanto ao tratamento da rizartrose, identificamos dois grandes grupos. O primeiro é o tratamento conservador, que se baseia na reabilitação, proteção e uso de medicamentos orais. O segundo grupo envolve a aplicação de técnicas cirúrgicas para corrigir a lesão, aliviando o desconforto e a dor. Ambos os tratamentos apresentam vantagens e desvantagens, e a escolha depende de cada caso e das preferências do paciente.

Possíveis causas para dor na base do Polegar

Outra causa comum de dor na base do polegar, principalmente em pessoas mais jovens sem rizartrose, é a sinovite. A sinovite ocorre devido ao sobrecarregamento das articulações causado por movimentos repetitivos, como o uso excessivo de celulares e dispositivos eletrônicos. Nesses casos, trata-se de uma inflamação na articulação que geralmente não induz ou causa alterações degenerativas.

Em teoria, é um processo reversível e, por meio de tratamentos como reabilitação, proteção e medicamentos, é possível obter uma regressão dos sintomas, sem que sejam necessariamente permanentes.

Além disso, devemos considerar outras possibilidades, como fraturas e lesões na região do carpo, incluindo fraturas do trapézio ou do escafóide, que são ossos localizados logo abaixo do metacarpiano e do próprio trapézio. Qualquer lesão maltratada nessas regiões pode causar dor na base do polegar. 

• Saiba mais sobre os possíveis tratamentos para Luxação de Dedo, clicando aqui!

Cada caso deve ser avaliado individualmente para determinar a melhor abordagem, seja um tratamento cirúrgico viável ou um tratamento mais focado na reabilitação. Esse é um panorama geral das possíveis causas de dor na base do polegar. 

A luxação de dedos é uma lesão grave caracterizada pelo deslocamento da articulação e a ruptura dos ligamentos, requerendo tratamento médico imediato e cuidados específicos para recuperação adequada.

Neste post, vamos falar sobre a luxação de dedos, suas características, tratamento e a importância de buscar atendimento médico adequado. Acompanhe!

• Entenda as diferenças entre Luxação, Contusão e Entorse, clicando aqui!

Como acontece a Luxação?  

A luxação de dedos é uma condição que envolve o deslocamento da articulação e a ruptura dos ligamentos. Trata-se de uma lesão séria que requer atendimento médico urgente. É importante evitar a manipulação da articulação afetada no momento do ocorrido, pois certas manobras podem agravar a situação.

Avaliação da Lesão 

Para avaliar a extensão da lesão e verificar se há fraturas associadas, é comum realizar radiografias durante a avaliação inicial. Após confirmar o diagnóstico de luxação, é crucial determinar a estabilidade da articulação, a estabilidade refere-se à capacidade da articulação de se movimentar sem sair do lugar durante os movimentos. 

Em casos de luxações instáveis, pode ser necessário um tratamento adicional, como procedimentos cirúrgicos, para restaurar a função e evitar complicações. Por outro lado, se a articulação permanecer estável após a redução, o tratamento com imobilização é altamente recomendado.

Tratamentos e Recuperação 

Atualmente, busca-se realizar tratamentos mais eficientes e breves para evitar rigidez e dificuldades na recuperação. Geralmente, recomenda-se imobilizar a articulação afetada por aproximadamente três a quatro semanas.

É fundamental ter em mente que a recuperação completa de uma luxação pode demandar vários meses. Durante esse processo, paciência e cuidados adequados são essenciais. 

• Saiba como tratar a Luxação de Dedo e suas causas, clicando aqui!

Em caso de dúvidas, é aconselhável procurar um especialista para obter orientações precisas e esclarecer quaisquer questões relacionadas ao tratamento e recuperação da luxação de dedos.

A lesão do ligamento ulnar do polegar é uma lesão traumática que ocorre na parte interna do polegar,  impossibilitando o paciente de realizar o movimento da pinça, sendo necessária a realização de procedimentos cirúrgicos. 

Neste post, falaremos sobre a lesão de stener, suas causas e os tratamentos indicados a partir de sua gravidade. Acompanhe!

• Saiba mais sobre a Lesão do Esquiador, clicando aqui!

O que é a Lesão de Stener 

A lesão de stener é a lesão do ligamento colateral ulnar do polegar, ocorre na parte interna do polegar e tem extrema importância para a estabilização do movimento de pinça e grande parte de nossas tarefas necessitam da realização deste movimento para serem executadas. 

Quando se tem a lesão deste ligamento, acabamos sendo bastante exigentes, já que este ligamento é fundamental para diversas funções do nosso dia a dia. 

Aponeurose do Adutor

Além da lesão colateral ulnar do polegar, a lesão de stener também apresenta uma interposição, pois entre as duas partes da lesão do ligamento, um tecido acaba adentrando o intervalo, que é  a aponeurose do adutor, uma camada de tecido presente nesta região, impedindo que a cicatrização entre as partes rompidas aconteça. Então, isso faz com que a possibilidade de cicatrização natural do paciente não se conclua, já que há uma interposição.

O porquê de Lesão do Esquiador

O nome “Lesão do Esquiador” se dá por conta do tipo de trauma que o esquiador está sujeito. É muito comum quando alguém utiliza os Sticks, a partir do impacto do bastão ao movimento de segurá-lo, levando o polegar para trás e para o lado, é quando há a maior chance de ruptura deste ligamento colateral.

Seja com Stick, esquiando ou em uma queda onde tem um apoio sobre o polegar, dependendo da direção do trauma e sua intensidade, é possível que se desenvolvam lesões.

Como funciona o Tratamento

Como nessas lesões, o tecido é impossibilitado de realizar sua cicatrização natural, normalmente as indicações são o tratamento cirúrgico. As opções cirúrgicas envolvem um reparo do ligamento através de uma colocação de parafuso chamada de âncoras que abraçam o ligamento, fazendo uma sutura, ás vezes são feitos reforços com enxerto, porém isso varia conforme o grau da lesão.

Em alguns casos, podem ser necessários processos adicionais além do ancoramento do ligamento, uma cirurgia que possui resultados favoráveis, onde grande parte dos pacientes recuperam uma boa rigidez, uma boa firmeza em relação ao movimento de pinça. 

• O que é a Lesão Ligamentar do Polegar, saiba mais clicando aqui!

Se gostou do nosso conteúdo compartilhe com seus amigos e caso surjam mais dúvidas, deixe seu comentário ou entre em contato pelas redes sociais. 

A carpectomia proximal é um procedimento cirúrgico onde ocorre a remoção dos ossos da primeira fileira do punho, permitindo a comunicação entre o capitato na fossa do semilunar. 

Neste post, falaremos sobre a função da carpectomia da fileira proximal, além de outros procedimentos utilizados para tratar lesões no punho. Acompanhe!

• Entenda mais sobre a Carpectomia Proximal, clicando aqui!

Como funciona o procedimento? 

A carpectomia da fileira proximal é um procedimento cirúrgico destinado para alguns tipos de lesão no punho, principalmente para as lesões onde ocorre degeneração, um desgaste em setores específicos do punho. A cirurgia acaba sendo uma opção de tratamento menos agressiva, promovendo maiores benefícios como alívio das dores e permitindo a mobilidade do punho. 

Ao observarmos o rádio e a ulna, que são os ossos do antebraço, logo na sequência é visto a primeira fileira, chamada de proximal, onde estão localizados o escafóide, semilunar e o piramidal. Portanto, a carpectomia da fileira proximal se trata da remoção dos ossos que compõem a primeira fileira de ossinhos do punho, ou seja, uma vez removidos esses três, o que resta será a articulação, mantida após a cirurgia permitindo a comunicação entre o capitato na fossa do semilunar.

Pós Carpectomia Proximal

Este procedimento é muito utilizado para o tratamento de dores e processos artrósicos do punho, podendo ser substituído muitas vezes por procedimentos como artrodeses parciais punho. Com a carpectomia proximal, há uma perspectiva de persistência de movimento, porém devido a essas alterações, não é possível garantir uma mobilidade plena, o paciente terá uma expectativa em torno de 30 a 45 graus de flexão e extensão. 

Casos malsucedidos 

Em casos malsucedidos da carpectomia proximal, ainda há a possibilidade de um último recurso que seria a fusão completa do punho, porém o paciente terá uma limitação intensa, que no caso seria a perda do deslocamento lateral, mas esse procedimento dependerá do grau e dos sintomas apresentados.

• Tratamento de Fraturas no Escafoide, clique aqui e saiba mais!

Se você gostou desse conteúdo continue nos acompanhando e compartilhe com os seus amigos, caso tenha alguma dúvida deixe nos comentários ou entre em contato pelas redes sociais

A fibromatose palmar se apresenta a partir de pequenas nodulações que podem atrapalhar o paciente na realização de algumas atividades cotidianas, como colocar a mão no bolso ou simplesmente esticar o dedo. 

Neste post, falaremos sobre a Moléstia de Dupuytren, suas causas, evidências que auxiliam no diagnóstico e os tratamentos indicados para este distúrbio. Acompanhe!

• Saiba mais sobre os tratamentos para a Fibromatose Palmar, clicando aqui!

O que é a Moléstia de Dupuytren? 

A moléstia de Dupuytren ou a fibromatose palmar é um distúrbio que acomete uma parte da população, tendo maior incidência na população branca de origem caucasiana. Possui uma forte relação com a questão congênita, porém existem muitos casos que aparecem esporadicamente essas lesões e muitas vezes também podem ter associação com alguns tipos de tratamento e alguns hábitos que os pacientes podem ter.

O que temos mais comumente, são as associações com alguns tratamentos para diabetes, alguns tratamentos para epilepsia e também existe algum grau de associação com alguns hábitos, por exemplo com o alcoolismo, que pode ser um fator desenvolvedor e que auxilia no disparo do processo de formação da fibromatose. 

Diagnóstico 

As principais evidências clínicas da fibromatose palmar, se apresentam num primeiro momento de uma forma nodular, mais sutil, com o tempo ela vai podendo formar uma certa ponte entre essas pequenas nodulações. Isso dificulta muito na rotina durante o dia a dia, como colocar a mão no bolso ou simplesmente esticar a mão para pegar algum objeto, ou seja, acaba atrapalhando a dinâmica de funcionamento da mão. 

Caso não seja tratada, o paciente pode chegar em estágios mais avançados da fibromatose palmar, onde é formada uma flexão mais exagerada da falange e como essas deformidades são bastante rígidas, pode acabar limitando cada vez mais a realização de tarefas. Os três dedos mais comuns de se submeterem a esse distúrbio são o polegar, médio e anelar.

Causas e Tratamentos 

A Moléstia de Dupuytren tem suas causas envolvidas com componentes genéticos e alguns componentes comportamentais, há alguns tratamentos de doenças que podem desenvolver esse tipo de situação, mas tem casos em que são “espontâneos” e não possui nenhuma relação com essas alternativas.

O tratamento deste problema normalmente vai ser a observação, a não ser que esteja em casos mais avançados, onde é aplicado a monitoração e uma sequência de atendimentos e nos casos em que o paciente tem uma deformidade mais avançada, existe a possibilidade de uma conduta cirúrgica, onde será realizada a remoção desse tecido, permitindo a volta da mobilidade. É uma cirurgia delicada, que envolve uma série de cuidados, mas cujos resultados são bastante satisfatórios. 

• Fibromatose Palmar: Cirurgias, saiba mais clicando aqui!

Se você gostou do conteúdo, não deixe de compartilhá-lo com seus amigos e nos siga em nossas redes sociais para mais informações sobre o conteúdo.

A fratura do quinto metacarpo, também conhecida como fratura do boxer, é muito comum no ambiente dos esportes, já que ela está diretamente ligada ao movimento realizado para dar um soco.

Neste post, falaremos sobre como ocorre essa fratura e quais os tipos de tratamento podem ser aplicados a partir da intensidade do deslocamento. Acompanhe!

• Saiba mais sobre Lesões no Metacarpo, clicando aqui!

O que é a Fratura do Boxer? 

A Fratura do Boxer recebe essa nomenclatura por ter uma correlação direta com o impacto no sentido de soco; seja no esporte ou no  dia a dia. Essa fratura clássica também é chamada de fratura do quinto metacarpiano, a região mais próxima do quinto dedo. 

É uma fratura relativamente comum, causada pela força no impacto axial da cabeça do quinto metacarpo, fazendo com que ele se desloque para baixo. Durante o exame de radiografia, quando o paciente apresenta essas características nessa região, a ortopedia pode concluir que houve essa fratura.

Casos e Tratamentos

As opções de tratamento estão diretamente atreladas ao quão deslocada essa fratura está, ou seja, quanto mais e maior a angulação desta fratura, maior a probabilidade desta requerer algum tipo de procedimento. Esses procedimentos podem ser cirúrgicos ou muitas vezes utiliza-se as manobras chamadas de redução, onde é possível reposicionar essa fratura, aplicando uma imobilização no local, o que pode ser suficiente para a resolução de grande parte dessas fraturas. 

Existem consensos que a partir de uma determinada angulação, a partir de 45 a 50 graus, há a perspectiva de que essa fratura muitas vezes se torna mais instável, ou seja, as manobras de redução não trarão um resultado positivo para sua resolução, e nesses casos o processo cirúrgico é o mais indicado. 

Para a identificação de um melhor diagnóstico, é dada pelo exame de radiografia, onde é possível analisar a intensidade do deslocamento da fratura. 

• Tratamentos para Fratura Exposta no Metacarpo da Mão. Qual o tratamento adequado?

Portanto, se você obteve desse impacto na mão e ele evoluiu com alguma deformidade,  dor persistente, etc, não deixe de procurar o pronto-socorro, podendo assim fazer uma avaliação adequada e definir o melhor método de tratamento para sua lesão. 

A fibrocartilagem triangular é a estrutura responsável pelo movimento de rotação no punho. Quando ocorrem lesões nessa região, ficamos impossibilitados de realizar alguns movimentos cotidianos sem que haja algum incômodo. 

Neste post,iremos explicar sobre a função da fibrocartilagem triangular, os tipos de lesões recorrentes nessa região e os tipos de tratamentos indicados para essas situações. Acompanhe!

• Saiba mais sobre as Lesões da Fibrocartilagem Triangular, clicando aqui!

Função da Fibrocartilagem Triangular

A fibrocartilagem triangular é um ligamento que está localizado na região ulnar do punho, que é a comunicação entre o rádio, a ulna e os ossos do carpo e graças a estabilidade e integridade desses ligamentos, que nos é permitido a realização do movimento de rotação com o punho.

Sintomas e Exames Indicados

Portanto, quando ocorre uma lesão nesta região, primariamente será causada uma dor, principalmente na execução do movimento de rotação e muitas vezes em coisas do cotidiano, como segurar um prato, abrir uma maçaneta, irá  produzir uma dor originada justamente na parte ligamentar. 

Nesses casos, onde há a lesão da fibrocartilagem triangular, é necessário que sejam realizados exames, como a ressonância que costuma ser o exame de escolha para identificar essa situação. 

Tipos de Tratamentos 

Existem uma série de possibilidades e tipos de lesões diferentes e cada uma delas terá uma estratégia de tratamento diferente, muitas vezes essas lesões vão requerer um tratamento mais conservador, baseado em fisioterapia, reabilitação e acupuntura, do que especificamente um tratamento cirúrgico. 

Nos casos cirúrgicos, a maior parte dessas lesões vão ser tratadas através da metodologia da artroscopia de punho, aquela técnica em que a partir de pequenas incisões, pequenos portais acessam a articulação e corrigem as lesões, conforme a necessidade.

• Saiba mais sobre Artroscopia de Punho, clicando aqui!

Se você gostou desse conteúdo, e quer saber mais sobre fibrocartilagem triangular, continue nos acompanhando e compartilhe com os seus amigos.

O cisto sinovial, é como uma bolsa que tem líquido sinovial em seu interior. O seu tratamento pode ser feito de 3 formas diferentes, incluindo tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos.

Neste post, iremos explicar como são feitos esses 3 tipos de tratamento e como são as suas recuperações. Acompanhe!

• O que pode causar o cisto sinovial? Clique aqui e entenda!

Formas de tratar o Cisto Sinovial

Basicamente, nós temos 3 formas de lidar com o cisto sinovial. A primeira delas pode ser feita através do monitoramento e tratamento da dor, não atuando sobre o cisto propriamente dito. Já as outras duas alternativas de tratamento, atuam efetivamente sobre o cisto sinovial, que são a punção e o tratamento cirúrgico, dois procedimentos que iremos explicar mais a fundo.

Punção

A punção do cisto é um procedimento mais simples, que é feita com anestesia local, fazendo um botãozinho na região onde o cisto se encontra, e através de uma outra agulha, um pouco mais calibrosa, é feita a aspiração do conteúdo do cisto.

Vale lembrar, que o cisto é como uma bolsa com líquido sinovial no seu interior, então, essa punção tem a função de esvaziar esse cisto, e é esperado que o corpo faça o restante do trabalho, que é absorver essa cápsula onde estava contido o líquido.

Além disso, esse é um procedimento ambulatorial, ou seja, não é preciso ir em um centro cirúrgico, e nem é preciso de uma coisa mais especializada para fazer, no próprio ambiente de ambulatório ou de consultório você consegue realizar esse procedimento, que é rápido, não costuma ser tão doloroso, e que permite que você volte a rotina o mais rápido possível.

Pós procedimento

Após o procedimento, é comum o paciente sentir um pouco de desconforto ou um pouco de dor durante um ou dois dias, isso varia um pouco de pessoa para pessoa, mas não costuma ser nada muito além disso.

Esse é um tratamento que tem uma recuperação mais rápida, então, o paciente praticamente não se ausenta das suas tarefas do dia a dia.

Tratamento Cirúrgico

As alternativas cirúrgicas, geralmente implicam em um ambiente hospitalar, pois é um procedimento que envolve corte e um prazo de recuperação no pós operatório, então, invariavelmente após o processo cirúrgico, há a necessidade de algum resguardo e alguns precauções, como evitar algumas tarefas, principalmente aquelas que exijam mais resistência e mais vigor.

Para a maioria dos pacientes, a gente sugere a restrição de algumas atividades durante em média de 7 a 10 dias, dependendo do tamanho da lesão e da localização, então, tudo isso entra nessa discussão para poder definir mais ou menos esse período de limitação inicial.

Tempo de recuperação

A grande maioria dos pacientes, com entorno de 2 a 3 semanas, a gente tenta liberar para fazer o máximo de atividade possíveis, mas, é claro que sempre vão ter aqueles pacientes que um pouquinho antes vão ficar melhores, assim como infelizmente, também tem pacientes que às vezes vão demorar mais 4,5 ou 6 semanas para se recuperar, e isso é algo que varia de pessoa para pessoa.

• Clique aqui e saiba mais sobre os tipos de cirurgia do Cisto Sinovial

Se você gostou desse conteúdo, e quer saber mais sobre cirurgia de mão, continue nos acompanhando.